sexta-feira, 26 de abril de 2013

Tribunal dos EUA permite processo de um adventista por discriminação no local de trabalho

Um motorista de ônibus adventista do estado de Louisiana (EUA), obteve o direito, de um tribunal de apelações, para prosseguir com seu processo por discriminação no emprego por sua observância do sábado.

Embora Antoine apresentasse aos seus supervisores um pedido para não trabalhar na sexta-feira à noite, o tribunal considerou que a empresa não tinha cumprido com uma providência para mudança de turno. Ele ofereceu a devida notificação de impedimento de trabalhar nas noites de sexta-feria, mas foi demitido por ausência de seu trabalho.

Em novembro de 2011 um tribunal distrital indeferira o processo que Antoine tinha apresentado em janeiro de 2010. A decisão na semana passada pelo tribunal de apelação significa que o processo pode agora avançar.

"Isso mostra como é difícil que uma pessoa pelo menos alcance um julgamento", disse Todd McFarland, consultor legal geral associado na sede central da Igreja Adventista, que defendeu o caso de Antoine em setembro. "Às vezes, metade da batalha é simplesmente chegar ao julgamento”.

Os adventistas observam o sábado do pôr do sol da sexta-feira até o pôr do sol do dia seguinte.

A legislação trabalhista dos Estados Unidos determina que o empregador deve fazer "acomodações razoáveis" para as práticas religiosas de seus empregados, desde que não incorra em nenhuma "grande dificuldade”.

A empresa First Student não respondeu a um pedido de comentário sobre a decisão.

A 5ª. Jurisdição é um dos treze tribunais de apelação dos Estados Unidos e localiza-se em Nova Orleans, tendo jurisdição sobre os estados de Louisiana, Mississippi e Texas.

McFarland disse que, como parte de sua tarefa, a Secretaria de Assessoria Jurídica da Igreja ajuda as pessoas afetadas por casos de discriminação religiosa relacionadas com a observância do sábado e apresenta relatórios ‘amicus curiae’ {amigos de corte} para apoiar pessoas de outras religiões.


Fonte: ANN

Igreja Adventista promove próximo passo para o ministério de saúde global

O evangelista adventista citou ontem uma historieta de seu mentor, o legendário George Vandeman do ministério de TV, para incentivar os adventistas do sétimo dia a adotarem uma abordagem mais pró-ativa para a saúde pessoal e corporativa.

A historieta é uma que Vandeman gostava de contar: A única maneira de chegar a um antigo mosteiro situado no topo de uma montanha elevada era uma única corda. Um monge espiando por sobre um penhasco puxava turistas num cesto de vime. "Quantas vezes vocês substituem a corda?" um deles perguntou nervosamente.

Landless será o novo diretor de Ministérios de Saúde da Igreja Adventista

Delegados ao Concílio da Primavera de 2013 votaram hoje eleger o Dr. Peter Landless, que é médico e pastor, como o novo diretor do Departamento de Ministérios de Saúde da Igreja Adventista a nível mundial. Landless substituirá o atual diretor, Dr. Allan Handysides, que anunciou a aposentadoria em setembro.

Brasil exporta missionários e leva evangelho além das fronteiras

Nos últimos anos, o continente africano tem atraído a atenção de investidores externos, principalmente dos chamados Brics (formados por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Mas enquanto alguns divisam apenas oportunidades de negócios, outros têm percebido um terreno fértil para a pregação do evangelho. E nesse sentido o Brasil é visto como um País que pode dar uma grande contribuição aos habitantes desta região do planeta.

Foi a busca por parcerias que trouxe os pastores Manoel Pacheco e Moraes Lucas para o Brasil. Eles atuam como líderes da Igreja Adventista para o Sudoeste da África e nas últimas semanas visitam sedes administrativas da organização nas regiões Sul e Sudeste. Neste ano, Luanda é uma das cidades africanas que participam de um projeto da Igreja Adventista voltado para a evangelização dos grandes centros urbanos. A capital de Angola é a maior cidade do país, e já conta com uma população de cinco milhões de pessoas, quase um terço do total de habitantes.

