quinta-feira, 24 de maio de 2012

White Estate - Como a Tecnologia pode Apoiar a sua Vida Espiritual

Se você é como muitos outros, você está fazendo uso crescente da internet e seu telefone inteligente e com boa razão, essas coisas são convenientes e economizar muito tempo. É por isso que o White Estate está fazendo todos os esforços para acompanhar a tecnologia moderna. Nós gostaríamos de mostrar alguns dos nossos mais recentes desenvolvimentos que, por sinal, são todos de forma gratuita!
Primeiro, há a internet. No egwwritings.org você pode ler e pesquisar os escritos de Ellen White em 9 idiomas, e mais estão em processo de ser adicionado. Incluímos também a integração com as mídias sociais, assim você pode facilmente compartilhar suas citações favoritas com todos, bem como ferramentas para um estudo mais profundo, como obras de referência e documentos de pesquisa.
Baixar livros para o seu computador ou telefone para uso offline, ouvi-los on-line ou queimá-los em um CD, para que você possa ouvi-los, por exemplo, enquanto se dirige.

E se você usar um iPhone ou um iPad, ou qualquer dispositivo Android, nós também temos que cobertas: Basta baixar o app do mercado ou loja, instalar os livros que quiserem, e ler os escritos de Ellen White onde quer que esteja.

Estas são apenas algumas das possibilidades. Explorar o potencial desses novos projetos! Estamos confiantes de que eles podem fazer uma diferença real na sua vida espiritual. Tenha um dia abençoado!

Fonte: Adventist News Network

Wilson e Líderes Sul-Americanos Marcam Pegada sobre Mapa de Território para Evangelismo


Concluindo uma reunião de primavera para a Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia, o presidente mundial da Igreja Adventista, Ted N. C. Wilson, pôs o pé sobre o terreno, literalmente.
No entanto, a planta do pé de Wilson foi coberta com tinta de uma almofada de carimbo. Em seguida, ele uniu-se a dirigentes da Divisão e de Uniões aqui, cada qual também cumprindo o mesmo ritual, em que marcaram um mapa da América do Sul com suas pegadas de tinta.


Esta demonstração visual tinha uma base bíblica, declarou o Presidente Erton Köhler, da Divisão Sul-Americana: Assim como Deus prometeu a Josué e aos filhos de Israel a terra onde o sucessor de Moisés, Josué, pisava (Josué 1:3), os adventistas estavam reivindicando a Divisão para Jesus. Cada uma das 17 Uniões tinha O seu próprio mapa, todos com a pegada de um líder.
O respaldo à visualização simbólica foi um compromisso ainda mais dramático: a Divisão Sul-Americana espera levantar 50 milhões de dólares para financiar o evangelismo em dezenas de locais em 2013. Buenos Aires, centro de uma área metropolitana de 13 milhões de habitantes, terá a prioridade máxima, mas todas as outras Uniões identificaram uma grande cidade como meta da campanha evangelística.

A capital argentina é de especial interesse, pois a cidade é onde apenas 9,1 por cento da população se identifica como "evangélicos", enquanto 18 por cento não estão interessados em qualquer religião. Dez desafios foram delineadas pela União Argentina, incluindo o estabelecimento de uma clínica, um restaurante vegetariano, escolas e congregações adventistas na capital federal, ou centro da cidade. A "Missão Calebe", um programa evangelístico de jovens, espera contar com 3.000 jovens, e a Igreja planeja distribuir 300.000 DVDs intitulados "A Última Esperança".

Estes esforços, juntamente com contatos com ex-adventistas, um projeto especial na Rádio Novo Tempo, e 167 pequenas campanhas de evangelismo, culminando numa série via-satélite pelo Pastor Luis Gonçalves em setembro de 2013, deverão levar pelo menos 3.000 pessoas ao batismo na cidade, juntamente com a criação de quatro novas congregações.

Objetivos semelhantes estão definidos para muitas outras cidades, incluindo Porto Alegre, Rio de Janeiro e Manaus no Brasil; Assunção, no Paraguai; Cochabamba e La Paz na Bolívia, Santiago e Valparaíso, no Chile, Montevidéu, Uruguai; Quito e Guyaquil, no Equador, e Lima e Trujillo, no Peru, entre outras.

Em uma mensagem emocionante para líderes da Divisão, Wilson lembrou que Jesus olhou para Jerusalém e chorou--não pelos prédios, mas pelo seu povo.
Wilson perguntou: "Você está chorando pelas cidades da Divisão Sul-Americana? [Jesus] não estava chorando pela cidade em si, Ele estava chorando pelo povo da cidade. Porque, como sabe, a cidade é composta por milhares e milhares de pessoas".

Durante um dia de agitados relatórios sobre evangelismo e distribuição de literatura -- os membros da Igreja da América do Sul colocaram 25 milhões de cópias de "A Grande Esperança" nas mãos de residentes em nove países em 24 de março -- Wilson recordou o seu próprio esforço daquele dia em São Paulo, e disse que está anunciando o sucesso em muitos lugares. "Deixem-me dizer uma coisa--o mundo está maravilhado com o que a América do Sul tem feito", declarou Wilson.
Ele acrescentou: "Mas essas grandes cidades, muitas delas não têm nenhuma idéia sobre Jesus. Assim, a Associação Geral, e as Divisões mundiais têm enfocado em missão para as cidades, levando esperança para as cidades. A esperança de que Jesus em breve vem".

Ao mesmo tempo, disse Wilson, o evangelismo deve estar alicerçado em nossa própria conexão pessoal com Aquele que estamos procurando introduzir a outros.
"Todos esses planos, slogans e imagens ... não vai significar nada se você e eu não conhecermos pessoalmente essa pessoa [Jesus], Aquele que nos salvou. Aquele que virá para nos levar para casa. A principal razão por que fazemos isto por todas essas cidades do mundo é para apresentá-las a Ele".

