sexta-feira, 29 de junho de 2012

Com Renovação, Centro Adventista de Estudos deve Expandir a Capacidade de Investigação da Igreja


Historiadores adventistas do sétimo dia dizem que uma recente reforma das instalações de pesquisa da Igreja sinaliza um novo compromisso para aprofundar a compreensão histórica da identidade adventista e história da denominação pelos membros.

O Escritório de Arquivos, Estatística e Pesquisa (sigla em inglês ASTR), da Igreja, abriu um novo centro de pesquisa na sede mundial da Igreja Adventista na semana passada, com uma reconfiguração do espaço existente, que permite que o escritório acomode quatro vezes mais pesquisadores externos do que antes.


O historiador adventista David Trim identifica uma foto rara de uma reunião administrativa da Igreja em época remota para o exame dos atuais funcionários denominacionais. Eles estavam visitando o centro de pesquisa recém-expandido na sede mundial da Igreja Adventista em 5 de junho, momentos antes de sua reabertura oficial. [fotos: Ansel Oliver]


Estantes de alta densidade acomodam publicações e periódicos, enquanto fotos históricas raras decoram as paredes. Mais fotos, vídeos e fitas cassetes -- juntamente com 1.700 metros lineares de documentos da denominação -- são armazenados num cofre das proximidades com temperatura controlada. O centro também inclui um computador, em que pesquisadores visitantes podem acessar os extensos arquivos online do escritório.


O lançamento oficial em 5 de junho atraiu oficiais de topo da Igreja para o departamento, quando visitaram as novas instalações e assistiram a uma breve cerimônia.

"Um dos meus objetivos é incentivar mais pessoas a pesquisar a nossa história, porque acredito que, como Ellen White diz: "Nada temos a temer do futuro, exceto se nós esquecermos da forma como o Senhor nos tem guiado, e aos Seus ensinamentos, em nossa história passada", disse o diretor do ASTR, David Trim, acentuando que as pessoas costumam deixar de fora a menção a "ensinamentos" da co-fundadora da Igreja. "'A forma como o Senhor nos tem guiado" é fácil de lembrar, mas 'ensinamentos' requer, penso eu, algum tipo de análise e estudo", aduziu Trim.


O presidente mundial da Igreja Adventista, Ted N. C. Wilson, também falou durante o lançamento, traçando paralelos entre a pesquisa feita aqui na Terra e os registros que Deus está mantendo. O livro de Apocalipse, do Novo Testamento, disse ele, indica que o livro dos registros no céu vai ficar como eterno testemunho da justiça e misericórdia de Deus.


Da mesma forma, sugeriu Wilson, o centro de pesquisa "não só fornecerá às pessoas um relato histórico e compreensão exata do passado, mas também vai ser realmente um centro de impulso espiritual".


"Esperemos que as pessoas vão ver como Deus nos dirigiu no passado, como ele nos conduzirá no futuro, e como os Seus ensinamentos contribuíram para o florescimento de Sua obra, apesar dos desafios e dificuldades que enfrentamos", disse Wilson.


Ele também observou que as instalações expandidas refletem a "ênfase acrescentada" da Igreja ultimamente em pesquisa. No ano passado, funcionários de topo da Igreja votaram estabelecer um orçamento permanente para pesquisa adventista visando a informar o plano estratégico da igreja. Também revisaram o nome do antigo Escritório de Arquivos e Estatísticas para incluir menção de seu novo componente de pesquisa.


Trim apresenta a Ted N. C. Wilson uma foto histórica de significado pessoal para o líder mundial da Igreja, a fim de comemorar a inauguração. Parentes de Wilson estão entre os adventistas graduados no Seminário Teológico posando em foto de 1944.


O escritório tem trabalhado para restaurar inúmeras fotografias históricas, uma vez escondidas em gavetas, onde se racharam e amarelaram. Agora tratadas, montadas e postas em molduras, as fotos ornamentam as paredes do centro de pesquisa.


Por ocasião do lançamento, a equipe da ASTR também exibiu um projetor de slides antigo, de vidro, semelhante aos modelos usados por muitos evangelistas adventistas no passado, Trim explicou.


