segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Interrupção do blog

Depois de quatro anos publicando temas sobre a volta de Jesus, a equipe do blog Bendita esperança expressa seus agradecimentos aos seus inúmeros leitores. Esperamos que os artigos, notícias e vídeos possam ter contribuído no fortalecimento de sua vida espiritual. Como estou trabalhando na Ilha do Marajó, com grandes desafios missionários, e não poderei postar com a mesma freqüência de antes, comunicamos a nossos leitores que estamos interrompendo as atividades do blog por tempo indeterminado. Espero que Deus abençoe a todos, que possam desfrutar das postagens antigas e seguir preparando-se para o encontro com nosso Salvador.


Ribamar Diniz 

Alguns dos piores males da TV

Há muito tempo pesquisadores em todo o mundo têm alertado a sociedade contra os perigos da exposição excessiva à TV. Além disso, teólogos e outros líderes religiosos têm escrito e falado contra os maus costumes difundidos por esse veículo tão popular. Educadores e outros formadores de opinião também se unem tentando conscientizar os pais sobre a importância de usar a programação televisiva com moderação.

Apesar dessas iniciativas, a cada ano se percebe uma maior compra de aparelhos de TV, além da contratação de canais por assinatura, sem contar no acesso a programação pela internet. Hoje, em várias partes do mundo, a televisão representa a terceira mais importante atividade na vida, atrás apenas de dormir e trabalhar e estudar (Amin A. Rodor, Encontros com Deus, meditações diárias, 293). Embora algumas emissoras sejam reconhecidas como tendo uma programação voltada ao fortalecimento dos valores morais e familiares, como é o caso da TV Novo Tempo, a programação da maioria dos canais populares faz exatamente o contrário.  

Segundo o pesquisador George Comstock, em seu livro A Televisão e o Comportamento Humano, a continuada exposição à TV por parte das crianças reduz o tempo de sono; reduz o tempo para as reuniões sociais; reduz os movimentos físicos; reduz o tempo gasto em relacionamento familiar; reduz as atividades ao ar livre; além da redução da vida religiosa e de atividades familiares tradicionais. (Citado em Rodor, Encontros com Deus, 291).

Segundo o teólogo Amin Rodor, o tempo gasto diante da TV pode variar entre 20 e 30 horas semanais, com implicações imprevisíveis. “A TV define o ponto de referência para se avaliar todas as outras coisas, inclusive os pais, Deus e a religião. Acostumadas ao ritmo rápido, cortes, mudanças, efeitos especiais, música e nível artificial de estímulo gerados pela TV, as crianças são condicionadas a esperar da vida soluções rápidas e a um alto nível de estimulação.” (Idem, 292) Além disso, ele defende que a TV encoraja a insatisfação e a cobiça. Com mais de 300 comerciais num período de 12 horas as crianças são treinadas para se tornarem consumistas. Outro problema grave é o fato de os pais serem, em geral, caricaturados como incompetentes e “quadrados” e as crianças são inibidas na habilidade de responder as questões da vida real. Por essa razão, “nenhuma criança deveria ser exposta a influencia da TV antes da idade da razão”, 7 anos. (Idem, 292)

Há outros efeitos negativos da TV. Uma pessoa com altas normas morais pode ter seus princípios subvertidos pela influencia da TV. As novelas, por exemplo, tem sobre as mulheres o mesmo efeito que a pornografia tem sobre os homens. A TV comercial, de certa forma, define a visão da vida, já que todas as “dimensões da realidade são formadas mais pela TV do que pela escola ou igreja.” Centenas de estudos científicos condenam a TV como “feiticeira, alucinógeno, gueto mental, deus secular que violentou a mente das crianças... condicionadora mental, responsável pela obesidade, estresse emocional, doenças do coração e cinismo prematuro”. (Ver idem 295)

Diante desse quadro tão negativo, sugerimos aos pais que tomem medidas urgentes para limitar o tempo de acesso a TV por parte dos filhos, dedicando-se mais a eles do que a seus interesses particulares.

Ribamar Diniz

É pastor, escritor e editor. Atualmente atua com pastor distrital na Ilha do Marajó, Associação Norte do Pará.    

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Igreja participativa



A Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma igreja cristã protestante cuja missão é “comunicar a todas as pessoas o Evangelho eterno do amor de Deus no contexto das mensagens angélicas de Apocalipse 14:6-12, conforme reveladas na vida, morte, ressurreição e ministério sacerdotal de Jesus Cristo, convidando-as a aceitarem a Jesus como Salvador pessoal e a unirem-se à Sua igreja, e assistindo-as e edificando-as espiritualmente em preparação para Sua breve volta.” Para cumprir sua missão, os adventistas do sétimo dia, usam diferentes métodos, especialmente o ministério da pregação, do ensino, da sanidade e do discipulado.

Os adventistas respeitam todas as religiões e crêem que existem cristãos sinceros em todas as igrejas. Além do mais, reconhecem todas as autoridades constituídas e trabalham em harmonia com elas para termos uma sociedade melhor.

O nome da Igreja Adventista do Sétimo Dia, tem um significado especial. A palavra “adventista” é uma lembrança do advento ou da segunda vinda de Jesus, pois o Senhor prometeu em João 14:3 “voltarei outra vez”. A expressão "sétimo dia" é uma recordação do quarto mandamento da Lei de Deus - o sábado, apresentado nas Escrituras como o dia do Senhor; um dia especial para o descanso físico, a adoração na Igreja, e a prática de obras de caridade ao próximo (Ver Êxodo 20:8-11; Marcos 2:27-28; Isaías 5:13-14).         