Fonte:  Adventist News Network

domingo, 20 de maio de 2012

Mensagens no Aniversário da CASA

“A Casa Publicadora Brasileira é, sem dúvida, uma das mais importantes editoras adventistas no mundo. Devemos comemorar seus 112 anos com a clara sensação de que temos uma editora comprometida com os princípios bíblicos e com a missão da igreja.” – Erton Köhler, presidente da Divisão Sul-Americana

“Como adventista há 57 anos, é uma honra poder trabalhar na Casa. Ela é uma instituição querida por todos nós, como uma grande força para a pregação do evangelho e o fortalecimento da fé dos nossos irmãos. Louvo a Deus, pois temos aqui no Brasil uma editora forte para servir nossa igreja.” – José Carlos de Lima, diretor geral da CPB

“Certamente, o esforço humano multiplicado pelas bênçãos de Deus tornaram a CPB
uma ferramenta muito relevante para a pregação do evangelho em nossa nação nestes 112 anos de existência. Nossa relevância como editora da igreja é diretamente proporcional ao nosso envolvimento na missão da igreja, e, hoje, nosso envolvimento é total.” – Edson Erthal de Medeiros, diretor-financeiro da CPB

“A editora tem dupla função: fortalecer espiritualmente os membros da igreja e colocar à disposição deles materiais para um testemunho eficaz. Sua linha editorial é de inestimável valor, porque define o rumo da igreja, promovendo unidade em áreas básicas como doutrina, teologia e estilo de vida.” – Rubens Lessa, editor-chefe

“Meio século de trabalho na CPB foi aos meus olhos como poucos dias. Eu faria tudo
de novo. Não há termos de comparação entre o que vi e o que a editora é hoje. A CPB cresceu, e com o seu crescimento também aumentou sua responsabilidade de espalhar a mensagem do advento como folhas de outono.” – Abigail Liedke, editora (aposentada desde 2008)

“A CPB é mundialmente reconhecida entre os adventistas como símbolo de qualidade e trabalho sério. Que Deus seja louvado pela equipe que trabalha nessa editora. Ao completar 112 anos de excelentes publicações produzidas, devemos também lembrar todos aqueles pioneiros que de uma forma ou outra ajudaram a construir essa grande instituição.” – Wilmar Hirle, diretor associado do Ministério de Publicações da Associação Geral

Reavivados pela Bíblia

Os cristãos em forma geral e os adventistas em particular, consideram a Bíblia Sagrada a Palavra de Deus. Ao longo da história, os ensinos bíblicos (junto com a oração) foram a principal fonte de comunhão com Deus, além de um guia para todas as atividades da vida. Por sua dedicação ao estudo do Sagrado Livro, os  adventistas são chamados o povo da Bíblia. A Igreja Adventista têm buscado ser fiel a esse honroso título, não apenas estudando a Bíblia, mas também buscando praticá-la e ensiná-la em todo o mundo.

Apesar da importância da Bíblia, o interesse em sua leitura têm diminuido entre os adventistas e os demais cristãos. A vida moderna, com o desafio da falta de equilibrio entre o trabalho e a devoção, tem levado esses cristãos a descuidar o estudo diária da Palavra de Deus. Apesar disso, muitos estão buscando uma vida espiritual mais significativa. Como a Bíblia é essencial no processo de reavivamento os adventistas organizaram um grande projeto de leitura da Bíblia. Veja aqui o  vídeo promocional do projeto e uma mensagem do líder da igreja na América do Sul.          

"Os adventistas... que somam mais de 17 milhões em todo o mundo, querem ressaltar a importância da leitura diária da Bíblia Sagrada nos lares. A leitura da Bíblia faz parte da comunhão diária com Deus, por isso o projeto Reavivados por Sua palavra: uma viagem de descobrimento através da Bíblia incentiva a todos que leiam, todos os dias, um capítulo da Bíblia Sagrada em todo o planeta." O plano começou no dia 17 de abril desse ano e vai terminar em 2015, quando "os adventistas realizam sua assembleia mundial na cidade de San Antonio, nos Estados Unidos." (reavivamentoereforma.com).

Prepare-se para essa experiência de reavivamento espiritual. São 1.189 capítulos de inspiração divina para sua vida! Faça parte desse movimento mundial e renove sua vida espiritual, pois os ensinos bíblicos "podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus." (2 Timóteo 3:15).

Ribamar Diniz

Série "A grande esperança para a família" começa no próximo sábado




   
 A partir do próximo sábado, 19 de maio até o dia 26, as igrejas e pequenos grupos adventistas em oito países da América do Sul promovem a semana da família. Momentos de louvor, oração e palestras fazem parte da programação. Segundo pastor Marcos Bomfim, diretor sul-americano do ministério da família, esta semana é um dos grandes programas missionários da igreja. “A igreja adventista deve ser vista pela comunidade como uma referência em assuntos de família, um lugar a ser procurado quando se precisa de ajuda”, esclarece.

O tema geral da semana da família deste ano é “A Grande Esperança para a Família”. As palestras de cada noite da semana estão disponíveis na internet no formato de texto, que também é chamado de sermonário e no formato de vídeo. A série em vídeo foi gravada pelo pastor Enildo do Nascimento, diretor do departamento de Educação no nordeste do Brasil. Os vídeos podem ser usados por pequenos grupos, igrejas e até mesmo compartilhados em redes sociais na internet como Facebook e blogs.

De 19 a 26 de maio, o canal executivo da TV Novo Tempo também vai transmitir as palestras do pastor Enildo que foram divididos da seguinte maneira:
• Programa #01 - Porque Deus Criaria a Família
• Programa #02 - Comunicação é a Base
• Programa #03 - Temos Filhos e Agora?
• Programa #04 - Curando as Feridas
• Programa #05 - Porque só o Amor
• Programa #06 - Família Disfuncional
• Programa #07 - A Diferença é que nos une
• Programa #08 - Uma Segunda Chance

Os horários de transmissão da semana da Família pelo canal executivo são sábados às 11h, 12h e 13h. Domingo a sexta-feira às 19h30, 20h30 e 21h30. Outros materiais e mais informações estão disponíveis no site www.portaladventista.org/ministeriosdafamilia.

