sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Recordando: pregação e livros de Venden davam enfoque à justificação pela fé


Após um período de lutas espirituais, Morris Venden começou a oferecer uma nova perspectiva de Cristo e da salvação pela fé na Igreja Adventista da década de 1970.
Venden, que faleceu em 10 de fevereiro com 80 anos, era um bem conhecido pastor universitário, orador convidado e autor de mais de 40 livros. Era particularmente bem recebido entre os alunos, pastores de jovens e profissionais que ouviam os seus sermões sobre a certeza da salvação.
"Sem dúvida, Venden fez mais por ensinar a justificação pela fé do que qualquer outra pessoa da denominação, durante estas décadas. Ele pregava, ensinava e escrevia sobre o assunto”, disse Floyd Bresee, que foi secretário da Associação Ministerial da Igreja Adventista entre 1986 e 1992.


"Creio que desde o início, nós [os adventistas] tivemos a teologia correta da graça. Ellen White [uma das fundadores da denominação] falava sobre isso, mas somos pessoas da lei, e alguns tinham o que poderia ser chamado legalismo acidental. Venden nos afastou disso", comentou Bresee.


Em Azure Hills, Venden mantinha três cultos cada sábado que se enchiam no limite da capacidade. Seu filho Lee recorda o conselho que o seu pai lhe deu quando ele também se tornou pastor: "O mundo e a Igreja Adventista do Sétimo Dia estão com fome de mais Jesus [...]. Qualquer pastor que faça de Jesus a corda básica do seu violino, estará em demanda”.
Ao longo de seu ministério, Venden elaborou seus sermões com humor sagacidade, expressando-se bem-humoradamente ser deixar escapar um sorriso. Por mais que tivesse uma forte presença no púlpito, era tímido por natureza, e muitas vezes evitava posicionar-se para cumprimentar as pessoas antes e depois de seus sermões em igrejas e reuniões.

"Conheço várias pessoas que tomaram a decisão de ficar na Igreja depois de ler os livros de Morris Venden", disse Radulescu.
Em 1959, a dupla se separou quando Lou teve um chamado para lecionar no Colégio Missionário do Japão.


Venden foi pastor de várias igrejas, faculdades e universidades, incluindo a Universidade La Sierra e o Colégio União do Pacífico, na Califórnia, o Colégio União, em Nebraska, e a Universidade do Sudoeste do Texas. Ele também foi pastor da Igreja Adventista de Azure Hills no sul da Califórnia, antes de se aposentar em 1998.


Venden colaborou mais tarde como orador-associado do ministério "A Voz da Profecia", com sede na Califórnia. Na  última década de sua vida ele passou a sofrer de demência frontotemporal.


Um de seus livros mais proeminentes foi "As Noventa e Cinco Teses Sobre Justificação Pela Fé", publicado em 1987 pela Pacific Press Publishing House. O seu favorito foi "Do Êxodo até a Segunda Vinda", publicado pela Southern Publishing Association, em que comparava, em sua opinião, erros e lições semelhantes, tanto no relato bíblico do Êxodo quanto no movimento do advento.


"Creio que ele estava ansioso para que a sua própria subcultura aprendesse essas lições de modo a não termos de repetir os mesmos erros", disse seu filho. Venden publicou 42 livros por quatro editoras, disse seu filho. Seus livros foram bem vendidos nos Estados Unidos e também distribuídos em outros países.


"Seus livros eram como um oásis de espiritualidade. Ocupavam-se em exaltar a Cristo, não só de guardar o sábado e a lei”, comentou Ovidiu Radulescu, que hoje é um pastor em Arkansas, mas que na Romênia comunista secretamente copiava e distribuía cópias traduzidas à máquina" do livro “Uma Fé que Opera”, livro de Venden de 1980.

O slogan do livro no site Amazon.com é "Não se consegue justificação por buscar justificação. A justificação se torna realidade quando buscamos a Cristo".

Venden nasceu em Portland (Oregon, EUA), e se formou pela Universidade la Sierra em 1953. Ele e seu irmão Lou trabalharam juntos como evangelistas na Califórnia, pensando por um tempo que se tornariam "Os Irmãos Venden-II” sucessores de seu pai e tio, que foram evangelistas por muito tempo.


Foi durante esse tempo, quando tinha pouco mais de 30 anos, que Venden percebeu que não possuía uma sólida fé espiritual, e quase deixou o ministério, contou o seu filho. 

"Papai passou por uma crise. Sua própria vida espiritual estava vazia. Tinha informação sobre Jesus, mas não O conhecia como a um amigo”.


Ele leu o livro "Caminho a Cristo", escrito por Ellen White, e começou a renovar sua ligação espiritual, que mais tarde inspirou-o a continuamente enfatizar as doutrinas de Cristo, que a denominação promovia.


Tal como o pastor adventista H. M. S. Mr. Richards, que lhe servia de modelo, “ele acreditava que a mensagem adventista podia ser bem resumida em poucas palavras, como 'Só Jesus'", disse seu filho.


Um culto memorial de sua vida está programado para o domingo 3 março, às 10h00 na Igreja Adventista em Loma Linda, Califórnia.

Num sermão de 2003, Venden compartilhou seus próprios pensamentos de funerais. Ele disse: "Um funeral bom é aquele em que a ênfase está em Cristo [...]. Por que não glorificar o doador da vida ao invés de simplesmente elogiar o defunto?”