A Igreja Adventista foi oficialmente organizada em 1863, nos Estados Unidos, e atualmente está presente em 208 países, dos 232 reconhecidos pela Organização da Nações Unidas. Aproximadamente 18 milhões de pessoas de todas as raças, línguas e povos participam das atividades regulares da igreja em todo o mundo.

A Igreja Adventista mantém 168 hospitais no mundo, enfatizando a importância da cura preventiva; 8,500 escolas, sendo o maior sistema educativo protestante do mundo; 112 universidades e 56 editoras, produzindo literatura  de qualidade para toda família, além da TV Novo Tempo, que você pode acessar através do canal 14 da SKY e do 54 em Belém.  

No Brasil, a mensagem adventista foi trazida por missionários americanos, no final do século 19 e no Norte do Brasil, na década de 1920, tendo um crescimento expressivo através do trabalho assistencial do casal de enfermeiros Leo e Jessie Halliwel, que atenderam 250,000 ribeirinhos, levando esperança através de sua lancha Luzeiro I. Posteriormente, a Igreja fundou a Hospital Belém, onde foi realizado o primeiro transplante de coração do Norte do Brasil.

A Igreja mantêm projetos para todas as faixas etárias e segmentos da sociedade. Entre eles, podemos citar o Clube de Aventureiros (6-9 anos); o clube de Desbravadores (10-15 anos); a sociedade ou clube de jovens (16-35 anos) e vários projetos sociais como o Vida por Vidas (doação de sangue); Quebrando o silêncio (contra a violência e exploração sexual); Mutirão de natal (arrecadação de roupas, brinquedos e alimentos para famílias carentes), além de seu programa espiritual, prioridade em suas atividades.

Pr. Ribamar Diniz

D

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

A morte de Eduardo Campos e Robin Williams

Eduardo Campos (1965-2014)
A morte de duas figuras públicas chocou o Brasil e o mundo nesta semana. Eduardo Campos era candidato à presidência do nosso país e morreu inesperadamente num acidente de avião ocorrido na manhã de ontem, em Santos, SP. Robin Williams foi protagonista de filmes hollywoodianos famosos, um grande ator ganhador de Oscar. Suicidou-se na manhã de segunda-feira. O que a morte desses dois homens, pais de família, ricos e famosos tem a nos ensinar? A primeira (e mais óbvia) lição é a de que a vida é um patrimônio muito frágil, e que a morte, cedo ou tarde, chega para todos. Campos tinha mil e um planos relacionados com sua candidatura. Sabe-se lá o que se passava em sua mente durante aquele voo que o levaria a novos compromissos de campanha... Poderia, eventualmente, ser o novo presidente do Brasil (quem sabe não nesta eleição, mas no futuro, pois ainda era jovem, com seus recém-completados 49 anos). Tudo isso foi interrompido na queda do avião que o levava do Rio de Janeiro para Guarujá, juntamente com parte de sua equipe. Sonhos e planos interrompidos. Uma vida interrompida. E o pior de tudo: uma família que fica sem o pai, apenas dois dias depois do Dia dos Pais.
Robin Williams (1951-2014)

Williams construiu uma carreira de sucesso e galgou a escada da fama como poucos no concorrido mundo das celebridades. Notabilizou-se por filmes como “Bom Dia, Vietnã”, “Sociedade dos Poetas Mortos” (carpe diem, quem daquele tempo não se lembra?), “Patch Adams” e “Uma Babá Quase Perfeita”. Aliás, uma das especialidades do ator era fazer rir. Suas comédias encantaram milhões de pessoas mundo afora. Então por que um fim tão triste? Longe das câmaras, Williams vivia seus dramas, como qualquer mortal comum. Apesar de ter tido um patrimônio avaliado em 280 milhões de reais, o ator estava envolvido em dificuldades financeiras por causa de dois divórcios (ambos teriam custado algo como 76 milhões ao ator). Além disso, ele também lutava contra o vício em cocaína e álcool, desde os anos 1970. Com depressão profunda, Williams pôs fim à sua vida cortando o pulso e se enforcando com um cinto.

Em 1998, em entrevista à revista Veja, Williams falou abertamente sobre a dependência química. “Eu me tratava com um psiquiatra que dizia não haver problema em cheirar cocaína, desde que o consumo fosse controlado”, afirmou. “Até o dia em que descobri que ele cheirava muito mais do que eu. O efeito da droga é extremamente sedutor. O problema é que ela passa a dominar você, a controlar sua vida.” Na mesma entrevista, ele contou que a paternidade o levou a largar as drogas, em 1983. “Queria acompanhar todo o processo de gravidez e parto, sem perder nada. Sabia que ser pai já seria uma transformação louca e problemática sem drogas – imagine com elas.” 
Por 20 anos, Williams ficou sóbrio e viu sua carreira deslanchar, mas, em 2003, ele voltou a beber. Três anos depois, foi internado em uma clínica de reabilitação, por intervenção da família. Em 2010, em entrevista ao jornal britânico The Guardian, o ator contou que estava frequentando semanalmente as reuniões dos Alcoólicos Anônimos (AA). Em julho de 2014, ele decidiu por conta própria se internar mais uma vez em uma clínica de reabilitação. Foi a última vez.
Campos e Williams: dois pais de família, duas figuras públicas, dois homens de sucesso. Cada qual deixa um legado, mas não é isso que vai consolar as esposas e os filhos. Tenho certeza de que eles dariam tudo para tê-los de volta. E é justamente isto o que nos deve fazer pensar neste momento – e sempre que a morte nos faz recordar nossa finitude e fragilidade: os relacionamentos são a coisa mais importante da nossa vida. Devemos investir tempo, energia e sentimentos nas pessoas. Devemos amar de todo o coração e intensamente, pois o cronômetro da existência terrena corre rápido, e o que passou, passou.