Fonte: [Equipe ASN, da redação]

Fim de Semana de Prática

O último foi um dos melhores fins de semana do ano. Por quê? Bem, vou explicar desde o início. Como estudante de teologia, faço práticas pastorais numa pequena congregação em construção, chamado “Los Alamos”, na cidade de Cochabamba. Como acontece em igrejas pequenas e com grandes desafios (o nosso é a construção), o desânimo toma conta dos membros. As críticas começam a ser mais freqüentes que as orações. A falta de compromisso se instala.

Quando chegamos ali, em março, percebemos que as condições não eram as melhores. Alguns membros escolheram outras igrejas (maiores) para congregar. Outros viajam com muita freqüência, e naturalmente não podem ajudar com gostariam. O pastor distrital estava chegando ao distrito e dirigindo as campanhas de semana santa.

Apesar disso, motivamos os irmãos a distribuir o livro missionário e dirigimos a campanha de semana santa. Infelizmente ninguém se batizou ainda (seguimos atendendo os interessados). Percebemos que parte dos problemas estavam relacionados a falta de liderança. A igreja estava sem diretor. A diretora de jovens também renunciou. Sem líder nenhuma igreja marcha.

Conversamos com o pastor Carlos Segóvia a respeito. No último sábado ele pregou um lindo sermão sobre “O Que a Igreja significa para mim e o que eu significo para a igreja”, baseado em Romanos 12. Os irmãos reagiram favoravelmente.

Depois do culto, o pastor coordenou a eleição do novo diretor e dos cargos que faltavam. Infelizmente, ninguém queria aceitar o desafio de ser diretor. Apresentavam uma desculpa após a outra. Alguns disseram que não tinha capacidade. Outros alegaram falta de tempo. Outros mencionaram que iam viajar. O pastor interrompeu o processo, falando sobre 3 jovens que se ofereceram para trabalhar na área jovem. Em 30 segundos foi eleita a diretoria jovem. Quando há disposição para trabalhar, o processo de eleição não é complicado. No final, alguém sugeriu uma mulher para dirigir a congregação. Depois de certa discussão, o plenário foi unânime em votar nela.

Depois de despedir os irmãos, conversei com Helen, a diretora escolhida. Disse-lhe que,no passado, Deus havia chamado dois homens como profetas. Eles recusaram. Então, Deus chamou uma mulher (Ellen White). Ela aceitou. E o Senhor realizou uma grande obra por meio da “mais fraca das criaturas.”

Assegurei-lhe que Deus abençoaria seu trabalho e podia contar com nosso apoio. À tarde começamos a demonstrar nosso apoio. Com meu colega Eder Sena e Helen, visitamos o tesoureiro e a secretária da igreja, além de uma família interessada na mensagem. Entre uma visita e outra, falei a Helen sobre a importância da visitação aos membros, para motivar-lhes. Falei da necessidade de organizar a igreja para fazer visitas missionárias e dar estudos bíblicos, para cumprir a missão.

Depois das visitas, fomos ao programa de jovens. Um culto muito alegre e criativo. Após o programa, a nova direção se reuniu e planejou o programa especial do seguinte sábado. Parece que a eleição funcionou.

À noite fomos com os jovens jogar Wally. Os irmãos adultos também apareceram. Foram momentos especiais de confraternização. Sobraram gargalhadas e diálogo informal. Parecia uma pequena celebração para um novo começo da congregação Alamos. Depois disso, às 11 da noite, levamos alguns jovens a mega vigília da Missão Boliviana Central. 2000 jovens de Cochabamba passaram a noite (no sábado 19) em oração, pois 500 deles serão calebes nessas férias.

Esse fim de semana me lembrou que é Deus quem dirige sua igreja. Necessitamos, tão somente confiar nEle, ser pacientes, orar e esperar o momento certo de agir. Deus coordenará as mudanças necessárias, agindo por meio de seu Santo Espírito.

Ribamar Diniz

O Buraco

Um viajante caiu num buraco profundo e não conseguia sair. Várias pessoas  passaram por ali e o viram debatendo-se no buraco.

O sensível disse: “Lamento que você esteja aí embaixo”.

O pensativo disse: “É lógico que alguém ia cair no buraco”.

O esteta disse: “Posso dar-lhe algumas idéias para decorar o seu buraco”.

O crítico disse: “Só as pessoas más caem num buraco”.

O analisador disse: “Ajude-me a medir a profundidade do seu buraco”.

O curioso disse: “Conte-me como você caiu no buraco”.

O perfeccionista disse: “Acho que você merece estar no buraco”.


O avaliador disse: “Você paga imposto por esse buraco?”

O autocomiserativo disse: “Você deveria ver o meu buraco!”

O especialista em meditação disse: “Simplesmente relaxe-se e não pense no buraco”.

O otimista disse: “Anime-se! As coisas poderiam ser piores.”

O pessimista disse: “Prepare-se. As coisas vão piorar!”

JESUS, ao ver o homem, estendeu-lhe a mão e tirou-o do desditoso buraco.

—Selecionado

Fonte: Diálogo Universitário

Formas de Melhorar o Relacionamento [com Deus]

1. Oração. Comunique-se com Deus – fale e escute.
2. Meditação. Pense em Deus e em Seu caráter.
3. Adoração. Adore a Deus – regozijando-se no relacionamento e respondendo com gratidão.
4. Estudo da Bíblia. Aprenda sobre Deus.
5. Simplicidade. Organize a sua vida de acordo com propósitos consistentes.
6. Jejum. Dedique atenção especial a Deus ao renunciar intencionalmente algumas atividades, comida ou pertences que podem tornar-se uma distração ou obstáculo.
7. Solidão. Deleite-se na presença de Deus sem a presença de outra pessoa.
8. Silêncio. Compartilhe tempo com Deus sem a interrupção de conversas verbais.
9. Confissão. Seja honesto com Deus para conhecer suas mais profundas necessidades e fraquezas, com um sentido de responsabilidade.
10. Serviço. Trabalhe para Deus, compartilhando dons com Seus filhos.
11. Guia. Procure a liderança de Deus e reconheça Sua autoridade em todas as áreas da vida.
12. Diário pessoal. Faça um diário pessoal da sua jornada com Seu melhor amigo.