Entre fotos de historiadores adventistas notáveis em exposição está uma antiga fotografia a cores do ex-missionário para a Índia e ex-presidente mundial da Igreja, W. A. Spicer, que deu nome ao Colégio Spicer Memorial College, na Índia, de propriedade denominacional. "É bom ter uma fotografia a cores de um dos nossos pioneiros e lembrar que foram pessoas reais e integrais, que não viviam em preto e branco ou sépia", Trim disse.

Outra foto mostra uma reunião de 1958 da Comissão Executiva da Igreja a nível mundial.


"Como um visitante observou, não há nem mulheres, nem qualquer outra pessoa além de brancos, portanto, em alguns aspectos, a Igreja mudou", comentou Trim. Ele acrescentou que a reunião de líderes adventistas de todo o mundo em torno de uma mesa numa sala simples é significativa, quando muitos líderes de outras denominações provavelmente teriam se reunido em "cômodos luxuosos e bem equipados".

"Acho que isso diz muito sobre a Igreja Adventista do Sétimo Dia", comentou ele.

Ao continuar a crescer a denominação, agora com 17 milhões de membros, por todo o mundo, Trim, disse que espera que o centro de pesquisa ajude a firmar as praxes e orientar a tomada de decisão da Igreja. "Estamos muito interessados em que os arquivos, estatísticas e pesquisas não só guardem as coisas, mas também contribuam para a missão mais ampla da Igreja, especialmente para ajudar as pessoas [na sede denominacional mundial] ao estabelecerem praxes e estratégias", disse ele.

A expansão das instalações de pesquisa é "um sinal da nossa determinação de emprestar alguma riqueza para o nosso próprio entendimento do que estamos fazendo", concluiu Trim.


Fonte: ANN

A Função da Teologia na Igreja

Este artigo, na verdade, constitui antes uma reunião de idéias esparsas, sem nenhuma pretensão de ser um trabalho científico rigorosamente acadêmico. São algumas reflexões fragmentárias, escritas como contribuição ao diálogo do verdadeiro papel do teólogo no movimento adventista e onde estaria, de modo mais exato, sua esfera de ação. Onde e por quem deve ser formulada a teologia? Nos centros universitários, pelos acadêmicos pós-graduados? Ou nos escritórios, pelos departamentais e administradores?

E quanto ao membro dito leigo, ou o pastor distrital? Têm eles algum papel na caminhada teológica da Igreja? São perguntas delicadas, e nossas reflexões deverão valer para o leitor apenas uma contribuição meditativa.

METODOLOGIA E MÉTODOS

A despeito de qualquer má compreensão, as palavras método e metodologia não são sinônimas. Por esta última entenda-se o conjunto de técnicas de trabalho utilizadas nas pesquisas científicas de qualquer área acadêmica. Já o método reflete o modo de pensar a fé, quer seja nos moldes acadêmicos ou não. A eurística, que é o aprendizado e desenvolvimento sobre como se apresenta uma pesquisa, é o que faz a diferença; pois, embora o rigor científico esteja obrigatoriamente na metodologia, pode estar ou não vinculado ao método. Sendo assim, podemos seguramente falar de método teológico no mais leigo estágio da fé, ainda que esse não possua sequer uma quantidade mínima de metodologia de pesquisa.

Dentro do contexto adventista brasileiro, percebe-se que a teologia ainda é superestimada a toda e qualquer área acadêmica. Fora, porém, desse ambiente religioso, ela se sente até mesmo inferiorizada diante de outras ciências mais respeitadas e divulgadas no chamado mundo secular. O cerne da tensão talvez esteja em que a teologia, diferente de outras ciências, constitui um saber irredutível, onde uma nova luz nunca deve desmerecer ou negar a luz anterior. É um saber progressivo, mas não necessariamente "experimental" como exigem as normas do moderno método científico.

