sexta-feira, 31 de maio de 2013

Cânticos, orações assinalam o 150 º aniversário da Igreja em cerimônia na sede denominacional

Funcionários do edifício-sede da Igreja Adventista do Sétimo Dia cantaram hinos "progressistas" e ouviram declarações de líderes de topo da Igreja numa breve cerimônia na tarde de ontem que marcou o 150 º aniversário da denominação.


Foi em 21 de maio de 1863 que um grupo de 20 delegados estabelecia oficialmente a Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, em Battle Creek, Michigan.

Ontem, Jim Nix, diretor dos Depositários dos Escritos da co-fundadora Ellen G. White, liderou o cântico de dois hinos -- "Por Muito Tempo Sobre os Montes" e "Ó Irmão, Sê Fiel" -- a partir do hinário original de 1861, a versão de livro de cânticos utilizado pelos fundadores da Igreja nas suas reuniões.

Nix disse que as músicas e ritmo alegre foram selecionados com base numa conversa que ele manteve uma vez com a neta da Sra. White, que relatou que ela gostava de "Hinos de 'progresso' ... você sabe, um hino que tem movimento. Vovó não gostava de hinos lentos”.

Outros apresentadores incluíram Marvin Robinson, um tataraneto de White, e o presidente mundial da Igreja Adventista, Ted N. C. Wilson.

"Este aniversário é um convite para você e eu seguirmos em frente nessa jornada... renovada e reformada Nele, pelo poder do Espírito Santo para viver os sonhos e esperanças do próprio Deus segundo o Espírito Santo nos conduza", disse Wilson. "Deus nos chama hoje para nunca esquecer e temer”.

A cerimônia, no auditório da sede denominacional, a que assistiram cerca de 400 obreiros, foi seguida pela abertura de uma exposição temporária sobre a história adventista no átrio adjacente.

Durante a cerimônia, a oração foi oferecida pelo Capelão do Senado dos Estados Unidos, Barry Black, que é adventista. Sua oração é publicada abaixo na íntegra:

Autor e Consumador da nossa fé, Tu tens sido a nossa esperança em épocas passadas, e nossa esperança para os anos vindouros.

Obrigado por esta oportunidade de comemorar o aniversário de 150 anos da Igreja Adventista do Sétimo Dia e pelo privilégio de ser oferecida uma nova exposição sobre a história adventista neste edifício da sede mundial hoje.

Senhor, por um século e meio, Tu empregaste esta Igreja para levar libertação aos cativos, recuperar a vista aos cegos, e libertar aqueles que sofrem.

Perdoa-nos pelos capítulos da nossa história, quando estávamos desaparecidos em ação e indisponíveis para ajudar os perdidos, os solitários, e os mais humildes. Senhor, perdoa-nos por permanecermos em silêncio quando devíamos ter falado, e por falar quando devíamos ter ficado em silêncio. Perdoa-nos, ó Deus, pelos nossos pecados de comissão e omissão. Nós reivindicamos a Tua promessa em I João 1:9, que se confessarmos os nossos pecados, Tu és fiel e justo para nos perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Obrigado, Senhor, por Teu poder de perdoar.

Continua a nos desafiar como uma Igreja quando estivermos muito satisfeitos com nós mesmos, quando os nossos sonhos se tornaram realidade, porque eram muito pequenos, quando chegamos com segurança, simplesmente porque navegamos muito perto da costa.

Comprometemo-nos hoje a realizar Tua grande missão. Comprometemo-nos novamente hoje ao Calvário e ao sangue que nos liberta. Comprometemo-nos, ó Deus, hoje, a levar o Teu amor a todos os que precisam de incentivo, a todos os que carecem de alimentos e roupas, a todos os que estão frios e desalentados, a todos os que estão doentes e isolados, a todos os que estão presos, e a todos quantos anseiam por acolhida e amizade.

Comprometemo-nos hoje a planejar com maior ousadia, a aventurar-nos em oceanos mais amplos, onde as tempestades irão mostrar a Tua mestria, onde, perdendo de vista a terra, encontraremos as Tuas estrelas.

Ó Deus de eras passadas, amplia os horizontes de nossas esperanças e conduze-nos a um futuro alimentado pela fé, enfoque e coragem.

E apressa o dia em que o Senhor mesmo descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo e com a trombeta de Deus, e os mortos em Cristo ressuscitarão, então os que entre nós que ainda estiverem vivos e remanescentes serão arrebatados para encontrar o nosso bendito Salvador no ar e viver com Ele ao longo dos ciclos da eternidade.