Bem-vindo à Diálogo on-line!

A Diálogo Universitário é uma revista internacional de fé, pensamento e ação, publicada pela Comissão do Ministério Adventista para Estudantes Colegiais e Universitários (AMiCUS), em cooperação com as 13 divisões mundiais da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Missão

Diálogo procura alimentar em seus leitores uma fé viva e inteligente, buscando aprofundar seu compromisso com Cristo, a Bíblia e a missão global adventista. Trabalha para dar respostas bíblicas a assuntos contemporâneos referentes a artes, ciências humanas, filosofia, religião e ciências físicas, e apresentar modelos práticos de serviço cristão e alcance.

Circulação e tiragem

Diálogo é publicada três vezes por ano, em quatro edições paralelas – Inglês, Francês, Português e Espanhol. Com uma circulação de 30.000 exemplares por edição, Diálogo tem leitores em mais de 100 países. Lançada em 1989, nossa revista é dirigida a estudantes colegiais e universitários, professores, capelães e profissionais adventistas do sétimo dia ao redor do mundo.

Este site Web apresenta amostragens de artigos de edições anteriores da Diálogo, as quais podem ser acessadas por assunto, título e autor, bem como seções da revista. Como um serviço aos nossos leitores, a revista completa está disponível neste site. Verifique nossa página de Assinaturas para ver como receber os assuntos atuais da Diálogo.


Nota: Já fazem muitos anos que conheço e leio a Revista Diálogo. Sinceramente, não conheço um material melhor para os universitários cristãos (adventistas ou não). É uma publicação preparada  por especialistas em diversas áreas. Diálogo é importante porque discute assuntos essenciais para a vida (criacionismo, filosofia da ciência, vocação profissional, política, etc.), contêm modelos a serem imitados (as entrevistas a profissionais de êxito são uma inspiração para quem deseja crescer) e formam uma rede de universitários e profissionais a nível mundial. Conhecer projetos de alcance a comunidade ou manter contato com outros universitários do extrangeiro são uma fonte de crescimento pessoal e cultural maravilhoso. Leia Diálogo. Essa revista vai ampliar sua visão. Você será diferente depois dela.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Outras Reflexões: Adventistas Liberais

Por melhores que fossem suas intenções primárias, fariseus se vulgarizaram como indivíduos hipócritas. Mais ainda: são o símbolo perpétuo da atitude radicalmente intolerante. Curioso: pouco se fala sobre os saduceus. Uma leitura distraída do Evangelho quase os colocaria em mesmo nível com os fariseus. Não caiamos aqui: são grupos distantes, acérrimos oponentes. Os saduceus representavam o outro extremo, o do liberalismo advindo da amálgama entre religião judaica e cultura helenística. Seu naturalismo negava anjos, milagres, visões e artigos afins.

À semelhança de fariseus, eram igualmente dogmáticos. (E é forçoso que se bata na tecla – outrossim, tornou-se popular a premissa de que somente tradicionalistas tenham seus dogmas; entretanto, ressalto que o liberalismo possui uma dogmática de peculiar dialeto).

Compensa dizer: Jesus conseguiu desagradar fariseus e saduceus, não por capricho, senão pela insistência de que a religião verdadeira procede da obediência à Revelação. Assim, desacatou as tradições de fariseus enquanto virava as costas às práticas de saduceus.

Em outro momento, tratamos sobre
adventistas fanáticos, os quais se identificam com os fariseus em seu zelo inverso (e controverso!). Resta tratar dos saduceus. Verdade é que alguns tentam por burqas em Ellen White, quando outros a querem ver trajando minissaia.

O lado saduceu do Adventismo talvez seja o espectro (ou Spectrum?) da Teologia Liberal que ronda os círculos evangélicos; talvez se deva à influência midiática; sobretudo, porém, representa falta de avanço na compreensão bíblica. Como adventistas, cremos ser portadores da Verdade Presente. Mas o pacote de Luz, que custou a oração fervorosa dos pioneiros, não nos deu o direito de alardear que “ricos somos e de nada temos falta.”

Cada geração enfrenta novos desafios à mensagem cristã. E a recusa (mesmo involuntária) de destrinchar a Luz e enfrentar o repto específico de cada época torna os cristãos uma comunidade acuada, que passa a viver da tradição estagnada. Logo, gerações posteriores de cristãos lutam contra os resquícios extenuados da tradição, as quais não foram traduzidas para seu contexto, ou mesmo pouco ou nada desenvolvidas. Todavia, ao invés de continuar a pesquisa bíblica e restaurar tudo quanto fosse necessário, esses novos cristãos substituíram a tradição por crenças palatáveis aos padrões de sua época. A base, portanto, deixa de ser bíblica e se inclina servilmente ao zeitgeist (espírito da época). Tal é a gênese do liberalismo teológico em geral, e do liberalismo adventista, em particular.