A cultura e a história de Brasil e Angola têm vários aspectos em comum. Ambos foram colonizados pelos portugueses e falam a mesma língua. Os dois permaneceram sob o jugo do colonizador durante séculos (mais de 300 anos no caso do Brasil e 400 no caso de Angola). Diferente do Brasil, entretanto, a independência de Angola só foi proclamada mais de 150 anos depois da nossa. E o Brasil seria o primeiro a reconhecer a ex-colônia como nação independente, em 1975. "O Brasil é nosso irmão mais velho", define Moraes Lucas, diretor-financeiro assistente do escritório administrativo nessa região da África.

Na condição de colônia por tanto tempo, muitas marcas profundas foram deixadas na sociedade angolana, tal como no Brasil. Mas outros acontecimentos, posteriores à independência, também imprimiriam grandes cicatrizes. Depois de 1975, a eclosão de uma guerra civil que durou quase três décadas levou o país à ruína. "A guerra destruiu não só a infra-estrutura e a economia, mas também pessoas, fisica e espiritualmente. E agora nós estamos em processo de reconstrução, em todas as áreas", conta Moraes Lucas. Desde 2002, a nação vem trabalhando por essa reconstrução. Na visão dos dois missionários angolanos, a religião cumprirá um grande papel nesse processo, levando esperança e paz para milhões de pessoas fragilizadas econômica, emocional e espiritualmente pelo clima de conflitos.

Em meio a esse cenário, o evangelho tem se propagado rapidamente e ocupado espaço cada vez maior no coração das pessoas que vivem em Angola e outros países da região. O Brasil tem sido um parceiro nessa missão de compartilhar esperança. Não apenas enviando recursos financeiros, mas também materiais evangelísticos, ideias e projetos como o de distribuição em massa de livros e DVDs com mensagens bíblicas. Semelhante ao que está sendo feito no Brasil e em outros países, Angola também trabalha para entregar o livro "A Grande Esperança" e o DVD "A Última Esperança", produzidos no Brasil. "O Brasil tem pensado grande e tem muita experiência para compartilhar com outros países. Creio que, pelo esforço dos irmãos daqui, muita gente vai mudar de vida em Angola", acredita o pastor Manoel Pacheco.

Exportando missionários - Se no passado o Brasil recebia missionários, principalmente norte-americanos, hoje ele exporta não só para a África, mas para o mundo todo. O paulistano Gilberto Carlos Araújo, de 54 anos, abraçou essa missão em terras estrangeiras há 26 anos. Hoje, ele administra o escritório da Igreja Adventista que engloba países do Sul do continente africano e das ilhas do Oceano Índico (Divisão da África Austral e Oceano Índico). Segundo ele, as igrejas cristãs, de forma geral, vem registrando um crescimento explosivo nos últimos anos. "Trinta e sete por cento dos membros da Igreja Adventista no mundo, por exemplo, estão na África. Esse crescimento também se verifica nas demais igrejas cristãs", acrescenta. Uma das causas desse fenômeno, segundo ele, foi o envio de missionários no passado. "A vinda desses missionários provocou um impacto positivo muito importante na vida desses povos. Então, nós cremos que um dos segredos para o cumprimento da missão de evangelizar é continuarmos enviando missionários não só para a África, mas para outras partes do mundo", enfatizou Araújo, que trouxe para o Brasil os líderes de Angola.

Alinhada com essa ideia, há alguns anos a sede administrativa adventista para o Sul do Brasil está dando a sua contribuição também para o evangelismo além de suas fronteiras. "Temos apoiado também a África enviando pastores para realizarem evangelismo. No ano passado um pastor distrital de um de nossos escritórios no Paraná esteve em Guiné-Bissau e nesse ano cerca de dez pastores apoiarão a grande campanha evangelística em Luanda", informa o presidente da União Sul-Brasileira, pastor Marlinton Lopes.

A ajuda envolve também a doação de materiais evangelísticos. No momento, 20 mil cursos bíblicos estão sendo enviados para esta região da África. "Estamos interessados em ver a igreja crescer ainda mais no continente africano. Temos muito em comum e percebemos que a motivação e apoio ao evangelismo em outras terras fortalecem o senso de missão e a bênção de Deus em nossa própria pátria", conclui Lopes.