Mas, racionalmente falando, também podemos questionar esta pretensa "unicidade" do saber científico que julga tudo fora de seus contornos como sendo destituído de lógica racional. Tendo uma outra maneira de representar a realidade, o método teológico deve basear-se numa fé doutrinária que tem sua própria lógica refletida na ótica universal de Deus e nem sempre nas reflexões locais e situacionistas do ser humano. Vê-se, portanto, que o mais delicado trabalho a fazer é encontrar a linha tênue que ora une, ora separa o saber teológico da fé do saber intelectual da razão e, uma vez encontrando-a, usá-la com a sabedoria do Céu.

HISTÓRIA DO MÉTODO TEOLÓGICO

Após a produção dos últimos livros inspirados da Bíblia, a Igreja patrística que daí se seguiu caracterizava-se basicamente pelo que se chama em latim lectio divina. Ou seja, todos refletiam de modo doutrinário e contemplativo sobre a Palavra de Deus, para dali tirar os conceitos de verdade, ética, salvação e vida comunitária. Para eles, a história era um contínuo salvífico de Deus rumo à grande vinda de Cristo, em vista da qual todos viviam e trabalhavam. Eles eram pobres e perseguidos. Não possuíam propriedades e nem mesmo cogitavam o que seria uma faculdade de teologia. Sua reflexão, portanto, centrava-se nas igrejas reunidas em casa de irmãos ou em pequenos cômodos doados por membros, muitos dos quais já martirizados. A ciência secular era pensada a partir da fé, e se estavam em confronto sobre determinado ponto, a Palavra revelada deveria ter a primazia.

Mas os encontros com a filosofia grega, a crise do movimento montanista e a desastrosa pseudo conversão de Constantino modificaram a paisagem. Assim, a teologia que adentra os limites da Idade Média já não é tanto bíblica e eclesial, mas escolástica e aristotélica. Troca-se lectio divina pela ratio theologica. Seu local básico de reflexão deixa de ser as humildes igrejas domésticas para transferir-se às famosas escolas universais. Estabelecidas ao lado de grandes catedrais de ouro, essas escolas marcaram em definitivo o rompimento entre esse cristianismo medieval e aquele fundado por Cristo.

A Bíblia nesse tempo tornara-se quase um livro morto de conteúdo desconhecido. O estudo dominante eram as famosas Sumas Teológicas e os Comentários sobre as sentenças de outros autores. Nas universidades de Paris e Oxford, a teologia começava a desenvolver seus primeiros programas doutorais marcados por produções e defesas de teses chamadas quaestio et disputatio (perguntas e disputas). Seu peso, contudo, já não estava na Palavra revelada de Deus, mas nos autores que julgavam mostrar a coerência da fé de modo mais claro que a Bíblia, cujo conteúdo somente eles arvoraram poder compreender sem cair nos laços da loucura.

O resultado dessa visão racional da Idade Média foi um desastroso rompimento entre a ciência e a fé, culminando na quase aniquilação da primeira, uma vez que os governantes dominados pelo poder papal condenavam como bruxaria qualquer avanço que se pretendesse dar em sua direção. O que encontramos na Idade Média é uma profunda e compreensível revolta contra a Igreja e o poder monárquico. Abafado desde longo tempo, o grito populacional explodiu finalmente, golpeando o catolicismo com a Reforma Protestante, e na Revolução Francesa no fim do século 18.

Mas os dois movimentos, protestantismo e revolução, também eram antagônicos entre si de modo que a teologia nascida dos reformadores precisou duelar com o humanismo que então começava a dominar o mundo. Temendo o comportamento dogmático-apologético do qual ela mesma se libertara ao sair do catolicismo, a Reforma optou por ser absorvida pela modernidade sem crivar nenhum de seus novos arrazoados intelectuais. Em virtude disso, surgiu, então, o famoso Iluminismo alemão, erguendo eruditos como Reimarus, Harnack e Bultmann, cuja principal contribuição foi criar uma frustrada "jesulogia" liberal que nada mais era do que o advento daqueles exercícios racionais do escolasticismo, vistos agora sob o manto de uma roupagem modernizada e mais sofisticada.

Nesse novo quadro, como ciência, a teologia se portava como pouco mais que mera teodicéia, e a fé era dominada pela especulação da filosofia hegeliana que então determinava os modos de compreensão da Palavra de Deus. Resultado: os milagres deixaram de ser milagres, a ressurreição deixou de ser histórica e o Pentateuco deixou de ser mosaico. Enfim, o trabalho de Lutero e seus companheiros estava interrompido.