Ao contrário do adventista fanático, exaltado e carrancudo, o liberal se mostra de outra têmpera: sociável, carismático, aglutinador. Seu pragmatismo oferece a resposta para a liturgia burocratizada e um evangelismo atrativamente contextualizado. Aparentemente, o indivíduo liberal transmite uma normalidade, desfazendo o rótulo que a igreja leva de “homens verdes em torno de uma cruz”. Mas precisamos inquirir: não seria essa “normalidade” um conformismo que dilui o Adventismo, tornando-o uma versão “coca-cola” da turma de Josef Bates e Hiram Edson? Ou: até que ponto o adventista liberal é adventista? A seguir, verifico três motivos de preocupação com o Adventismo liberal (sabendo que certamente haveriam outros):

A) Adventistas liberais têm seu testemunho comprometido porque, no fundo, sua visão difere bem pouco da visão daqueles que os rodeiam: como influenciar as pessoas com uma mensagem que se pretende revolucionária, ao mesmo tempo em que, na prática, não revolucionou muito a vida daqueles que a professam? Se não há diferenças significativas entre os hábitos dos cristãos em relação aos dos não-cristãos, para quê serve seu Cristianismo? A questão se torna ainda mais dramática se elencarmos as exigências do discipulado cristão, entre as quais “negar-se a si mesmo”, “tomar sua cruz”, estar disposto a “perder sua vida” e sofrer “perseguição” e “injúrias”, além de manter a disposição de “servir os outros e não a si mesmo”; confrontadas com tais exigências (e outras), o liberalismo não passa de um bonzai, um reducionismo dessencializador. Se um Cristianismo autêntico está comissionado para ser “sal da terra” e “luz do mundo”, que papel estaria reservado para ser versão mais insípida e nublada?

B) Adventistas liberais são mais racionalistas: O liberalismo se desenvolve quando não se leva o sobrenatural a sério. Saduceus escolhiam, em seu ceticismo, quais elementos da crença judaica tradicional ainda manteriam como artigo de fé; os cristãos liberais do século XVIII e XIX não acreditavam em milagres (mesmo aqueles descritos na Bíblia). Hoje, os liberais são os mais propensos a tentar conciliar ciência naturalista e teísmo. Por isso, tanta desconfiança da Bíblia e dos Escritos de Ellen White.

Às vezes, a desconfiança é camuflada pela alegação de que as declarações inspiradas fiquem restritas aos seus contextos históricos – o que em geral expressa o desejo de que fiquem presas ao passado! Uma ressalva: o entendimento do contexto, sem dúvida, é importante; porém, isso se torna um problema quando se deseja entender declarações proféticas somente como fruto de sua época, sem a possibilidade de extração de princípios para reger o povo de Deus em sua conjuntura atual; daí, o profeta se torna meramente um mensageiro silenciado pela História e sua autoridade, na melhor das hipóteses torna-se “pastoral”, como Desmond Ford redefiniu a função de Ellen White.

Quando se rejeita o aspecto normativo da Revelação, coloca-se excessiva confiança na própria razão humana. Em parte, creio que isso explica o porquê liberais questionam tanto as doutrinas da igreja ou propõem entendimentos alternativos delas. Liberais reivindicam liberdade, conquanto, ironicamente, estejam enclausurados em conceitos humanos, mutáveis e incertos;

C) Adventistas liberais tendem ao Relativismo: com sua ampla tolerância aos espíritos diversos, liberais conseguem representar, nos movimentos nos quais estão inseridos, um abertura a ideias e tendências de outros movimentos. Geralmente, os próprios liberais gostam de se definir como “pessoas de mente aberta”. Obviamente, o Cristianismo (tal qual o Adventismo) não devem se isolar das pessoas. Contudo, há o risco de que uma abertura sem critérios permita a infiltração de princípios que contrariem o próprio movimento. Saduceus eram o pedaço mais helenizado de Israel. O Cristianismo alemão, em fins da década de 1930 era tão insípido que não tardou em apoiar, grosso modo, o Nazismo. Não é incomum adventistas liberais participarem de eventos gospel ou incorporar ao seu estilo de vida comportamentos contrários ao estilo de vida defendido pela denominação (como sexo pré-marital e frequência a ambientes como cinemas e festas noturnas).

No fundo, o relativismo é a conclusão de que não importa o que creiamos ou como vivamos. O que importa são os sentimentos, o amor a Deus e o amor ao próximo – e o próprio emprego desses termos não é feito senão em termos gerais, suficientes para esvaziar o conteúdo bíblico deles. Afinal, quanto menos contornos e mandamentos (mesmo os bíblicos!), mais o liberal sente-se em casa!

Claro que uma incoerência tão marcada leva muitos à conclusão razoável de que, se realmente não há diferença, é melhor abandonar de vez o Adventismo…

Da mesma forma que ocorria na época de Jesus, o liberalismo hoje cresce em influência. A missão da igreja enfrenta fortes obstáculos e as características da denominação são extirpadas por compromissos com o atual zeigeist. O antídoto? Conforme um amigo, só duas coisas podem resolver: ou reavivamento ou perseguição. Espero que nos persigam logo!…
Douglas Reis
Formado em Teologia pelo Unasp, desde 2002. Atua como pastor e capelão do Colégio Adventista de São Francisco do Sul, SC. Mantém o blog www.questaodeconfianca.blogspot.com. É autor dos livros Paixão Cega (CPB) e Marcados pelo Futuro (ADOS).

Os Novos Adventistas

                       
Como pastor, tenho percebido uma diluição dos valores adventistas entre os que fazem parte dessa denominação, sejam membros regulares ou líderes. Em parte, a assimilação de valores da pós-modernidade tem enfraquecido conceitos caros à denominação, como, por exemplo, a afirmação de que temos uma verdade a ser dada ao mundo. Já conversei pessoalmente com muitos adventistas que acreditam que deveríamos ser mais "humildes" e reconhecer que "não somos melhores do que os outros". Segundo eles, se continuarmos nos intitulando "os donos da verdade" afastaremos as pessoas. Nossa missão seria conduzir a Cristo, não à nossa denominação, porque as doutrinas não são importantes e, sim, o relacionamento com a pessoa de Cristo.