Maranata, ora vem, Senhor Jesus. Nós dirigimos a Ti esta oração, no nome majestoso de nosso Salvador e Rei a manifestar-se em breve. Amém
  Fonte: ANN

A celebração da liberdade religiosa no Brasil destaca a coexistência pacífica

Líderes regionais de 20 grupos religiosos se comprometeram a continuar defendendo a liberdade religiosa no Brasil durante um festival de fim de semana patrocinado pela Associação Internacional de Liberdade Religiosa, que já tem 120 anos de existência.


A celebração da liberdade de consciência, que destacou a coexistência pacífica entre grupos religiosos no Brasil, atraiu cerca de 30 mil participantes para o segundo Festival Mundial de Liberdade Religiosa, no sábado, 25 de maio, no Vale do Anhangabaú, uma área pública aberta no centro de São Paulo.

Edson Rosa, secretário-executivo da AILR na América do Sul, se dirigiu à multidão destacando a necessidade de um trabalho contínuo na promoção da liberdade de fé. “Se ficarmos quietos e não falarmos sobre isso estaremos dando oportunidade às pessoas com preconceitos prejudicarem a plena liberdade de expressão e de consciência”, disse ele. “Portanto, devemos falar mais sobre isso”.

O festival motivou a Câmara Municipal paulistana a declarar 25 de maio “Dia da Liberdade Religiosa”, e a celebração do final de semana foi noticiada pela agência de notícias O Globo.

A AILR realiza vários festivais regionais cada ano como uma oportunidade para agradecer aos países e seus governantes que permitam a liberdade religiosa. O primeiro festival mundial da AILR deu-se no Peru em 2009.

Nos dias que precederam o encontro no centro de São Paulo, a AILR também patrocinou simpósios com líderes religiosos e representantes do governo local.

Em 22 de maio, um grupo se reuniu para um Simpósio Internacional de Direito e Liberdade Religiosa da Ordem dos Advogados do Brasil [OAB]. O presidente da entidade, Marcos Costa, dirigiu-se ao grupo, dizendo: “Vamos continuar a apoiar esta comissão porque acreditamos que é uma questão de respeito e amor ao próximo”.

Numa entrevista separada, Damaris Kuo, que preside a Comissão da OAB sobre a liberdade religiosa, disse que mesmo em meio à coexistência pacífica entre a maior parte dos grupos religiosos no Brasil, ainda há situações a cada dia onde intervenção legal se faz necessária para evitar a violação de direitos.

Brian Grim, diretor do Fórum de Pesquisa Pew Sobre Religião e Vida Pública, ofereceu uma visão geral da liberdade de consciência. Disse que 40 por cento dos países do mundo têm restrições de monta dos direitos de liberdade religiosa. Além disso, um terço dos países têm regras que forçam as pessoas a professarem algum tipo de religião, proibindo o ateísmo. Em 31 por cento dos países, Grim disse, a intolerância religiosa muitas vezes pode resultar em prisões.

Em 23 de maio, um salão da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo sediou o Fórum Internacional de Liberdade Religiosa. O encontro contou com ativistas de liberdade de consciência, advogados e representantes de várias religiões, incluindo da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, da Igreja Católica, da Assembléia de Deus, dos batistas e da Igreja Adventista do Sétimo dia.

Hoje, cerca de 65 por cento da população do Brasil, identifica-se como católica, 22 por cento são protestantes, e 15 por cento dizem que não têm fé religiosa, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A população de evangélicos tem crescido nos últimos anos no país majoritariamente cristão.

Glauber Alencar, líder do Conselho de Ministros do Estado de São Paulo, disse que a tolerância religiosa é importante e continua a ser uma pedra angular do Conselho.

Na cerimônia principal do festival no sábado, representantes do governo incluíram Gilberto Carvalho, que atua como ministro-chefe da secretaria da presidente Dilma Rousseff, o vereador Paulo Frange, da cidade de São Paulo, autor da legislação que assinala 25 de maio como o Dia da Liberdade Religiosa na Prefeitura, e outro legislador a assistir foi o deputado estadual Campos Machado, que já escreveu legislação destacando a liberdade religiosa.