Mas há ainda algo mais importante do que os relacionamentos humanos. Nosso relacionamento com Deus. Por quê? Porque é nesse relacionamento que temos a esperança de tornar eternos os demais relacionamentos. Ainda que a morte encontre um fiel filho de Deus, ele sabe que ela não é definitiva, e os seus que também creem têm a esperança do reencontro por ocasião da ressurreição (conheça mais sobre isso aqui). Conselheiros, psicólogos e amigos ajudam nos momentos de dor, mas são falíveis, limitados e mortais como nós mesmos (e Williams aprendeu isso com seu psiquiatra). Por isso, precisamos nos amparar num Amigo cujos ombros são amorosos e todo-poderosos. Ali podemos chorar, gritar, desabafar. Ali encontramos o verdadeiro conforto, que não é apenas emocional, mas de alma. Ali encontramos a esperança de que esta vida curta e dolorosa não é o “fim da linha”; que há muito mais além.

Mais um detalhe sobre Campos: ele tinha esposa e cinco filhos. Uma bela família e um exemplo meio raro nesse aspecto, vindo de figuras públicas e de famosos, em nossos dias. A morte dele deixa nosso país mais carente de bons exemplos; mais depauperado em sua já escassa reserva moral. Certa ocasião, Campos recebeu de presente o livro A Grande Esperança, de Alejandro Bullón. Deus queira que ele tenha tido tempo de lê-lo. E que Deus conforte o coração de todos os que sofrem a perda desses homens.

Michelson Borges
Fonte:Criacionismo

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Em nome do criacionismo


Escritor, jornalista e mestre em teologia. Esses são atributos de um dos mais conhecidos nomes do criacionismo no Brasil. Michelson Borges, natural de Criciúma, Santa Catarina, formou-se em jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e fez mestrado em Teologia pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus de Engenheiro Coelho. É autor de livros como A História da Vida e Por Que Creio, ambos lançado pela Casa Publicadora Brasileira (CPB), onde trabalha atualmente. Há cerca de oito anos procurou uma forma simples de abordar um tema complexo ao criar um blog voltado para o criacionismo. “O criacionista procura enxergar a realidade com as lentes da teologia e da ciência. É possível ver mais longe desse jeito.” Abaixo, trechos da entrevista cedida à ABJ-Notícias.

O que levou você a mudar de sua antiga filosofia darwinista ao criacionismo? E o que o criacionismo representa hoje para você? 

Abandonei a ideia da macroevolução e o naturalismo filosófico quando estudava no curso técnico de química. Sempre fui amante da ciência e, por isso, naturalmente cético. Quando soube que o darwinismo tinha graves insuficiências epistêmicas, passei a estudar o assunto mais a fundo. Deparei-me com o argumento da complexidade irredutível, de Michael Behe, e com a tremenda dificuldade que o darwinismo tem em explicar a origem da informação complexa e específica. De onde surgiu a informação genética necessária para fazer funcionar a primeira célula? De onde proveio o acréscimo de informação necessária para dar origem a novos planos corporais e às melhorias biológicas? O passo seguinte foi buscar um modelo que me fornecesse respostas ao enigma do código sem o codificador, do design sem o designer, da informação sem a fonte de informações. Fiquei aturdido com a complexidade física do Universo e com a complexidade integrada da vida. Nessas pesquisas, descobri que o criacionismo é a cosmovisão que associa coerentemente conhecimento científico e conhecimento bíblico. E me descobri em boa companhia ao saber que grandes cientistas como Galileu, Copérnico, Newton, Pascal, Pasteur e outros não viam contradição significativa entre a ciência experimental e a teologia judaico-cristã. Usei meu ceticismo, fui atrás das evidências – levassem aonde levassem – e me surpreendi com uma interpretação simples e não anticientífica para as origens. Resultado? Tornei-me criacionista.

Há quanto tempo e de que forma surgiu a ideia de criar o blog criacionismo?

Há cerca de oito anos, quando percebi que poderia contribuir com a causa criacionista popularizando o assunto e “traduzindo” conteúdos que geralmente são tratados de maneira muito acadêmica.

Você escreveu livros como Por Que Creio e História da Vida, ambos voltados para sua atual filosofia. O que o levou a escrevê-los? Seria uma forma de responder a outras perguntas que você tinha quando darwinista?

No caso do A História da Vida, procurei reunir os argumentos que me fizeram abandonar o darwinismo e, assim como faço no blog, abordá-los numa linguagem compreensível. Por isso mesmo, considero esse livro uma boa introdução à controvérsia entre a criação e a evolução. O Por Que Creio nasceu de um desafio, se posso dizer assim. Em 2002, uma revista popular de divulgação científica no Brasil teve a “coragem” de afirmar que os criacionistas seriam “especialistas autoproclamados”. Isso me deixou indignado e corri atrás de 12 pesquisadores criacionistas de várias áreas e com boa formação acadêmica, entrevistei cada um deles, reuni o material em forma de livro e provei que a tal revista estava errada. Enviei exemplares aos editores, mas nunca obtive qualquer resposta. Não que eu esperasse isso...

Algumas pessoas acreditam na inviabilidade de conciliar ciência e religião. Isso seria um mito? Qual a sua visão em relação a esse pensamento?

Os criadores do método científico, homens do quilate de Isaac Newton, Galileu Galilei e Copérnico, eram profundamente religiosos, criam na Bíblia e nos legaram um tremendo patrimônio científico. Atualmente, também há cientistas que conciliam essas duas facetas do conhecimento e se valem dessas duas “ferramentas” para compreender a realidade. Dispensar a teologia ou a ciência é abrir mão de lentes poderosas para compreender o mundo que nos cerca. A verdade é muito ampla e nossos esforços para conhecê-la também devem ser amplos.