Por trás dessas afirmações, encontramos sérios problemas. Afinal, se as doutrinas não importam, por que sustentá-las? O crer em Cristo, não é em si mesmo uma doutrina (um ensinamento)? Seria essa a única doutrina que teríamos o direito de compartilhar com as pessoas? Partindo do pressuposto de que todos têm o direito a ter suas crenças particulares, nosso respeito pela opinião e crenças alheias não deveria nos impedir de querer "forçar" as pessoas a crerem como nós? E, se isso for assim mesmo, como concluiremos a "grande comissão" (Mt 28:18-20), a ordem de Jesus para pregarmos a todas as pessoas, de todos os lugares e culturas?

Assim, me parece que alguns estão confundindo genuína humildade com relativismo, a ideia de que todas as crenças não representam a verdade última, somente opiniões equivalentes, uma vez que seriam todas culturalmente condicionadas. Será que o adventismo está fadado a ser isso - uma opinião qualquer de um determinado grupo religioso que está feliz em manter uma política de não interferência em relação a outros grupos sociais, assumidamente religiosos ou não?

Esse pensamento não se restringe a muitos adventistas que encontrei; trata-se de algo de amplitude maior. O pós-modernismo é uma forma de pensar e viver de toda a sociedade ocidental (e influencia até mesmo culturas orientais que adotam comportamentos ocidentais). Por isso, não causa surpresa que muitos cristãos tenham escrito, palestrado e feito conferências sobre o assunto, especialmente nos últimos, diríamos, vinte anos. Os adventistas, por seu turno, não estão alheios aos desafios da pós-modernidade. Teólogos e pensadores do movimento vêm dedicando atenção ao tema. Quero destacar dois escritos recentes que expressam preocupação com a influência pós-moderna sobre a igreja.

O conhecido historiador e pensador adventista George Knight escreveu recentemente o provocativo A visão apocalíptica e a neutralização do adventismo.[1] Knight discute o conceito de relevância, que permeou o protestantismo liberal na década de 1960. "O que provaram, no entanto, foi que o atalho para a irrelevância é a mera relevância", afirma o autor. Ele conclui: "Afinal, quem precisa obter mais daquilo que pode ser encontrado na cultura dominante?".

O ponto não é que os cristãos (e os adventistas em particular) não devam ser relevantes para a sociedade na qual estejam inseridos. O livro se prontifica a esclarecer que, na tentativa de alcançar os demais com sua mensagem, muitas denominações se preocuparam tanto em se aculturar que acabaram assimilando valores do pensamento da sociedade, sendo absorvidas pela cultura dominante. "O cristianismo saudável deve, por necessidade, estar acima da cultura dominante e se apegar às verdades que a cultura julga detestáveis." Como exemplo de que o cristianismo seja contracultural (nesse aspecto) Knight cita o sermão do monte, cujo sistema de valores "difere radicalmente daquele adotado pelo mundo e pela maioria das igrejas."

Aos adventistas que ignoram as lições do protestantismo liberal, Knight adverte contra a insistente busca pela relevância nos seguintes termos: "Desperdiçamos tempo demais tentando tornar Deus um cavalheiro do século XXI ao apresentá-lo como um grande intelectual adventista ou um bondoso médico do hospital adventista." Ao invés disso, deveríamos nos lembrar que temos uma mensagem profética a transmitir. "O Apocalipse de João é o julgamento da mentalidade pós-moderna, que evita qualquer certeza a respeito da verdade religiosa e procura em seu lugar uma espiritualidade nebulosa."[2]

Mais recentemente, o teólogo adventista Fernando Carnale escreveu o bombástico artigo The eclipse of Scriptura and the protestization of the adventist mind [O eclipse da Escritura e a protestantização da mente adventista].[3] Carnale afirma ter detectado "profundas divisões teológicas presentemente operando na igreja adventista que não desaparecerão pela inércia ou pronunciamento administrativo. Assim, sua existência secularizará a mente das gerações mais jovens transformando o adventismo em uma denominação evangélica pós-moderna." Ele escreve que o processo se acha ligado à forma como se busca fazer evangelismo. Com o intuito de atrair os jovens, "o ministério evangélico e o louvor tem se tornado pós-moderno, ecumênico, progressivamente independente da Escritura e mais próximo da Igreja Católica Romana." Infelizmente, os adventistas têm adotado e reproduzido as mesmas práticas evangelísticas. Quais serão as consequências?

"As 'consequências não intencionais' desse curso de ação estão transformando o adventismo em uma genérica denominação secular e não bíblica. A emergência de uma nova geração de adventismo carismático ecumênico está em curso. Embora use as Escrituras funcionalmente, como um meio para receber o Espírito, esta geração não pensará ou agirá biblicamente." [4]

Diante desse quadro, é válido que se amplie a discussão sobre pós-modernidade. É bem verdade que o termo se ache divulgado, mas isso acaba contribuindo mais para confusões sobre seu real sentido. Com frequência, pós-moderno é um termo aplicado às artes (plásticas, em geral), justamente o contexto de onde se originou a expressão. Alguns aplicam pós-moderno a um estilo de se vestir ou se comportar. Enquanto tais entendimentos superficiais da pós-modernidade vigorarem, ficará difícil compreender com clareza os desafios que se interpõem entre o adventismo e sua missão.



Douglas Reis
Formado em Teologia pelo Unasp, desde 2002. Atua como pastor e capelão do Colégio Adventista de São Francisco do Sul, SC. Mantém o blog www.questaodeconfianca.blogspot.com. É autor dos livros Paixão Cega (CPB) e Marcados pelo Futuro (ADOS).


[1]George Knight, A visão apocalíptica e a neutralização do adventismo: estamos apagando nossa relevância? (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2010).
[2]Idem, p. 20, 27.
[3]Fernando Carnale, The eclipse of Scriptura and the protestization of the adventist mind: Parte 1: The assumed compatibility with evangelical theology and ministerial practices, JATS, 21/1-2 (2010): 133-165.
[4]Idem, p. 133-135.


Fonte: Outra Leitura

Um Besouro Chamado A Grande Esperança

A Igreja Adventista na América do Sul sonha em distribuir um livro A Grande Esperança em cada lar de seu território. A publicação reúne onze capítulos do livro O Grande Conflito, de Ellen G. White. Por que o Grande Conflito? Em uma época na qual as pessoas dispõem de tantas mídias, distribuir algo escrito há cem anos faz sentido?