Fonte: [Equipe ASN, Márcio Tonetti]
     
 

Sessão solene oficializa Dia dos Desbravadores no Rio Grande do Sul

Data confirma a importância do trabalho do clube

Ontem, dia 25, às 19h30 horas mais de 300 desbravadores estiveram presentes na Câmera de Vereadores de Gravataí. De acordo com os próprios vereadores "a casa do povo", como é chamada a câmera de vereadores popularmente, nunca esteve tão cheia de pessoas pacificas (sem interesse em protestos ou reivindicações). O motivo da reunião foi aprovar, em sessão solene, o Dia dos Desbravadores na cidade.

Além da oficialização da data, os desbravadores foram homenageados com uma placa especial reconhecendo o trabalho prestado pelo clube na comunidade. O diretor do clube Tigres do Leste, Victor Hugo, e sua esposa, também foram homenageados especialmente pelo trabalho de liderança exercido com os desbravadores.

O Dia dos Desbravadores foi votado de maneira unânime pela Câmara de Vereadores de Gravataí. E a sessão contou com a presença do vice-prefeito de Gravataí, Francisco de Souza Pinho. Os líderes da Igreja Adventista para região leste do Rio Grande do Sul, pastor Marcos Junior, presidente, pastor Milton Andrade, secretário e pastor Ericson Danese diretor dos desbravadores dessa região participaram da cerimônia. Os pastores locais, Moises Lüdkte, Douglas Pino e Elton Flor, também acompanharam seus respectivos clubes.

Durante a cerimônia, os desbravadores fizeram algumas apresentações, cantaram o hino dos desbravadores e apresentaram seus ideais.

Fonte: [Equipe ASN, Bianca Lorini]

quinta-feira, 18 de abril de 2013

O que a Bíblia diz sobre a dança?

Uma análise das referências bíblicas à dança revela o fato de que as danças israelitas consideradas como apropriadas eram de natureza litúrgica, sendo acompanhadas por hinos de louvor a Deus. Elas eram geralmente praticadas entre grupos de pessoas do mesmo sexo e sem quaisquer conotações sensuais (ver Êx 15:20; Jz 11:34; 21:21-23; 1Sm 18:6; 2Sm 6:14-16; 1Cr 15:29). A Bíblia fala também de pelo menos duas ocasiões em que pessoas estavam envolvidas em danças inadequadas. A primeira delas foi a dança idolátrica dos israelitas no contexto da adoração do bezerro de ouro (Êx 32:19). A segunda foi a dança da filha de Herodias para agradar o rei Herodes e seus convidados, no banquete em que João Batista foi executado (Mt 14:6; Mc 6:22).

Embora os judeus nos dias de Jesus continuassem praticando a dança (ver Lc 15:25), não encontramos nenhuma evidência no Novo Testamento de que a igreja cristã primitiva perpetuasse tal costume. Há quem sugira que esse rompimento cristão com a dança se deve à degeneração desde já no tempo de Cristo.
 
Em contraste com as danças litúrgicas do período bíblico, a maioria das danças modernas é praticada sob o ritmo sensual das músicas profanas, que desconhecem completamente o princípio enunciado em Filipenses 4:8: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.”

Grande parte das danças de hoje tem se transformado em um dos maiores estimuladores do sensualismo. Mesmo não se envolvendo diretamente em relações sexuais explícitas, seus participantes geralmente se entregam ao sensualismo mental (ver Mt 15:19, 20), desaprovado por Cristo em Mateus 5:27, 28: “Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela.”

Há aqueles que endossam as danças particulares entre cônjuges unidos pelos laços matrimoniais. Embora tais práticas pareçam inocentes à primeira vista, elas representam o primeiro passo rumo a estilos mais avançados de dança, integrando eventualmente o casal a grupos dançantes. Seja como for, o cristão dispõe hoje de outras formas de integração e entretenimento sociais mais condizentes com os princípios bíblicos de conduta do que a excitação e o sensualismo promovidos pela maioria das danças modernas.
 