Como mestre em teologia, de que forma você percebe a teologia interagindo com o criacionismo?

A teologia bíblica é a base filosófica do criacionismo, assim como o naturalismo é a do evolucionismo. E ambas são adotadas a priori, não derivam da pesquisa científica. Na verdade, elas até orientam as pesquisas.

Para você por que as pessoas deveriam acreditar no criacionismo?

As pessoas deveriam pelo menos considerar os argumentos criacionistas, sem se deixar levar pelo preconceito. Considero no mínimo injusto descartar uma ideia sem antes conhecê-la. O verdadeiro conhecimento nasce da análise do contraditório, da ponderação. Por isso, seria muito útil, realmente, avaliar os argumentos criacionistas e evolucionistas, sempre à luz da ciência experimental, do método científico.

(Leonardo Lacerda; ABJ Notícias)

Fonte: Criacionismo

quinta-feira, 27 de março de 2014

10 passos para tornar-se um amigo da esperança

A amizade é uma das formas mais eficiente de conquistar pessoas para Cristo. E não há maneira mais prática de fazer com que alguém perceba que você é diferente do que seu próprio estilo de vida, suas palavras e convicções. Portanto, veja abaixo 10 passos para que você crie uma oportunidade de levar esperança àqueles a quem você ama através do programa Amigos da Esperança, que acontece no dia 12 de abril.

  1.  Antes de convidar alguém para participar do programa, ore por essa pessoa durante 10 dias (uma boa ideia é durante os dias 13 a 22 de fevereiro de 2014);
  2.  Depois, presenteie-a com livros e DVDs missionários;
  3. Estreite relacionamentos: faça uma visita ou passeie com esse amigo;
  4. Convide-a para estar na igreja com você no programa especial do dia 12 de abril;
  5. Envie mensagens para lembrá-la. Para isso, utilize o SMS ou as redes sociais, como o Facebook.
  6. Faça ações de cortesia: prepare um bolo ou pão integral e leve até a casa dela.
  7. Para o dia 12, prepare uma alimentação diferenciada – de preferência, de acordo com nossas orientações de saúde – e convide-a para almoçar em sua casa.
  8. Após a refeição, exiba e depois entregue a seu amigo(a) o DVD Amigos da Esperança.
  9. Convide-a para participar da Semana Santa, que acontece entre 13 e 20 de abril.
  10. Acompanhe seu amigo(a) todas as noites da programação nos Pequenos Grupos e nas igrejas
Fonte: adventistas.org

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Dicas para quem colporta de casa em casa

1. Lembre-se que a Colportagem é uma obra sagrada e missionária. Empreenda suas atividades com um espírito missionário e com um coração totalmente consagrado a Deus. 
2. Evite dívidas logo no início da campanha. Evite gastar antes de receber. Nunca comprometa seu dinheiro antes de fazer as entregas e pagar os livros. Economize sempre um pouco, para os momentos mais difíceis.
3. Procure aprender com aqueles que são mais experientes. Vá ao campo com eles e peça dicas a seu líder e aos colportores mais antigos.
4. Tenha um alvo de ofertas, visitas e vendas. Sem metas, um colportor pode rapidamente queimar o campo, sem obter bons resultados.
5. Seja perseverante. Diante do sol, da chuva, das críticas ou insucesso em algumas visitas, lembre-se que a benção pode estar justamente na próxima apresentação.
6. Procure dormir cedo, para ter energia para o dia seguinte. Quando chegar acasa, coloque os pés em água morna com sal; isso aliviará a dor nos pés. Procure alimentar-me bem. Faça exercício regularmente.
7. Leia os livros que você vende e pratique sua mensagem, tanto as espirituais como as de saúde.
8. Evite entrar no campo do seu colega. Respeite seu território. Procure seguir as instruções de seu líder e as regras da campanha.
9. Memorize inicialmente a oferta, criando, com o tempo, sua própria oferta. Inove, incluindo dados de revistas e jornais para surpreender seu cliente.
10. Chame seu cliente pelo nome. Seja simpático e confiante. Muitas pessoas compram quando percebem que o colportor é confiante e crê que será correspondido.
11. Não tenha medo das pessoas ricas, bem vestidas ou inteligentes. Elas têm mais possibilidades de comprar seu material. Peça indicações antes de sair.
12. Não discuta com seu cliente. Seja amigável e gentil, lembrando que seu propósito é vender-lhe nossa literatura ou deixar, pelo menos, uma boa impressão. Outro colportor pode ter sucesso em vender-lhe no futuro.
13. Conecte seu cliente com a mensagem bíblica fazendo uma oração por ele (quando for possível), vendendo um livro religioso (como o Grande Conflito ou Vida de Jesus), oferecendo um curso bíblico, convidando-o para um programa da Igreja, divulgando a TV Novo Tempo, etc.

Ribamar Diniz foi colportor efetivo entre 1996-2004 e se gradou no Seminário Adventista Latino-americano de Teologia colportando nas férias, no Brasil, Bolívia, Equador e Chile.