E mais: na contemporaneidade, o relativismo está bem disseminado. As pessoas acreditam que há muitas verdades. Cada indivíduo tem de respeitar o espaço do outro, o que implica em não criticar as escolhas religiosas diferentes da dele. Ora, O Grande Conflito é justamente o tipo de escrito polêmico, dado o teor de denúncia contra os ensinamentos contrários à Palavra de Deus, especialmente do catolicismo e do espiritismo. Um livro assim poderia ser aceito hoje?

Permita-me voltar no tempo. Por volta de 1995, um rapaz de 15 anos recebeu uma antiga edição do livro O Grande Conflito. A linguagem culta era um desafio para qualquer adolescente. Além disso, a cada início de leitura, o jovem sempre encontrava motivos para interrompê-la. Após duas tentativas frustradas, o garoto resolveu-se: leria o livro o mais rápido que pudesse. Com um dicionário na mão, ele terminou todo o livro em três dias, nos quais sua concentração era total. Ao sair, levava o livro. No ônibus, lia-o. Três dias totalmente dedicados à leitura.

Eu era aquele rapaz.

O que O Grande Conflito fez por mim é quase indescritível. Ele abriu meus olhos para um conflito que eu apenas começara a ouvir dos adventistas que conhecia. Experimentei muitas emoções diferentes e senti vontade de me dedicar imensamente àquela mensagem. Isso foi há dezesseis anos.

O tempo é irrelevante. Em qualquer contexto no qual seja lido, por qualquer pessoa ao redor do mundo, o efeito de O Grande Conflito permanece o mesmo. Ele leva a mente do leitor à compreensão de verdades indispensáveis da Palavra de Deus. O Espírito Santo quer atrair pessoas dispostas para as páginas escritas por Ellen G. White. As verdades que o volume contém, embora pareçam estranhas à mentalidade pós-moderna, são (por isso mesmo) mais necessárias.

É comum recorrermos ao besouro como metáfora das coisas impossíveis. Dizem que esse inseto desafia as leis da aerodinâmica pelo formato de seu corpo. Dessa forma, seria impossível para o besouro voar. No entanto, como sabemos, o besouro, que nunca conversou com nenhum engenheiro de aviação, voa, desafiando os estudiosos.

Não sou especialista em insetos, mas, tomando a analogia do besouro, afirmo que A Grande Esperança é o livro que alçará voo. Sua linguagem não reflete o espírito do século XXI, mas as profundas necessidades do ser humano do mundo contemporâneo. Ele não usa conceitos palatáveis ou tenciona agradar. Sua linguagem é forte, pesada e suas acusações contra o pecado, claras e inconfundíveis. O que esse livro fez por mim, quando eu nem pertencia à Igreja Adventista, fará por todos os que o lerem. Basta colocá-lo nas mãos das pessoas. O resto é com Deus, Seu autor.

Douglas Reis
Formado em Teologia pelo Unasp, desde 2002. Atua como pastor e capelão do Colégio Adventista de São Francisco do Sul, SC. Mantém o blog www.questaodeconfianca.blogspot.com. É autor dos livros Paixão Cega (CPB) e Marcados pelo Futuro (ADOS).

Fonte: Outra Leitura

Criacionismo do Dr. Ben Carson Causa Controvérsia

De renome mundial, o neurocirurgião da Johns Hopkins, Dr. Ben Carson, está sob fogo cerrado dos professores de biologia da Universidade Emory [outras dessas universidades cristãs cujo sal perdeu o sabor...], onde ele foi convidado para falar num discurso de formatura. Eles escreveram uma carta para o jornal da escola [qualquer semelhança com o que fizeram alguns cientistas no Brasil não é mera coincidência], depois de tomar conhecimento de que Carson não acredita na evolução, dizendo que isso é “profundamente preocupante... Que ele [Carson] equipara a aceitação da evolução com a falta de ética e de moralidade. E que não só incentiva a inserção de cunhas desnecessárias e destrutivas entre os americanos, mas está contra muitos dos ideais desta universidade”.

“Dr. Carson era um dos meus heróis de infância, e ele ainda é um dos meus heróis”, disse Arri Eisen, Ph.D., do Departamento de Biologia da Universidade Emory. “O que me preocupou mais foi o fato de que ele disse que se aceitar a evolução você está, de alguma forma, eticamente em falta.”

“Você tem uma teoria em que você coloca sua fé, e eu tenho uma teoria em que coloco minha fé”, disse Carson em um discurso publicado no YouTube.“Eu digo que você pode acreditar no que quiser, mas eu simplesmente não tenho fé suficiente para acreditar no que você acredita. Sou uma pessoa de fé e tenho que acreditar em Deus.”

Os professores dizem que esse não é um protesto e eles ainda querem que Carson fale na formatura. Eles dizem que querem simplesmente chamar a atenção para a posição de Carson. [...]
 
“Deus nos deu muitas evidências de quem Ele é”, disse Carson.

Cerca de 500 estudantes, professores e alunos assinaram carta em apoio aos professores.

Carson também receberá um diploma honorário da Emory, durante a graduação.
 