Fonte:  Criacionismo

Desafios da igreja adventista na Mongólia



E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, então virá o fim.” Mateus 24:14

A Grande Esperança é um programa que tem mudado a história da igreja, especialmente no território da A Divisão Sul-Americana (DSA). A DSA é hoje uma das divisões do mundo que mais tem enviado missionários para lugares onde ainda não há liberdade de se falar abertamente sobre o cristianismo; lugares em que ainda há falta de líderes locais habilitados. Hoje, temos uma responsabilidade e o compromisso com a igreja mundial. Por muitos anos, os missionários dedicaram a vida para trazer esperança ao território da DSA. Agora chegou a vez de fazer nossa parte.

No ano de 2011, em um dia histórico, foi votado na Comissão Diretiva da DSA enviar quatro missionários com recursos próprios da DSA à recém-criada União do Oriente Médio, hoje chamada de MENA, União do Oriente Médio e África do Norte. Esses missionários estão hoje envolvidos em projetos que têm atendido comunidades nas áreas de saúde, educação, família, mas, acima de tudo, esses missionários têm sido usados para levar esperança a corações sinceros e desejosos de conhecer mais sobre o plano da salvação. Muitos desses países são áreas de alto risco. A vida e a família desses missionários estão constantemente nas mãos de Deus e os riscos são diários.

Tive o privilegio de participar desse voto histórico. Como missionário, sabia dos desafios que essas famílias iriam enfrentar. Participei da seleção dos candidatos e, ao olhar as fotos das esposas e dos filhos, sabia que muitos estavam indo sem saber se voltariam. O que eu não sabia é que um mês depois, em dezembro de 2011, eu e a Cleidi (minha esposa) estaríamos também recebendo um chamado para retornar aos campos missionários. Dizem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, mas, em nosso caso, isso aconteceu.
 
Como família ministerial, nunca fizemos planos de ser missionários. Nunca fizemos uma oração sequer para que Deus nos desse esse desafio, mas nossa oração ministerial sempre foi baseada em Salmo 37:5: “Entrega teu caminho ao Senhor, confia nEle, e o mais Ele fara.” Tenho a convicção de que todo aquele que decide firmar o compromisso de trabalhar para o Senhor deve também estar ciente de que quando Deus chama, Sua voz precisa ser obedecida. Nosso maior chamado não é o de ir a lugares distantes. Não é o de fazer grandes sacrifícios pela causa do Mestre. Nosso maior chamado é para a total obediência e submissão completa à vontade de Deus em nossa vida.
 
No ano de 2003, recebi um chamado para servir como secretario ministerial na Mongólia. Ficamos lá por seis anos. Retornamos ao Brasil no fim de 2009. Tive o privilégio de pastorear a Igreja Central de Curitiba antes de ser chamado para servir na DSA, em 2011. Para nossa surpresa, no fim do ano de 2011, fomos novamente chamados para a Mongólia, desta vez como presidente da Missão. O desafio agora não era de aceitar ou não um chamado, mas de voltar para um dos lugares mais desafiadores de se viver no mundo.

A Mongólia está localizada entre duas grandes potências do mundo: ao sul está a China e ao norte, a Rússia. Tem a capital mais fria do mundo, Ulan Bator, com um dos invernos mais longos e rigorosos. As temperaturas por seis meses variam entre 20 e 50 graus negativos.

O cristianismo é uma religião relativamente nova na Mongólia, e ainda é visto como uma “religião estrangeira”. Mais da metade da população é budista. Uma grande porcentagem e ateísta. Hoje, a religião que mais cresce é o shamanismo, na qual a invocação de espíritos e uma das práticas comuns. Mesmo sendo considerada hoje como tendo um sistema de governo democrático, na Mongólia a religião é controlada e aos poucos se vê um apoio forte para que essas religiões sejam adotadas como oficiais no país.