Colportando de casa em casa

Deus me chamou para a obra da Colportagem em outubro de 1996, apenas três meses após meu batismo na Igreja Adventista do Sétimo Dia. Tudo ocorreu na cidade nordestina de Juazeiro do Norte, no Sertão cearense.
Eu havia sido batizado há pouco tempo, enão tinha emprego. Por isso, Aldemy Freitas, meu instrutor bíblico, me encaminhou a essa obra. Ele havia, em sua casa, feito uma apresentação com o livro Vida de Jesus, mostrando como se colportava. Fomos juntos até a Rua São Benedito, no Bairro Franciscanos, onde estavam morando o grupo de colportores.
O líder de equipe era José Raimundo, quem nos recebeu muito bem. Ele me incentivou, entregou-me o prospecto e algumas revistas Paz na Tempestade (creio que foram dez) e disse o valor do material. Eu decidi, naquele momento, que não ficaria devendo a Obra. Depois de alguns dias de trabalho, vendi todas as revistas, pagando tanto elas como o prospecto.
Em um dos primeiros dias de trabalho, eu saí para fazer visitas com José Belo (Beto), um colportor que sempre admirei pela paciência e consagração. Durante vários anos trabalhando ao lado dele, nunca o vi com raiva de ninguém. Com ele dei minha primeira oferta. Recordo que o prospecto tremia em minhas mãos.
Outro dia saí com José Walter, que viria a ser o líder da equipe. Com ele vendi meu primeiro livro, Saúde: novo estilo de vida, ao Senhor José, na Rua Padre Medeiros, no bairro Juvêncio Santana.
Depois desse início, passei a ser um colportor com certo destaque na equipe, figurando na lista dos três com melhores resultados em vendas. Como eu estudava, trabalhava apenas meio período. Trabalhei mais de um ano como estudante, e depois de concluir o Ensino Médio, passei a acompanhar a equipe Cariri nas viagens. 
Trabalhei como colportor efetivo por oito anos, na Missão Costa Norte, nos estados do Ceará (Juazeiro do Norte, Crato, Caririaçú, Nova Russas, Crateús, Orós, Iguatú); Paraíba (Cajazeiras) e Piauí (Teresina). Também liderei um projeto especial, chamado Viva Melhor, com vários colportores novatos. Creio que o período foi de uns seis meses. Nessa fase eu viajava a Fortaleza, capital do Ceará, a cada dois meses para fazer os acertos da equipe. Lembro que, nas primeiras semanas de trabalho, eu saia com os colportores e fazia vendas para eles, como incentivo. A equipe foi se diluindo, pouco a pouco, e percebi que meu forte não era liderar equipes.
Usei distintos métodos para espalhar a literatura adventista: o método por excelência (casa em casa); temas em Igrejas Evangélicas e ofertas coletivas nas Escolas. Às vezes, abordava as pessoas nas ruas ou praças, e lhes vendia livros. Cheguei a vender vários livros mesmo sem o prospecto, somente com as palavras e a misericórdia divina. Lembro que, quando foi lançado o livro Passaporte para a Vida, de Alejandro Bullón, vendi vários exemplares antes da chegada do prospecto e dos livros.
Sempre fui um inovador. Enquanto a maioria preferia trabalhar com obras sobre saúde, eu oferecia livros religiosos. Os meus preferidos eram Vida de Jesus, O Grande Conflito, Jesus: o melhor presente, Passaporte para a vida eO Terceiro Milênio e as Profecias do Apocalipse, do qual distribui mais de 500 exemplares. Enquanto alguns colportores, no afam de economizar, se hospedavam em igrejas, nossa equipe sempre alugava uma casa ou apartamento. Para ampliar minhas vendas, sempre fui muito observador e lia frequentemente as notícias. Adaptava minha oferta de acordo com o cliente ou situação.
Todas as campanhas foram inesquecíveis. Mas uma foi muito especial, pelo desafio proposto aos colportores. Foi uma megacampanha na cidade de Teresina, capital do Piauí. O alvo era distribuir 5.000 exemplares deO Terceiro Milênio, no final de 1999. As três equipes do campo foram convidadas. No total, 60 colportores viajaram a capital para o desafio. Foram veiculadas propagandas na rádio, televisão e outdoors. Usávamos uma camiseta padronizada, que dizia “O terceiro milênio chegou”.
Naquela época, eram muito esperados os cursos de colportagem, envolvendo os colportores de todo o campo. Geralmente eram realizados em Fortaleza e contavam com a presença de convidados especiais da União Nordeste, da Divisão Sul-Americana e da Casa Publicadora Brasileira. O mais impactante de todos foi o Concílio de Colportores da União Nordeste, com 520 participantes, realizado no ENA, (EducandárioNordestinoAdventista) quando esse internato ainda estava ativo.
Trabalhando de cada em casa, Deus me abençoou ricamente. Graças à colportagem, aprendi a pregar e adquiri um gosto especial por nossa literatura. Além disso, passei a ter uma paixão por nossa história, mensagem e missão, especialmente após a leitura do livro Nossa Herança. Colportando conheciminha esposa. Casamos em maio de 1999, com a presença de vários colegas de prospecto. Devido às bênçãos materiais da obra de publicações fui o primeiro de meus irmãos a comprar uma casa (ainda solteiro) e uma moto.
Graças acolportagem, concluí o bacharelato em teologia pelo Instituto Superior de Teologia Aplicada (2004) e publiquei o livro O Alicerce da Ação: textos e frases para reflexão (2002). Também conheci muitos lugares e gente interessante. A maior alegria, porem, foi ver algumas pessoas batizadas, graças a essa Obra especial.
Ribamar Diniz foi colportor efetivo entre 1996-2004 e se gradou no Seminário Adventista Latino-americano de Teologia colportando nas férias, no Brasil, Bolívia, Equador e Chile. 

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Palestra "Novos Argumentos no Conflito Final" - Parte I


Prefácio de Erton Köhler ao livro História de milagres

Os acontecimentos que ocorrem vertiginosamente mostram-nos que vivemos em tempos que cumprem a profecia bíblica e que nos comprometem com uma entrega e um serviço mais intensivo para levar o evangelho até o último da terra. Nossas sedes de Teologia na Divisão Sul-Americana têm como propósito oferecer a melhor preparação dos jovens ao ministério. Essa formação enfatiza de maneira integral os aspectos espirituais, acadêmicos e missionários.