A essa altura, percebe-se a necessidade histórica de um movimento teológico que retomasse as rédeas do ideal protestante, há tempos interrompido. Usando um pregador batista e as implicações de um desapontamento em massa, a providência divina faz surgir na história da teologia o movimento denominado posteriormente Igreja Adventista do Sétimo Dia. Seu objetivo era continuar a Reforma, a partir do ponto em que foi estagnada.

A TEOLOGIA ADVENTISTA

A problemática sobre "como não cometer os mesmos erros do passado" é por demais ampla, pelo que nos resta definir bem nossa inquirição nos moldes da ciência teológica. Nossa pergunta, portanto, seria: onde nossa teologia deve cuidar para não se tornar friamente medieval como ocorrera à teologia protestante alemã?

Eis algumas idéias:

1. Devemos cuidar em nossos programas teológicos para que nossas faculdades não se tornem um esfacelado conjunto de matérias e especializações sem nenhuma correlação entre si. O teólogo não pode se deixar confundir com um médico especialista que cuida só de ouvidos, negando-se a fazer uma cirurgia do pulmão. Não faz sentido falar-se em teólogo biblista ou teólogo sistemático, quando esses títulos se tornam uma clausura em torno de determinado tema com o total desvínculo dos demais ramos. Afinal, qual o interesse de se fazer teologia sistemática, se não for a partir da Palavra de Deus? E qual o sentido da exegese, se não objetivar a aplicabilidade pastoral?

2. Crença sem uma medida de razão é devaneio e fanatismo. Porém a razão, destituída da experiência real com o Sagrado não passa de pura especulação sem nenhum sentido. Sendo assim, o teólogo diplomado deve respeitar até a mais simples demonstração sincera de fé. Afinal, a sabedoria da religião é maior e muito mais antiga que a ciência da religião. E todo diplomado deve buscar participar da mesma experiência para que suas palavras dirigidas aos leigos sejam possuidoras de eficácia espiritual.

3. Ao confrontar com questões acadêmicas e racionais, não podemos ignorar que o caráter positivo científico também enfrenta profundos impasses. Antes de se lançar ao estudo sistemático, o teólogo adventista deve ter claro diante de si em função do que ele está pesquisando. Ou mantemos a convicção de que existe uma verdade para a qual caminhamos ou cairemos na idéia de que tudo é relativo e já não existem valores absolutos. Para se refletir teologicamente hoje, deve-se antes refletir criticamente o modo como a teologia evoluiu, observando atentamente seus encontros e desencontros com a verdade, para não se repetir em nós a apostasia que muitas vezes se seguiu. Após isso, nossa convicção máxima deve ser, como um povo, "restaurar as verdades" que a história dos homens deturpou.

4. Para o pensador adventista, a alma de sua teologia deve ser a Palavra revelada de Deus; e o evento cristológico, o cerne de sua compreensão. Nossa teologia não pode ser "genitiva" como propõem certos segmentos criando temas como "teologia dos pobres", "teologia dos negros", "teologia da mulher", etc. Só existe uma teologia, e essa tem de ser a partir de Cristo. Sob essa ótica podemos então falar do pobre, do negro, da mulher, observando como Jesus tratava as pessoas e imitando-Lhe o exemplo. Dentro dessa perspectiva, é preciso que se evangelize o homem de hoje com os seus problemas, mas sem perder de vista que a fé - embora não ignore os problemas existenciais - deve refletir primeiramente sobre Deus e não sobre as coisas do mundo.

5. Por último, seguindo o exemplo dos tempos patrísticos, o melhor lugar para a teologia é a igreja local, com seus problemas, dúvidas e desafios. Mas onde entrariam a faculdade e os escritórios? Esses devem ser, em conjunto, catalizadores que trazem a teologia da comunidade e a devolvem numa sistematização melhor. Nisso, as funções não devem ser vistas como estabelecidos cargos de primazia ou inferioridade em relação uns aos outros. Todos devem ser servos uns dos outros. E a teologia adventista, para ser eficaz, tem de ser construída por todos (leigos e pastores) alicerçados, evidentemente, na Palavra de Deus. Grande erro cometeu o catolicismo, por fechar o saber da fé nas mãos dos sacerdotes doutores em divindade. Igualmente a teologia liberal protestante, por demarcar sua espiritualidade nos moldes do racionalismo humanista.