A Igreja Adventista se estabeleceu na Mongólia no inicio dos anos 1990, logo após a queda do comunismo. Um jovem casal de voluntários decidiu vir para cá por conta própria e trazer esperança a estes confins do mundo. Brad and Cathye Jolly chegaram à capital do país no ano de 1992 e o trabalho foi iniciado de forma lenta, mas consistente. Brad começou a estudar a língua local e a traduzir alguns livros, entre eles Caminho a Cristo, de Ellen White. Cathye começou a ensinar inglês e a dirigir um pequeno grupo. Em 1993, as primeiras três pessoas foram batizadas. Infelizmente, Brad contraiu câncer, e mesmo não querendo sair do país, teve que retornar aos Estados Unidos onde acabou vindo a falecer. Então, no ano de 1998, a Associação Geral enviou o primeiro missionário para estabelecer as estruturas básicas da Missão.
 
Hoje temos 24 centros nos quais nossos dois mil membros se reúnem a cada semana para adorar a Deus. Temos a Adra, nossa agência humanitária que e muito bem reconhecida pelo governo local. A escola adventista foi estabelecida em 2009 e hoje temos o reconhecimento oficial do governo e quase cem alunos.

A Mongólia é um país de nômades, onde a criação de animais ainda é a fonte de renda da maioria das pessoas. Isso faz com que seja difícil estabelecer igrejas, pois onde os nômades estão localizados hoje não será o mesmo lugar em que estarão amanhã, devido aos grandes desafios climáticos do país.

Essa realidade tem mudado, pois grandes companhias multinacionais têm descoberto imensas minas de preciosos recursos naturais, e investimentos bilionários estão sendo feitos para a extração desses minérios. Isso tem levado a maioria da população a ver nesses projetos a oportunidade de uma vida mais confortável e mais estável. Automaticamente, isso tem levado a população a não mais ver a religião como uma necessidade primaria.

O grande desafio hoje é estabelecer a igreja de forma a ser mais relevante para a comunidade e a forma de eles pensar e de ver o mundo. Para a grande maioria dos Mongóis, não há problema em se falar de religião. O desafio é fazer com que o evangelho seja entendido. Como explicar o sacrifício de Jesus a uma sociedade que crê que se um deus more, na verdade, ele não era um deus poderoso, pois apenas deuses fracos morrem? Então se Cristo morreu, Ele não era um deus merecedor de ser seguido. Como falar de Jesus ao um povo que até poucos anos atrás nunca ouviu falar de Jesus? Esse é o nosso grande desafio, mas onde existem grandes desafios, ali também encontramos grandes possibilidades.

A Mongólia tem apenas três milhões de habitantes, e a maioria dos Mongóis vive na China, na região chamada Inner Mongolia. São quase vinte milhões. Como os Mongóis têm acesso livre à China, temos treinado nossos pastores e líderes para irem a essas regiões da China e levar a eles a esperança e a verdade. Como esses vinte milhões de mongóis/chineses falam o Mongol, mas também o Mandarim, poderão no futuro próximo compartilhar essa esperança com os mais de 1,3 bilhão de habitantes na China.

A forma como temos buscado implementar e consolidar a igreja na Mongólia é por meio de atividades relevantes que atraiam as pessoas para nós e, consequentemente, para Jesus. Ellen White é clara ao falar do melhor método de evangelismo: “Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: ‘Segue-Me’ (Jo 21:19). Assim deve ser conosco. Onde quer que estejamos, devemos vigiar as oportunidades de falar do Salvador a outros” (Serviço Cristão, p. 119).

Para isso, é preciso que tenhamos pessoas como Isaías. Jovem ainda, inteligente, cheio de sonhos e aspirações para sua vida futura. Um jovem que vivia em uma sociedade secularizada, questionadora e materialista, como a nossa sociedade hoje. Mas um jovem que decidiu buscar o reino de Deus em primeiro lugar (Mateus 6:33). Um jovem que decidiu ir à igreja, e por ir à igreja, teve uma visão que mudou para sempre sua vida (Isaías 6:1-8). Um jovem que por ir à igreja ouviu a voz de Deus. Um jovem que ao ouvir a voz de Deus decidiu deixar seus sonhos humanos de lado e sonhar os sonhos divinos. Um jovem que decidiu se aventurar nos braços do Senhor ao responder ao chamado: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim” (Isaías 6:8).