 
Fonte: Criacionismo

A Importância do Estudo da Bíblia

"Como a vida física se mantém pela comida, assim é a espiritual mantida pela Palavra de Deus. E toda alma deve receber, por si própria, vida da Palavra de Deus. Como temos de comer por nós mesmos a fim de receber nutrição, assim devemos receber a palavra por nós mesmos. Não a haveremos de obter simplesmente por meio de outra pessoa. Cumpre-nos estudar cuidadosamente a Bíblia, pedindo a Deus o auxílio do Espírito Santo, para que possamos compreender a Palavra. Devemos tomar um versículo, e concentrar a mente na tarefa de averiguar o pensamento nele posto por Deus para nós. Convém demorar-se sobre esse pensamento até que nos apoderemos dele, e saibamos "o que diz o Senhor". (O Desejado de todas as Naçoes, 390)

"Todos os que desejem ser obreiros eficientes devem dedicar muito tempo à oração. A comunicação entre Deus e a alma tem de manter-se livre, a fim de os obreiros poderem reconhecer a voz de seu Comandante. A Bíblia deve ser diligentemente estudada. A verdade de Deus, como ouro, não se acha sempre à superfície; pode ser obtida unicamente mediante atenta meditação e estudo. Este estudo, não somente enriquecerá o espírito com os mais valiosos conhecimentos, como fortalecerá e ampliará a capacidade mental, proporcionando real apreciação das coisas eternas. Sejam os divinos preceitos introduzidos na vida diária; seja a vida modelada segundo a grande norma de Deus quanto à justiça, e todo o caráter será fortalecido e enobrecido." (Obreiros Evangélicos, 76)

"Os pastores que quiserem ser obreiros eficientes quanto à salvação das almas, têm de ser estudantes da Bíblia, e homens de oração. É pecado negligenciar o estudo da Palavra, ao mesmo tempo que se tenta ensiná-la a outros. Os que sentem o valor das almas, compreendem que há demasiado em jogo, para que ousem ser negligentes em buscar progredir no conhecimento divino, e refugiam-se na fortaleza da verdade, onde podem obter sabedoria, conhecimentos, e forças para fazer as obras de Deus. Não descansarão sem uma unção do alto." (Obreiros Evangélicos, 99)

"A Bíblia é o melhor livro do mundo para comunicar cultura intelectual. Seu estudo ativa a mente, robustece a memória e aguça o intelecto mais do que o estudo de quantas matérias abrange a filosofia humana. Os grandes temas que ela apresenta, a digna simplicidade com que esses temas são tratados, a luz derramada sobre os grandes problemas da vida, comunicam força e vigor ao entendimento." (Obreiros Evangélicos, 100) 

"No grande conflito que se acha perante nós, quem quiser manter-se fiel a Cristo, tem de se aprofundar para além das opiniões e doutrinas dos homens. Minha mensagem aos pastores, jovens e idosos, é esta: Mantende zelosamente vossas horas de oração, de estudo da Bíblia, de exame de vós mesmos. Separai uma parte de cada dia para o estudo das Escrituras e a comunhão com Deus. Assim obtereis força espiritual, e crescereis no favor de Deus. Ele somente vos pode dar nobres aspirações; Ele, unicamente, é capaz de modelar o caráter segundo a semelhança divina. Aproximai-vos dEle em fervorosa oração, e Ele vos encherá o coração de elevados e santos propósitos, e de profundos e sinceros desejos de pureza e serenidade de pensamento." (Obreiros Evangélicos, 100) 

Priorize O Estudo da Palavra de Deus

Nossa religiosidade não pode ser marcada pela comodidade e indiferença, nos dias atuais. Mornidão é sinônimo de "quase salvo", e "quase salvo" é sinônimo de perdição total. Hoje mais do que nunca, nossa vida necessita ser caracterizada pelas prioridades que elegemos.

 "Os cristãos devem estar se preparando para aquilo que logo irá cair sobre o mundo como terrível surpresa, e esta preparação deve ser feita mediante diligente estudo da Palavra de Deus e pelo levar a vida na conformidade com os seus  preceitos. As tremendas questões de eternidade demandam de nosso parte algo mais que uma religião de pensamento, uma religião de palavras e formas onde a verdade é mantida no recinto exterior. Deus pede um reavivamento e uma reforma." (Profetas e Reis, 626, Grifo acrescentado).

"Far-nos-ia bem passar diariamente uma horra a refletir sobre a vdia de Jesus. Deveremos tomá-la ponto por ponto, e deixar que a imaginação se apodere de cada cena, especialmente as finais. Ao meditar assim em Seu grande sacrifício por nós, nossa confiança nEle será mais constante, nosso amor vivificado, e seremos mais profundamente imbuídos de Seu Espírito. Se queremos ser salvos afinal, teremos de aprender aos pés da cruz a lição de arrependimento e humilhação". (O Desejado de Todas as Naçoes, 58, grifo acrescentado).

Alguém pode ponderar que isso é imcompatível com a vida moderna. Entretanto, se já houve um tempo mais urgente que outro, é o nosso, pois estamos no limiar da eternidade. Deus tem grandes e maravilhosas promessas, mas o nosso preparo é indisponsável.

A ansiedaded pelas coisas materiais tem se tornado uma obsessão e tem minado o interesse pelo estudo da Palavra de Deus. Nosso século tem se caracterizado pela troca de valores. Valoriza-se o passageiro em detrimento do eterno.

Mas Jesus nos advertiu em São Mateus 6:25-34, da insensatez da ansiedade e desafiou-nos a buscá-Lo em primeiro lugar com a promessa de que todas as coisas serão acrescentadas. Deus sempre tem suprido seus filhos do necessário.

"Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer pão que penosamente granjeastes; aos seus Ele o dá enquanto dormem". Salmos 127:2.

Estes textos nos dão a entender, de que, sacrificar a comunhão com Deus mesmo em buscar daquilo que é indispensável que é o  pão de cada dia, não é uma decisão inteligente, pois a garantia divina é: "Aos seus amados Ele o dá enquanto dormem".

Isso também nao é estimulo a acomodação e ociosidade, mas é um chamado para a eleição de prioridade na nossa vida. Desejamos que estas sugestões sejam preciosas e contribuam para o seu crescimento espiritual.

Pr. José Clodoaldo Barbosa, União Norte Brasileira.

Nota: Esse texto foi originalmente escrito na Guia de Estudo da Bíblia e Espírito de Profecia, preparada pelos Ministérios  de Fidelidade Cristã da União Norte Brasileira e publicado em dezembro de 2005. Como o texto é a introdução da guía, acrescentamos o título atual.