Odilo Scherer, arcebispo da Igreja Católica em São Paulo, elogiou as ações que promovem a liberdade religiosa, dizendo que o Brasil é um lugar tranquilo porque não existem leis que proíbam a escolha de fé e nem perseguição. Ainda assim, Scherer disse que havia uma necessidade de conscientização para não se excluir a participação de pessoas religiosas na sociedade. “Se você fizer isso, vai ser um problema e um obstáculo para a liberdade religiosa, especialmente quando os cidadãos que professam qualquer religião têm menos oportunidade e sofrem discriminação”, disse ele.

O Sheikh Jihad Hammadeh, presidente da União Nacional das Entidades Islâmicas, disse que o evento era necessário como “uma forma de reafirmar o compromisso com uma sociedade pluralista de respeito mútuo”. Ele também disse que estava contente com a legislação brasileira que garante o direito fundamental de crença, mas ainda há trabalho a fazer na educação das pessoas para tolerar crenças diferentes da sua. Há cerca de 35 mil muçulmanos no Brasil.

Claudio Costa, presidente da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias no Brasil, disse que o país é um modelo de co-existência de diferentes religiões pacíficas. “O Brasil pode mostrar aos outros países que isso é bom, saudável e correto”, disse ele.

Ted N. C. Wilson, presidente mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, declarou: “A liberdade religiosa é um dom de Deus que devemos manter como um tesouro.”

Fonte: ANN

Dez motivos pelos quais você deveria ler todos os dias

Uma das práticas que os jovens consideram mais entediantes é a leitura. Não é raro ouvir reclamações sobre a obrigatoriedade da leitura, mesmo que algumas histórias surpreendam por atrair o interesse. Contudo, estabelecer o hábito da leitura pode trazer diversos benefícios para a vida, tanto no mundo acadêmico quanto na carreira. Confira a seguir dez motivos pelos quais você deveria ler todos os dias:


1. Estímulo mental. O cérebro necessita treinamento para se manter forte e saudável e a leitura é uma ótima forma de estimular a mente e mantê-la ativa. Além disso, estudos mostram que os estímulos mentais desaceleram o progresso de doenças como demência e Alzheimer.

2. Redução do estresse. Quando se insere em uma nova história diferente da sua, os níveis de estresse que você viveu no dia são diminuídos radicalmente. Uma história bem escrita pode transportá-lo para uma nova realidade, o que vai distraí-lo dos problemas do momento.

3. Aumento do conhecimento. Tudo o que você lê é enviado para seu cérebro com uma etiqueta de “novas informações”. Mesmo que elas não pareçam tão essenciais para você agora, em algum momento elas podem ajudá-lo, como em uma entrevista de emprego ou mesmo durante um debate em sala de aula.

4. Expansão de vocabulário. A leitura expõe você a novas palavras que inevitavelmente serão incluídas em seu vocabulário. Conhecer um número grande de palavras é importante porque permite que você seja mais articulado em seus discursos, de maneira que até mesmo sua confiança será impulsionada.

5. Desenvolvimento da memória. Quando você lê um livro (especialmente os grandes), precisa se lembrar de todos os personagens, seus pontos de vista, o contexto em que cada um está inserido e todos os desvios que a história sofreu. A boa notícia é que você pode utilizar isso a seu favor, fazendo dos livros um treino para sua memória. Guardar essa quantidade de informações faz com que você esteja mais apto para se lembrar de eventos cotidianos.

6. Habilidade de pensamento crítico. Já leu um livro que prometia um mistério confuso e acabou por desvendá-lo antes mesmo do meio da história? Isso mostra sua agilidade de pensamento e suas habilidades de pensamento crítico. Esse tipo de talento também é desenvolvido por meio da leitura. Portanto, quanto mais você lê, mais aumenta sua habilidade de estabelecer conexões.

7. Aumento de foco e concentração. O mundo agitado de hoje faz com que sua atenção seja dividida em várias partes, de modo que se manter concentrado em apenas uma tarefa torna-se um desafio. Contudo, livros com histórias envolventes são capazes de desligar você do mundo ao redor, fazendo com que sua atenção esteja inteiramente voltada para o que acontece na trama. Embora você não perceba, esse tipo de exercício ajuda você a se concentrar em outras ocasiões, como quando precisa finalizar um projeto urgente.