Quando o evangelho for literalmente levado aos quatro cantos da terra, então virá o fim. Ou melhor, então vira o começo. O começo da realização de nossa tão sonhada e aguardada esperança. Para que isso aconteça, é necessário que todo o filho e filha de Deus que anseia pelo céu se envolva e se comprometa com objetivo de apressar esse tão sonhado dia.
 
Comprometa-se com a comissão evangélica deixada por Cristo e decida colocar todos os talentos, tempo e recursos a serviço do Mestre, para que muito em breve a grande esperança de ver Jesus seja realizada.
 
(Elbert Kuhn, missionário brasileiro e presidente da Missão da Mongólia)
Fonte: Criacionismo

Em Memória: Andrew Kuntaraf utilizava a tecnologia em reforço ao ministério adventista de missão

Andrew Kuntaraf, um defensor do uso da tecnologia para capacitar um ministério melhor e mais eficaz, morreu em 6 de abril de ferimentos sofridos num acidente de moto perto de Charles Town, West Virginia. Ele tinha 33 anos.
Kuntaraf era diretor de Software de Membros da Igreja do escritório mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, onde supervisionava o desenvolvimento de software padronizado para contabilidade para uso da Igreja em todo o mundo. O software, agora em sua fase de implementação piloto, está modernizando a forma como a Igreja mantém o seu banco de dados da membresia.

Fonte: ANN

Entrevista: Carson encara os holofotes ‘com espírito de oração e humildade'


Quando o Dr. Ben Carson falou num evento tradicional, o National Breakfast Prayer [café da manhã nacional de oração], em fevereiro, perante o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, seus pontos de vista críticos sobre a legislação nacional de saúde e aumento da dívida do país causaram certo alvoroçado na mídia.

Igreja Mundial prepara jovens para a “missão”

É por acreditar na força do jovem adventista que a Associação Geral, sede mundial da Igreja Adventista, iniciou, em janeiro de 2013 um projeto chamado “One Year in Mission - OYIM” (Um Ano em Missão). O objetivo é envolver os jovens adventistas no cumprimento da missão deixada por Jesus a todos os Seus discípulos (Mateus 28:18-20). A primeira etapa do projeto está acontecendo em Nova Iorque, onde jovens do mundo todo estão aprendendo sobre missão, evangelismo e serviços comunitários, por seis meses.

O projeto OYIM envolve 14 jovens escolhidos por seus líderes locais para representarem cada uma das 13 divisões (sedes continentais) da Igreja Adventista do Sétimo Dia em todo o mundo, assim como a União do Oriente Médio – Norte da África. O grupo formado por representantes do Brasil, México, Estados Unidos, Dinamarca, Alemanha, Rússia, Síria, Tanzânia, Nigéria, África do Sul, Índia, Coréia do Sul, Austrália e Filipinas se encontra em Nova Iorque até julho de 2013, onde está envolvido em atividades comunitárias e evangelísticas. O Brasil está representado pela jovem Liz da Motta Guimarães.

O grupo OYIM está recebendo treinamento por parte de especialistas nas áreas de serviços comunitários e ações pós-desastres, voluntariado, liderança, atividades evangelísticas, ministérios dentro e fora da igreja, mídia e televisão, dentre outras áreas em que o jovem adventista pode e deve atuar para cumprir a missão de pregar o evangelho. O grupo tem atuado também de diversas formas em áreas afetadas pelo furacão Sandy, em apoio à comunidade, em ações sociais e atividades evangelísticas.

Após os seis meses de treinamento e aprendizado prático, cada um dos representantes retornará à sua Divisão de origem para compartilhar, treinar e passar adiante o conhecimento construído em Nova Iorque. O conceito do projeto é que esta primeira fase seja um incentivo a outros jovens adventistas para engajamento na missão com apoio da igreja.
A proposta também prevê que, a cada ano, o número de jovens adventistas diretamente envolvidos na missão vai se multiplicar transformando o conceito de missão e seu cumprimento entre os jovens adventistas.

Para mais informações visite o: http://www.facebook.com/OneYearInMission.