“Se Deus chamou a homens para que sejam Seus colaboradores, é certo que os chamou para que busquem a melhor preparação possível para representar devidamente as verdades santas e elevadoras de Sua Palavra... Os que desejem entregar-se à obra de Deus devem receber educação e preparo para esta obra, a fim de estar prontos para desempenhá-la inteligentemente” (Ellen White, Obreiros Evangélicos, 76.)

A formação pastoral na Universidade Adventista da Bolívia se encaixa nesse modelo de preparo de pastores. O Dr. Raúl Quiroga, professor da matéria de Pesquisa Científica do 5º ano, e seus alunos Ribamar Diniz, Rafael Bampi e Esteban Vera, prepararam e editaram o presente trabalho que tenho prazer de deixar em tuas mãos.

Ler as páginas deste livro História de Milagres é encontrar relatada de maneira interessante e atrativa, desde a ótica e experiência dos próprios envolvidos, os estudantes de teologia, uma série de milagres que testemunham de um Deus que continua interessado e atuando poderosamente em favor da salvação das pessoas.

São relatos de milagres que evidenciam o perfil de uma formação integral: espiritual, acadêmica e missionária. São milagres que mostram o resultado da união da bênção divina com os esforços humanos. São milagres que reacendem em cada leitor a paixão por fazer parte da equipe de busca e resgate de pecadores alcançados pela graça e a esperança. São milagres que fortalecem verdadeiramente o sonho de ver em breve a volta de Jesus em glória e majestade.

Louvo a Deus por estas Histórias de milagres e louvo a Deus pelos futuros milagres para que como Pedro e João nós possamos dizer: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isto lhe dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ande” (Atos 3:6).


Pastor Erton Köhler (Presidente da Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia).

TERCEIRA SEÇÃO DA TOSC SE ENCERRA COM APELO PARA “CONSTRUIR PONTES”, FOCAR EM MISSÕES

Mais de 40 horas de apresentações, discussões, adoração e sessões de perguntas e respostas terminaram tranquilamente sábado à noite, 25 de janeiro, com membros da Comissão de Estudo da Teologia da Ordenação (TOSC) se abraçando ao final de um encontro às vezes contencioso.
Os primeiros quatro dias de reuniões caracterizaram pontos de vista altamente contrastantes das principais passagens bíblicas por estudiosos da Igreja, bem como um agudo intercâmbio entre entrevistadores e apresentadores sobre métodos adequados de interpretação bíblica. Líderes da TOSC várias vezes advertiram os membros a serem respeitosos com aqueles dos quais discordavam, e a confiarem nos compromissos espirituais de todos.
Cada uma das 13 Divisões mundiais da Igreja também relatou as conclusões e recomendações de sua próprias Comissões de Pesquisa Bíblica (BRC) sobre o estudo da questão de ordenação de mulheres pastoras. Enquanto cinco BRC's de Divisão expressaram apoio à ordenação de mulheres, na sua maioria as outras indicaram desaprovação. Quase todos os relatórios de Divisão definiram claramente sua vontade de aceitar a decisão que por fim for tomada pela Igreja em todo o mundo.
Eventos de fim de semana da TOSC incluíram um programa de música inspiradora oferecido pela Primeira Igreja Adventista do Sétimo Dia de Baltimore; uma mensagem devocional sexta à noite pelo presidente da TOSC, Artur Stele, um vice-presidente da Associação Geral e diretor do Instituto de Pesquisa Bíblica da denominação, e um sermão mobilizador na manhã de sábado por Mark Finley, assistente do presidente da Associação Geral e editor-amplo da “Adventist Review”.
“Uma vez tinha orado, estudado a Palavra, buscado a orientação de Deus, discutido o assunto e daí decidido, a Igreja do Novo Testamento aceitou a vontade de Deus e seguiu em frente com a missão”, declarou Finley durante o momento do culto de sábado de manhã. “Eles confiaram em que a decisão que coletivamente tomaram devia ser consensualmente adotada para cumprir apaixonadamente a missão. Cada crente individual apresentou as suas opiniões pessoais para a decisão tomada sob a orientação de Deus”.
Ao longo de sua mensagem de 45 minutos, Finley instou os components da TOSC a submeterem opiniões pessoais sob a guia do Espírito ao consenso de toda a Igreja mais ampla à medida em que esta avança na decisão das  questões de ordenação. “Quando há uma erosão da confiança, o conflito se desenvolve”, observou. “Quando há indisposição de submeter o julgamento pessoal às decisões representativas da entidade coletiva sobre que se orou e se meditou, florescerá a dissensão e a divisão”.
O sermão de Finley foi amplamente considerado como um ponto-chave no fim de semana por muitos membros da TOSC. Vários expressaram apreciação para o seu apelo de se recuperar o enfoque na missão depois que uma decisão sobre o assunto da ordenação for atingida, provavelmente na Assembleia da Associação Geral, de caráter mundial, em julho de 2015, em San Antonio, Texas.
“Depois de três reuniões [janeiro de 2013, julho de 2013, e janeiro de 2014], vi o progresso na forma como as pessoas em lados diferentes têm vindo a apreciar os argumentos apresentados pelos que se situam de lados diferentes”, disse Darius Jankiewicz, presidente do Departamento de Teologia no Seminário Teológico Adventista do Sétimo Dia da Universidade Andrews. “Até o final da semana passada, eu podia ver a construção de um consenso de que há espaço para as diferenças sobre este assunto na Igreja. Precisamos continuar este processo como membros da TOSC, e espero que os nossos resultados resultem na unidade da Igreja. O consenso poderia ajudar-nos a perceber que a unidade da Igreja não exige uniformidade sobre esta questão”. 
Um dos aspectos mais populares do processo da TOSC foi a discussão em pequenos grupos, em que os membros da Comissão participaram por quase 20 por cento do tempo total em conjunto. Os membros dos grupos de 12 pessoas foram selecionados aleatoriamente, mas pessoas com diferentes pontos de vista se achavam em todas as discussões e estudaram passagens da Bíblia juntos. Textos-chaves da Bíblia foram examinados pelos grupos de discussão, o que incluiu o relato da Criação de Gênesis 1-3; conselhos dados pelo Apóstolo Paulo à Igreja cristã do primeiro século (1 Tim. 2:12-14, I Cor 11, e Gál. 3:28), e do profeta Joel, repetida pelo apóstolo Pedro no dia de Pentecostes, de que nos últimos dias, “vossos filhos e vossas filhas profetizarão” (Joel 2:28).
A última hora de programação de sábado foi dedicada a depoimentos de membros sobre a sua experiência na TOSC, e um apelo à “construção de pontes” pelo vice-presidente da TOSC, Geoffrey Mbwana, também vice-presidente da Associação Geral.
“Nós construímos os pilares da verdade nas nossas respectivas posições”, Mbwana observou ao estar o sol se pondo sobre a paisagem coberta de neve de Maryland”. Agora é hora de colocar a plataforma da ponte sobre a qual podemos avançar juntos”.
Líderes da TOSC esperam que a próxima reunião da Comissão de 103 membros no início de junho formule recomendações para a reunião de outubro da Comissão Executiva da Igreja. Esse grupo define a agenda para a assembleia mundial quinquenal da denominação de 2015 em San Antonio, Texas.
A maioria dos membros da TOSC acredita que a ordenação de mulheres será um item importante na agenda em San Antonio, onde cerca de 2.000 delegados do movimento adventista de mais de 200 nações se reunirão para uma reunião administrativa de 10 dias.
Fonte: ANN