8. Habilidades de escrita. Esse tipo de habilidade anda lado a lado com a expansão do seu vocabulário. Assim como a leitura permite a você ser alguém mais articulado na fala, também vai ajudá-lo a colocar com mais clareza seus pensamentos no papel. Isso vai dar a você a chance de produzir textos com mais qualidade, não apenas de vocabulário, como também com correção gramatical e ideias mais ricas.

9. Tranquilidade. O fato de envolver você em uma história e livrá-lo do estresse cotidiano faz do livro uma ótima ferramenta para alcançar a paz interior. Nos momentos de estresse, procure se distrair do que acontece com uma história que atrai seu interesse. Isso vai acalmá-lo e ajudá-lo a melhorar seu humor.

10. Entretenimento a baixo custo. Muitas pessoas acreditam que o conceito de diversão está diretamente ligado aos altos custos de uma viagem ou mesmo de uma festa. Contudo, se você encontrar um livro que chame sua atenção, poderá viajar sem sair da sua casa.

(Universia)

Nota do Blog Criacionismo: Embora os motivos acima focalizem mais os livros de histórias, há aqueles livros conceituais que também valem a pena. Além disso, nenhum outro livro ajuda tanto a desenvolver o intelecto e, de quebra, o caráter quanto a Bíblia Sagrada. Muitos grandes intelectuais reconhecem isso (quando você acostuma com ela, todas as outras leituras parecem “leves”). Embora se tenha a impressão de que quase qualquer leitura valha a pena, conquanto que se esteja lendo (alguns professores dão a entender isso), essa ideia não é correta – pelo menos não no meu entender. Histórias e conceitos (ainda mais quando bem escritos) costumam impregnar nossos pensamentos e vão, de alguma forma, ajudar a moldar nossa cosmovisão. Portanto, a escolha de bons livros (como de bons filmes, bons sites, boas músicas, etc.) é algo primordial. Cada vez que vejo uma mulher com livros como Cinquenta Tons de Cinza nas mãos, fico chateado e penso em quanto tempo perdido, quantos conceitos deturpados sobre sexualidade e quanta frustração com a vida real poderão sobrevir àquela leitora. Ler é muito bom, mas não qualquer coisa. Não devemos ler por pressão da mídia ou porque todo mundo está lendo. Devemos dar valor à nossa mente e ao nosso tempo. Uma boa coisa a se fazer é sempre carregar um livro consigo. Aí, nas filas de banco, enquanto se aguarda alguém ou mesmo no ônibus (se você não ficar enjoado), é possível vencer muitas e muitas páginas. Já perdi a conta de quantos livros li nesses “retalhos de tempo”. Faça dos bons livros seus companheiros de cada dia. Você só tem a ganhar. Michelson Borges.

Nota: Aproveite para ler o lançamento da CPB A Descoberta. Você vai gostar!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Faleceu pastor Sesóstris Cézar

Faleceu domingo, 19 de maio, na capital paulista, o pastor Sesóstris Cezar Souza, aos 97 anos. Ele nasceu em 11 de agosto de 1915, no Ceará. Aos 20 anos, aceitou a mensagem adventista, formando-se em teologia em 1942. Foi casado com Lili Souza, com quem teve duas filhas: Ruth Costa casada com Natanael Costa, médico; e Irenilda Menegusso, casada com Eliseu Menegusso, doutor em teologia. Tem cinco netos e sete bisnetos. Viúvo, casou-se novamente com Salvadora Schlemper Souza.
Pastor Sesóstris mudou a vida de milhares de crianças, estudantes e jovens. Foi pastor por 34 anos e por mais 25 gerenciou lares de crianças na Golden Cross. Na obra pastoral, atuou como distrital no Pará, Amazonas e Minas Gerais, na capital Belo Horizonte. No Instituto Adventista Cruzeiro do Sul (Taquara, RS) e no Instituto Adventista Petropolitano de Ensino (Petrópolis, RJ) foi diretor, preceptor e professor. Na liderança departamental, dirigiu o Ministério Pessoal e Escola Sabatina na então União Este Brasileira, Comunicação e Saúde na Associação Sul-Riograndense e na “Voz da Profecia”, fundou programas de rádio.

Escreveu quatro livros, todavia, seu último livro não deu tempo de publicar: “Anjos, Sua Presença e Atuação na Vida Humana”, “Experimente Jesus”, “O Ministério dos Anjos” e “Manancial de Experiências Inéditas”.