Fonte: [Equipe ASN - Liz da Motta Guimarães / Márcia Ebinger]

Projeto para leitura diária da Bíblia completa 1 ano

Pr. Bruno Raso acredita que RPSP fortlaece espiritualidade
Um hábito que impacta espiritualmente todos os dias seus participantes. Esse é o projeto Reavivados por Sua Palavra, de âmbito mundial, que motiva adventistas a lerem diariamente um capítulo da Bíblia Sagrada. O #RPSP, como ficou conhecido o projeto principalmente no microblog Twitter, completou seu primeiro ano e não perde a força. A ideia da sede mundial adventista (idealizadora do projeto) é que até metade de 2015 milhões de pessoas tenham lido todo o livro sagrado do cristianismo. “Em 36 anos de ministério, já vi muitos programas para estimular a leitura da Bíblia, mas não com a força do Reavivados por Sua Palavra”, explica o pastor Bruno Raso, vice-presidente da Igreja Adventista e responsável pela coordenação do projeto em oito países sul-americanos.

O que Raso afirmou é o que ocorre na prática. O RPSP realmente tem feito a diferença na devoção pessoal de cada participante. O jornalista Michelson Borges, ele mesmo um dos que está lendo todos os dias um capítulo da Bíblia, resolveu entrevistar alguns beneficiados pelo projeto e publicou em seu blog. Gente como o pastor Álvaro Martinho da Silva, de São Gabriel da Palha, no Espírito Santo, que além de ler ainda posta tweets e comenta cada trecho estudado. Sobre essa experiência de compartilhar o que leu, pouco depois de acordar, ele diz que “hoje já se transformou em um bom hábito da minha manhã de estudos e meditação. Quando, por algum compromisso, não posso digitar logo cedo, assim que chego de volta ao meu escritório, quero ler os comentários dos outros colegas e destacar alguns especiais”.

Vantagens do projeto - Um dos segredos da longevidade do projeto pode ser atribuído ao fato de motivar as pessoas a estudarem apenas um capítulo e não vários, o que geralmente desmotiva em longo prazo. A psicóloga Karyne Correia, que mora em Joinville, Santa Catarina, ressalta essa vantagem. “Eu tenho por costume grifar e fazer anotações quando estudo qualquer tipo de conteúdo, e com a Bíblia não é diferente. E a leitura de apenas um capítulo por dia proporciona maior reflexão e permite extrair mais lições de menos palavras. É praticamente a experiência de aprender com cada versículo”. Eunice Herculano, de Alagoas, expressa bem o efeito espiritual provocado por esse hábito adquirido. "Eu sempre achei muito difícil ler a Bíblia pelo ano bíblico porque começava com um grande estímulo, incentivo e depois, todo esse ânimo ia diminuindo a ponto de parar. Mas com o Reavivados, a cada dia, sinto-me estimulada na leitura, pois temos comentários de pastores sobre o capítulo do dia, fazendo com que a nossa mente abra para o entendimento. E o mais importante: mantenho minha comunhão diária com Deus”, explica a participante.
Desafio pessoal – Mas o pastor Bruno Raso resolveu ir além da meditação diária nos escritos bíblicos. Ele tomou o desafio pessoal de fazer uma síntese, em vídeo, de cada capítulo. As gravações acontecem na Nuevo Tiempo Bolívia e diariamente quem compreende o idioma espanhol tem acesso ao resumão feito por ele. “Cheguei a gravar 30 programas em um dia apenas. Não é fácil, mas vejo os resultados dessa iniciativa e me alegro com o reavivamento espiritual que está acontecendo”, vibra.

Tecnologia – O #RPSP virou aplicativo para Facebook, IOS, Android e até game online. A sistemática de leitura diária de um capítulo da Bíblia está disponível em várias plataformas, o que provavelmente tem envolvido um número maior de jovens. No Twitter e no Facebook, participantes costumam compartilhar suas impressões sobre o conteúdo de cada dia e um verdadeiro debate virtual ocorre com opiniões de todos os tipos.

Fonte: [Equipe ASN, Felipe Lemos]