É nosso entendimento que todo membro da Igreja Adventista, independente de sua formação acadêmica, deveria ser um teólogo. Afinal, o que é um teólogo senão um cristão refletindo sobre sua fé? Como um povo, é hora de refletirmos teologicamente juntos, deixando de lado o partidarismo e as tendências de ser independente da Organização escolhida por Deus. Cristo está voltando; e a teologia, por mais que seja científica, é também um saber existencial de nossa mais intima relação com Deus. É, enfim, a própria vida do cristão.

Rodrigo P. Silva, professor no Unasp, Engenheiro Coelho, SP.

(Revista Ministério 2000/5)

Como Compreender as Profecias do Tempo do Fim


Hans K. LaRondelle foi professor emérito de Teologia no Seminário Teológico da Universidade Andrews, Berrien Springs, Michigan (USA). Trabalhou como pastor evangelista e professor nos Países Baixos durante 14 anos, e como professor de teologia na Universidade Andrews durante 25 anos. Recebeu seu título doutoral em Teologia Sistemática e Ética do distinto teólogo holandês G. C. Berkouer na Reformed Free University, Amsterdã, em 1971.


Sobre sua obra How to Understand the End-Time Prophecies of the Bible, ele afirma: "O propósito deste estudo da profecia bíblica é singelo: É meu testemunho como professor de Teologia, de alguém que ensinou Escatologia Bíblica e Interpretação Apocalíptica por mais de 25 anos no Seminário Teológico da Universidade Andrews, e em seminários de extensão ao redor do mundo. Este livro é o resultado de meus contínuos esforços por aprender com o passar do tempo".


Você pode ler uma tradução desta obra aqui.

Fonte: Minuto Profético

quarta-feira, 27 de junho de 2012

O Cristão e o Aborto



Introdução


A crise do aborto no mundo atual tem sido chamada de holocausto moderno. É um exagero? Não, se se mantem a visão bíblica para a vida. O objetivo deste artigo é refletir e discutir a visão cristã do aborto e esclarecer algumas dúvidas comuns sobre o assunto.


O aborto é a expulsão espontânea ou provocada do feto antes do sexto mês de gravidez. Essa prática é cada vez mais comum em nossa época, a tal ponto que “Nos países socialistas, o aborto é permitido nos três primeiros meses de gravidez, e em nações ocidentais o estado financia tal pratica”.


Eu não quero ser unilateral ou "mente fechada", como posso ser chamado, no entanto, neste artigo, desejo compartir a visão bíblica do assunto. Concordo com a família La Haye quando diz que "cada família cristã deve ter um plano para seus filhos, se eles os podem gerar." Isso evitaria muitos problemas futuros.


Além disso, essa é a vontade de Deus, foi Ele quem criou o sexo, eo mesmo "foi projetado para o prazer, e um dos mais doces prazeres ocorre quando as nascem filos." No entanto, está disponível para os casais decidir (através dos métodos anticonceptivos) si querem ou não desfrutar desse prazer. Contudo, uma vez que existem muitos métodos anticonceptivos éticos e seguros (não falaremos sobre eles neste artigo), o aborto seria a ultima e pior opção.


O que diz a Bíblia?

Apesar do fato de que a Bíblia não aborda especificamente a questão do aborto, há muitos indícios para que possamos ter uma conclusão segura do pensamento divino sobre o assunto.


A Bíblia é clara em afirmar que, para Deus, o feto no ventre da mãe é vida. É lá no útero, onde Deus faz o seu trabalho criativo. O salmista diz: "... Tume fizeste- no ventre de minha mãe." (Sl. 139:13). E no versículo 16 completa. "Os teus olhos me viram em substancia ainda informe, e no Teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nenhum deles havia ainda.”