Pastor Sesóstris era criativo e inquieto. Ele criou o curso Como Deixar de Fumar em Cinco Dias, no Brasil, cuja estreia aconteceu na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. É de sua autoria o panfleto “O Fumo Distrai ou Destrói?”. Outro projeto pioneiro lançado pelo pastor Sesóstris foram os Pequenos Grupos, em Belo Horizonte, Minas Gerais, onde mais de 50 pessoas foram batizadas.

Todavia, seu maior “hobby” foi dedicar-se exclusivamente à filantropia infantil após sua aposentadoria em 1976. Em parceria com a Golden Cross, pastor Sesótris administrou 13 lares de onde saíram centenas e centenas de crianças para serem líderes em várias áreas da Igreja Adventista.

Fonte: ASN [Equipe ASN, Jael Eneas]

terça-feira, 14 de maio de 2013

Revista Adventista reflete sobre os 150 anos da IASD

O dia 18 de maio foi escolhido pela sede mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) como a data de celebração, nas congregações locais, dos 150 anos de organização da denominação. Por isso, a Revista Adventista deste mês dedica sua matéria de capa para refletir sobre as descobertas e lições do pequeno grupo visionário que deu origem a um dos maiores empreendimentos missionários da história. O artigo resgata o contexto histórico da formação da Igreja Adventista, mostrando como os adventistas consolidaram sua teologia, ampliaram seu conceito de missão e formaram sua estrutura administrativa.

Essa reflexão se mostra cada vez mais necessária para uma denominação com 17 milhões de fiéis espalhados por 209 países. Outros dois artigos da edição servem como desdobramento da matéria principal. Ambos tratam das metáforas usadas pela Bíblia para descrever o papel missionário e social da igreja, especialmente no ambiente urbano. Na entrevista desta edição, sabatinamos o Dr. Reinaldo Siqueira. Com pós-doutorado em cultura judaica pela USP, ele falou sobre a base bíblica e o propósito da guarda do sábado.

Na seção de reportagens, os destaques ficam por conta da cobertura geral da programação de Semana Santa e a mobilização nacional em torno do projeto Impacto Esperança; a celebração dos 60 anos de serviço e tratamento humanizado do Hospital Adventista de Belém; além das ações de evangelismo urbano realizadas no Brasil e Estados Unidos.
 
A Revista Adventista é o órgão geral dos adventistas no Brasil há mais de cem anos e pode ser adquirida em uma das 12 livrarias da Casa Publicadora Brasileira, nas sedes administrativas da Igreja Adventista, pelo telefone 0800-9790606 ou pelo site www.cpb.com.br. E você pode seguir a revista pelo perfil www.twitter.com/rev_adventistae acessar gratuitamente seu acervo histórico no endereço www.revistaadventista.com.br.
 
Wendel Lima
 
Fonte: Criacionismo

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Bate-Papo Sobre a Igreja: Ex-presidente da Igreja Adventista reflete sobre os diálogos do 'Vamos conversar'

Um novo livro escrito pelo aposentado ex-presidente mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Jan Paulsen, amplifica as perguntas, preocupações e melhores esperanças de centenas de jovens.

Paulsen, que priorizou o ministério aos jovens e jovens adultos durante a sua administração, é amplamente conhecido pelas transmissões de TV do "Vamos Conversar -- uma série de cerca de 30 discussões improvisadas e ao vivo que se estenderam por sete anos, incluindo uma dúzia de países.

"Vamos Conversar: Diálogos com jovens adventistas sobre a sua Igreja", reflete sobre as idéias promovidas por essas conversas, mas o mais importante, Paulsen diz, é que o livro destina-se a despertar um diálogo permanente entre as gerações de adventistas.

Cada capítulo começa com amostras editadas de perguntas dos jovens dirigidas a Paulsen, seja durante transmissões do "Vamos Conversar" ou no site que as acompanhava. Seguem-se reflexão sobre os problemas e idéias levantados destinados a estimular uma discussão mais aprofundada. Paulsen diz que prevê grupos de adventistas -- jovens e velhos – reunindo-se regularmente para ter essas conversas, conquistando um espaço para avançar juntos como Igreja.

Paulsen, que serviu como presidente mundial da Igreja Adventista de 1999 a 2010, fez apelos no início de sua administração aos oficiais de todas as Divisões mundiais da IASD, instando-os a "mudarem o padrão" da liderança da Igreja e eleger uma quota de delegados jovens. Mais tarde, Paulsen liderou esforços para incluir mais jovens adultos no principal órgão de decisão da Igreja, a Comissão Executiva de 300 membros.