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Educando Gerações

Uma rede cristã de ensino, com valores que ultrapassam gerações

A Educação Adventista é uma rede mundial de ensino, presente e 150 países, com mais de 1,5 milhão de alunos, 80 mil professores, em 7.600 colégios e universidades.
Há 117 anos no Brasil, a Educação Adventista não é apenas centenária, mas também tradicional, com princípios que passam de pai para filho. Desde seu início, tem como missão educar integralmente, visando ao desenvolvimento pleno do ser humano.

Por isso, é considerada uma rede educacional que não perdeu sua principal característica: os valores cristãos. Investimos em recursos humanos, infraestrutura, organização e tecnologia. Porém, o que nunca mudou foi o ensino de valores bíblico-cristãos em sua grade curricular.

Escolha a Educação Adventista e invista no futuro de quem você ama. Trabalhamos para formar bons profissionais, cidadãos conscientes, preparados para esta vida, mas, acima de tudo, para a vida eterna.

Tudo isso porque acreditamos no potencial de seus filhos.
www.educacaoadventista.com.br  


Fonte: Educando Gerações, folder promocional da União Noroeste Brasileira, 2014.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A IMPORTÂNCIA DA BÍBLIA E SEU ESTUDO

A Bíblia Sagrada é o livro com o maior destaque no mercado editorial mundial. Foi o primeiro livro impresso da história humana. É o maior best seller mundial. É a obra literária mais impressa, lida e distribuída no planeta. Infelizmente, também é a mais odiada e perseguida de todos os séculos. Foi o livro que forjou boa parte da cultura ocidental. Contribuiu decisivamente para o rápido desenvolvimento da ciência. Por isso esse breve artigo considera a importância desse volume e seu estudo. 

A Importância da Bíblia

Jesus, o personagem central desse livro, disse que os seres humanos deveriam examinar seu conteúdo, pois ele dá testemunho dEle e contêm o conhecimento necessário para a salvação (João 5:39). Muitos homens e mulheres bem sucedidos exaltaram o valor da Bíblia: Abraham Lincoln, por exemplo, disse: “Aceita deste livro tudo o que puderes pela razão... O restante pela fé e hás de viver como o melhor indivíduo”. Outro estadista norte-americano, George Washington, afirmou: “É impossível governar bem o mundo sem Deus e sem a Bíblia”. 

Ellen White, conhecida autora cristã, escreveu: “A Bíblia é a Palavra de Deus e o principal e autorizado meio pelo qual Ele se revela aos seres humanos.” Essa mesma autora, em vários de seus escritos, fala sobre a importância desse livro: “Aquele que com espírito sincero e dócil estuda a Palavra de Deus, procurando compreender as suas verdades, será levado em contato com o seu autor; e, a menos que não o queira, não haverá limites às possiblidades para o seu desenvolvimento”. (Educação, pág. 125) “A energia criadora que trouxe à existência os mundos, está na Palavra de Deus. Essa palavra comunica poder, gera vida. Cada ordenança é uma promessa; aceita voluntariamente, recebida na alma, traz consigo a vida do Ser infinito. Transforma a natureza, cria de novo a alma à imagem de Deus”. (Idem, pág. 126). “Como a vida física se mantêm pela comida, assim é a espiritual mantida pela Palavra de Deus. E toda alma deve receber, por si própria, vida da Palavra de Deus. Como temos de comer por nós mesmos a fim de receber nutrição, assim devemos receber a Palavra por nós mesmos”. (O Desejado de todas as Nações, pág. 390)