Hans Reifler afirma que "Desde a antiguidade os cristãos rejeitaram o aborto legal mesmo nos casos de violência sexual (adiantefalaremos sobre este assunto). Eles acima de tudo, valorizavam a vida humana como um dom de Deus.


Em Êxodo 21:22 aparece uma referência ao aborto acidental. O texto diz. "Se homens brigarem, e ferirem mulher grávida, e forem causa de que aborte, mas sem nenhum dano, aquele que feriu será obrigado a indenizar segundo o que lhe exigir o marido da mulher, e pagará como os juízes lhe determinarem." Comentando este texto, Reifler diz que "o fato de a Bíblia requerer "indenização justa" e não a pena máxima não prova que o feto, ainda vida em formação, deve ser considerado inferior e menos valioso. Em compensação verifica o oposto: a morte acidental de um embrião exige reparação, porque a vida é sagrada e inviolável”.


O movimento feminista diz que as mulheres têm direitos sobre seu corpo e é uma pena que elas não tenham qualquer influência sobre suas vidas. Isso me parece muito lógico, mas eu me pergunto, uma vez que 50% dos abortos (os fetos) são do sexo feminino (mulheres), onde está o direito sobre o seu corpo? Onde está o direito sobre sua vida?


A igreja não condena uma mulher que em um caso especial (os veremos mais adiante) decide abortar, mas "aborto por razões de controle de natalidade, seleção de sexo ou por conveniência não é tolerado pela igreja”.


Outros fatores a considerar são a saúde física e psicológica da "mãe". Apenas na América do Sul, cinco mil mulheres morrem no processo de aborto. E muitas outras sofrem de problemas psicológicos. Isso me lembra de um texto bíblico que diz que "o corpo é o templo de Deus" e que devemos "glorificar a Deus com o nosso corpo" (I Cor. 3:16-17). O aborto é uma ameaça para a saúde das mulheres e até mesmo sua própria vida. Isso deve ser levado em consideração pela mulher antes de tomar tal decisão.


A vida é sempre prioridade.


Atail Costa é Estudante de Teologia na Universidade Adventista da Bolívia

domingo, 24 de junho de 2012

Padre Marcelo Rossi recebe DVD O Grande Conflito

O conhecido padre Marcelo Rossi esteve em Londrina, Paraná, para a divulgação de seu livro. Aproveitando a ocasião, Thiago Gambaro, funcionário da Globo local, entregou o DVD O Grande Conflito como presente, no dia 5 de junho.“Ele fez uma entrevista aqui na Globo e aproveitei para lhe entregar o DVD. A princípio não sabia o que dizer, mas falei que tinha uma presente especial para ele e o padre me agradeceu. Não deu tempo de conversar, foi algo muito rápido”, conta Thiago. [Equipe

Fonte: ASN

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Revista Adventista Especial vai ser Entregue para todas as Famílias


Nos últimos anos, a Revista Adventista tem lançado uma edição especial sobre as campanhas missionárias da Igreja Adventista em nível continental. O número deste ano já está pronto e deve chegar às mãos de cada família adventista ainda neste mês. Com tiragem de 300 mil exemplares, a edição foi enviada para as sedes administrativas regionais, que orientarão seus pastores sobre a distribuição gratuita da revista nas congregações.

Na edição, você confere os principais fatos e fotos da mobilização que envolveu 2 milhões de adventistas na doação de 30 milhões de exemplares do livro A Grande Esperança, no dia 24 de março, em oito países sul-americanos. A campanha foi marcada por grandes celebrações em São Paulo, Curitiba e São Luís; visita de líderes mundiais da denominação; envolvimento dos jovens na doação de sangue e, sobretudo; dedicação dos fiéis em deixar um livro em cada casa mapeada.

A Revista Adventista é o órgão geral dos adventistas no Brasil há mais de cem anos e pode ser adquirida em uma das 13 livrarias da Casa Publicadora Brasileira, nas sedes administrativas da Igreja Adventista, pelo telefone 0800-9790606 ou pelo site www.cpb.com.br. Você pode seguir a revista pelo perfil: www.twitter.com/rev_adventista e acessar gratuitamente seu acervo histórico em www.revistaadventista.com.br.

Fonte: ASN