Numa entrevista recente, Paulsen refletiu sobre estes esforços, as conversas do "Vamos Conversar" e compartilhou as lições que espera que a Igreja continue a acolher nos próximos anos. Trechos editados:

Rede Adventista de Notícias (ANN): O que mais o impressionou quando começou esta série de conversas com os jovens?

Jan Paulsen: Aprendi muito rapidamente que, embora algumas de suas perguntas possam parecer frívolas, ou superficiais, em seus corações eles se preocupavam profundamente com a Igreja. Ficou claro para mim que estavam preocupados com grandes questões. Eles querem que a Igreja tenha um bom conceito e seja eficaz.

ANN: Qual é a coisa particularmente mais importante que os adventistas mais velhos podem fazer para envolver os jovens crentes?

Paulsen: Converse com eles. E mantenha o diálogo. Quando as pessoas não falam umas com as outras, o que acontece? Elas se afastam umas das outras. E um segundo pensamento--a Igreja precisa encontrar maneiras de confiar em seus jovens adultos. Eles são brilhantes, cheios de energia, têm dons espirituais e gostariam que isso fluísse para a vida da Igreja. Não são relutantes, apenas estão frustrados de que isso não aconteça. Eu digo, confiem neles o suficiente para lhes dar espaço para cometerem erros.

ANN: Existem passos que os jovens devem tomar para incentivar esta relação de confiança?

Paulsen: Quando as pessoas não se comunicam, caricaturas aparecem. E, sim, isso caminha nos dois sentidos. Os membros mais velhos têm uma série de preocupações legítimas que é de utilidade que os jovens entendam. Então, eles precisam ser atraídos para aquela sensação de diálogo, de tempo compartilhado, agenda compartilhada, preocupações compartilhadas. Porque é em grande medida um processo de duas vias.

ANN: Qual era uma das áreas-chave sobre que era regularmente indagado?

Paulsen: Uma das questões que os jovens acham difícil de entender é por que critérios vamos manter os padrões, digamos, jóias, maquiagem, vestido, e por aí a fora. Então, se eu comprar algo para pendurar no pescoço, muitos mais velhos vão dizer: "Isso é errado", não só porque é decorativo, mas porque perdi dinheiro com isso. Mas alguns mais velhos vão sair e comprar roupas e carros muito mais caros, e o jovem pergunta: "Quem perdeu mais dinheiro aqui? Existe um padrão consistente?" Não é que eles estejam investigando tanto para encontrar a falha com os mais velhos, mas gostariam de ver a coerência que possam constatar. É uma tarefa difícil.

ANN: Em seu livro, chama o índice a que os jovens estão saindo da Igreja Adventista de catastrófico. Outros adventistas poderiam dizer que o evangelismo em algumas partes do mundo é igualmente preocupante. Como convencer uma Igreja com tempo e recursos limitados de que os jovens são um campo missionário válido?

Paulsen: Primeiro de tudo, eles são parte da nossa família. Para mim, isso é um grande fator. Se eles são parte da minha família, Deus nos falou—e a nossa profetisa [a co-fundadora Ellen G. White] lembrou-nos muitas vezes--da enorme responsabilidade que temos com as nossas famílias. Então, tenho que tornar uma prioridade cuidar das crianças e jovens da minha Igreja. Eles são minha família. Podemos fazer tudo quanto pudermos [noutros campos missionários], mas, se não dermos atenção a estes, seremos julgados severamente, eu temo. Além disso, os jovens constituem 50 por cento da nossa Igreja. Às vezes eu me pergunto: "Como se apresentará esta Igreja se ainda estamos aqui 30, 40 anos a partir de agora?" Aqueles que me fazem as perguntas difíceis de hoje vão ser os membros mais velhos de nossa Igreja então.

ANN: Num ano em que a Igreja está observando 150 anos de ministério, somos lembrados de quão jovens muitos dos nossos pioneiros eram. Por que não vemos muitos jovens líderes proeminentes hoje?