Razões para estudar a Bíblia

Existem vários benefícios advindos do estudo assíduo das Escrituras. Esses benefícios são variados e possíveis a todas as pessoas, independente de qualquer condição. “Em sua vasta série de estilos e assuntos, a Bíblia tem algo para interessar a todo espírito e apelar a cada coração. Encontram-se em suas páginas as mais antigas histórias, as mais fiéis biografias, princípios governamentais para a direção de estados, para a direção do lar, princípios estes que a sabedoria humana jamais igualou. Contém a mais profunda filosofia, a poesia mais doce e sublime, mais apaixonada a patética. Os escritos da Bíblia são de um valor incomparavelmente acima das produções de qualquer autor humano, mesmo considerando sob este ponto de vista, mas de escopo infinitamente mais amplo, de valor infinitamente maior, são eles sob o ponto de vista de sua relação para o grandioso pensamento central.” (Orientação da Criança, pág. 505)

Embora a leitura da Bíblia seja útil para várias coisas (Ver 2 Timóteo 2:14-16) seu maior benefício, sem dúvida, é o espiritual, é a salvação do leitor. Segundo Ellen White, “a alma que descansa na pura atmosfera da santa meditação será transformada pela comunhão com Deus mediante o estudo das Escrituras... recebida na alma, a Palavra de Deus se manifestará em boas obras. O resultado será visto na vida e caráter semelhante aos de Cristo”. (Parábolas de Jesus, pág. 60) A Revista Sinais dos Tempos, em sua edição de maio-junho de 2002, na página 9, descreve vários outros motivos para o estudo desse livro especial:

A Bíblia revela o plano de Deus e apresenta a história da salvação em Cristo;
A Bíblia dá o vislumbre real sobre o passado, presente e futuro do mundo.
A Bíblia é a matriz espiritual da maior parte da civilização humana.
A Bíblia é uma ferramenta para Deus mudar atitudes e comportamentos.
A Bíblia nutre a vida interior e aumenta a espiritualidade.
A Bíblia ilumina nossa mente e expande novos horizontes.
A Bíblia apresenta biografias e exemplos inspiradores.
A Bíblia é uma âncora nos momentos de crise.
A Bíblia é a constituição das igrejas cristãs.
A Bíblia, além de ser uma obra inspiradora e sagrada, é um clássico literário de alto nível. 

Diante dessas informações, é importante praticar os quatro deveres descritos abaixo. Esses deveres estão fundamentados em passagens bíblicas. Embora não seja fácil aplicá-los, os resultados compensam o esforço nesse sentido.   

Quatro deveres em relação à Bíblia

Estudar: João 5:39; Marcos 12:24. “Devemos dia após dia estudar a Bíblia diligentemente ponderando todo pensamento e comparando passagem com passagem. Com o auxílio divino devemos formar nossas opiniões por nós mesmos, visto termos de responder por nós mesmos perante Deus”. (O Grande Conflito, pág. 605)

Memorizar: Salmo 119:11; João 14:26. “Os ensinos de Cristo devem previamente ser armazenados na memória, a fim de que o Espírito de Deus no-lo traga á lembrança no tempo do perigo”.  (O Grande Conflito, pág. 606)

Praticar: Mateus 7:26. “Quando as lições da Bíblia são aplicadas na vida diária, exercem elas profunda e duradoura influencia sobre o carácter.” (Atos dos Apóstolos, edição econômica, pág. 98) 

Pregar: Mateus 28:18-20; Marcos 16:15 e 16. “A obra evangelística – abrir as escrituras a outros, advertir homens e mulheres do que está para sobrevir ao mundo - deve ocupar cada vez mais e mais o tempo dos servos de Deus”. (The Review and Herald, 02 de agosto de 1906)

Como estudar a Bíblia

Assim como temos deveres em relação ao livro sagrado, existem alguns passos para estudá-lo. Antes de tudo, se deve levar em conta que a Bíblia é sua própria intérprete. O conteúdo das Escrituras é autoexplicativo. Nesse sentido, o livro de Isaías nos aconselha a comparar os textos relacionados para compreendermos cabalmente um assunto (28:13). Abaixo seguem algumas dicas práticas sobre o estudo da Palavra de Deus:    

1.    Escolha um local, um horário e estude diariamente e aumente o tempo progressivamente.
2.    “Nunca devemos estudar a Bíblia sem oração.” (O Grande conflito, pág. 353)
3.    Estude com humildade e a dependência de uma criança.
4.    Esteja disposto a praticar sua mensagem.
5.    Se não tem familiaridade com a Bíblia, comece lendo as partes mais fáceis, como os Evangelhos.
6.    Leve em conta o gênero literário do livro (poesia, história, parábola, etc.), o contexto histórico do autor e o lugar da passagem na narrativa bíblica.
7.    Consulte os livros de Ellen White e outros comentários bíblicos apropriados.
8.    Escolha um método de estudo, pois existem vários: por verso, por capítulo ou por livro. (Adaptado de Sinais dos Tempos, maio-junho de 2002, pág. 10).

A seguinte frase, escrita pelo profeta Jeremias, um dos autores bíblicos, , resume o que deveria ser nosso pensamento em relação ao conteúdo da Palavra de Deus: “Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo teu nome sou chamado, ó SENHOR, Deus dos Exércitos.” (Jeremias 15:16).

Ribamar Diniz é escritor, editor e palestrante, com seis livros publicados. É bacharel em teologia e licenciado em ensino religioso pelo Instituto Superior de Teologia Aplicada e diplomado em investigação científica pela Escola de Pós-graduação da Universidade Adventista da Bolívia. Também se graduou em teologia pelo Seminário Adventista Latino-americano de Teologia (sede Bolívia).