Paulsen: Eu acho que você pode ir ainda mais longe. Os discípulos e nosso Senhor tinham menos de 30 anos. Digo no meu livro que o obstáculo é que os jovens não têm experiência. Mas a experiência é um valor superestimado. Eu daria mais valor à atitude certa sobre experiência--a formação da pessoa, sua personalidade básica, é ela uma pessoa amável? A bondade é um valor enorme. Algumas pessoas são, por natureza, difíceis, mesmo argumentativas. É difícil se encontrar consideração e generosidade. Estas são para mim qualidades de importância fundamental para o funcionamento da Igreja. Experiência você sempre vai adquirir ao longo da caminhada da realização do seu trabalho. Não há outra maneira de consegui-lo. Gostaria de exortar nossos líderes a encontrarem jovens que tenham disposição, que se interessem pela Igreja, que amem ao Senhor, que gostariam de estar envolvidos, e deixá-los solto. Afinal de contas, não acreditamos que o Espírito Santo foi derramado sobre eles? O que Atos dois nos diz? Que, nos últimos dias, o Espírito Santo seria derramado sobre seus filhos e filhas.

ANN: A Igreja recentemente fez alguns esforços para incluir mais jovens nos principais papéis decisórios. Estou pensando especificamente nos delegados adultos jovens que representaram a Igreja nas assembleias da Associação Geral de 2005 e 2010. Vê isso como o caminho a seguir?

Paulsen: Creio que é importante, mas seria mais como a Igreja estar enviando um sinal mediante isso. Creio que é muito mais importante ver este padrão de engajamento a nível de igreja local. Gostaria de ver suficiente confiança presente em que os que estão mais avançados em anos se disponham a votar em adultos jovens a assumir responsabilidades de confiança na igreja local. Além disso, penso que, em certas mesas administrativas locais, tais como comissões executivas de associações ou mesas de uma escola ou instituição, esforços sejam envidados para escolher jovens profissionais, pessoas que estão em meados dos 20 e 30 anos, pessoas que sejam profissionais atuantes e que tenham uma perspectiva e uma visão que podem se carreadas para o benefício da instituição.

ANN: O que na série "Vamos Conversar" acredita que estaria mais conectado aos jovens adventistas em todo o mundo?

Paulsen: Descobri que o importante não era necessariamente as respostas. Sim, os jovens esperam algumas respostas, mas o que de maior importância havia era o fato de que podiam falar com um líder da Igreja sobre essas coisas. E houve momentos em que até disse: "Eu não sei". Ou quando perguntam, e eu respondo: "O que você acha?" E ganhar uma nova perspectiva. Assim era a dinâmica dessa conversa, que creio que era importante para eles. Creio que também houve um certo apelo pelo meio utilizado--a televisão. Esta foi uma oportunidade para falar com toda a Igreja. E foi maravilhosamente gratificante para mim. Foi uma alegria estar com eles, uma alegria ver como pensam e com o que são capazes de se envolver. Então, muitas vezes, eu ia ao final de uma conversa sentar-me e pensava: "Que família incrível temos”. E comprometi-me comigo mesmo a abordar erros e acertos, mas nunca sentar-me em julgamento deles.


Fonte: ANN

Sociedade Científica organiza reuniãode cultura

No último dia 02 de maio, a Sociedade Estudantil Honorífica de Investigação Teológica (SEHIT) coordenou a reunião semanal de cultura da Faculdade de Teologia da Universidade Adventista da Bolívia. A SEHIT é uma sociedade conformada por estudantes de teologia com destaque acadêmico. Nessa ocasião foram recebidos os novos membros dessa organização, que assumiram o seguinte compromisso público:
Como membro da Sociedade Estudantil Honorífica de Investigação Teológica, terei em mente que Deus me chama a um compromisso superior de preparação em todas as áreas da vida. Dedicarei tempo à leitura e investigação de temas que reportem um benefício para a humanidade. Me comprometo a alcançar os altos ideais humanísticos de transcender mediante o cumprimento de três propósitos elevados, a saber: “Plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro.” Mas, além disso, buscarei alcançar a perfeição cristã, e ajudar a outros a desenvolver suas potencialidades para um melhor serviço nesta vida e na eternidade. 

Como parte principal do programa Ribamar Diniz apresentou uma palestra intitulada: “Altar de sacrifícios: microcosmos do santuário terrestre”. O tema chamou a atenção do auditório, visto ser uma proposta inédita sobre o assunto, defendida pelo autor. Estiveram presentes os administradores da Faculdade de teologia (Prs. Teófilo Correa e Rolando Vallejos); o corpo docente dessa escola de teologia, o diretor do Instituto de Investigação da UAB e um grupo de quase 250 alunos.