--relatórios adicionais por Mark A. Kellner e Jay Wintermeyer

Fonte: ANN

Colportores Criacionistas

Palestra na Igreja Central de São Sebastião 
O termo “colportar” está relacionado à distribuição de literatura religiosa. Os colportores se remontam a época dos Valdenses, que distribuíam porções da Bíblia durante o período de perseguição religiosa na Idade Média[1]. Martinho Lutero, o mais famoso dos reformadores, também usou o método da colportagem para espalhar os ideais da Reforma Protestante do século XIV.[2] Embora outros grupos religiosos tenham usado a colportagem para divulgar sua mensagem, a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), desde o século XIX, tem adotado esse método como um dos principais em sua estratégia missionária.

“Em sua proclamação do evangelho os adventistas enfatizam tanto a Criação como a Redenção”, pois pertencemos a Deus por que Ele nos criou e por que Ele nos redimiu (Sl 24:1-2; Jo 1:1-14). As Escrituras conclamam o mundo a adorar “Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14:6,7). “Nesta mensagem para os últimos dias, o evangelho eterno convida à adoração do Criador. Neste contexto é compreensível porque os adventistas não podem concordar com qualquer espécie de explicação evolucionista quanto às origens.”[3]

Haja vista que “o primeiro anjo convoca os seres humanos a temer a Deus, e dar-Lhe glória e adorá-Lo como o Criador dos céus e da Terra”[4], decidimos (Josimar da Silva Souza e eu) dedicar o período de férias para distribuir livros criacionistas. Além de exaltar o Criador, essas obras refutam a teoria da evolução. Nossa decisão também esteve relacionada a aspectos mais práticos, como nosso compromisso de finalizar a venda de meu livro O Adventismo na Terra do Padre Cícero, lançada um ano antes pela Sociedade Criacionista Brasileira (SCB), acompanhado de nosso desejo de contribuir, ainda que modestamente, na divulgação do Criacionismo no Brasil. O trabalho da SCB tem inspirado muitas pessoas em sua nobre causa, por isso aproveitamos o ano de seu aniversário de 40 anos (a partir de abril de 2012)[5] para divulgar suas publicações no Centro Oeste brasileiro.

Além de material específico sobre Criacionismo, distribuímos outros livros que apresentam as profecias bíblicas (e outros assuntos) relacionados ao grande conflito cósmico e ideológico dos últimos dias. Além de três obras de Guilherme Stein Jr.: O Sábado,A torre de Babel e seus mistérios e Sucessos preditos na história universal, divulgamos A mudança dos tempos e da lei, de Ruy Carlos de Camargo Viera. Embora outros livros (O Adventismo na Terra do Padre Cícero, de Ribamar Diniz e A arqueologia e Jesus, de Rodrigo Silva) tenham sido vendidos, a maioria foi de cunho criacionista: A Semana da criação, Relatos da criação nas versões católicas da Bíblia e Primórdios criacionistas da educação adventista no Brasil: destacando a contribuição de um pioneiro, escritos por Ruy Vieira e A origem da vida por evolução: um obstáculo ao desenvolvimento da ciência, de Fernando de Angelis, além do DVD Chapa do Araripe: criação ou evolução e outros livros em pequenas quantidades. Buscou-se oferecer aos interessados argumentos bíblicos, teológicos, linguísticos, científicos e históricos sobre o Criacionismo Bíblico.

O trabalho se estendeu de 15 de dezembro de 2012 a 21 de fevereiro de 2013 em Brasília e nas regiões administrativas do Distrito Federal. Trabalhamos em três frentes: Palestras em nossas igrejas; visitação nos lares e divulgação a pastores adventistas. No total foram apresentadas 13 palestras nas igrejas Central de Itapoã, Del Lago I, Del Lago II, Novo Horizonte, Igreja da 28, Varjão e Central de Paranoá, Central Sobradinho Oeste, Central de Sobradinho, Central de Samambaia Sul (com membros do distrito), Central de São Sebastião (com membros do distrito), Central de Gama Leste (com membros do distrito) e Central de Brasília. Antes da palestra normalmente exibíamos uma entrevista com o Dr. Ruy Vieira, presidente-fundador da SCB, realizada por Michelson Borges como introdução geral à lição da Escola Sabatina, Origens. Após o programa, distribuíamos os livros aos interessados. As palestras apresentadas foram: Novos Argumentos no conflito final, sobre as três mensagens angélicas e as três ideologias do inimigo (ateísmo, espiritismo e evolucionismo), e O que é Criacionismo, com evidências sobre esse modelo e as principais falhas do evolucionismo.

Visitar os lares foi desafiador, pois em Brasília as pessoas trabalham muito. Então, visitávamos depois das 16:00 horas e permanecíamos no campo até às 22:00 horas. Aproveitávamos também o final de semana. Nessas visitas, fazíamos uma meditação espiritual e orávamos com as famílias, antes de vender os materiais. Tivemos muitas surpresas agradáveis como a seguinte: após a palestra na Igreja Adventista Central de Paranoá, recebemos os endereços dos irmãos. Uma irmã havia escrito: “não vou ficar com nada”. Quando chegamos a sua casa, ela repetiu a mesma frase antes de entrarmos. Após a visita e depois de repetir várias vezes que não compraria nada, acabou adquirindo uma coleção no valor 190,00, pagando à vista!

Entre os dias 25 a 29 de janeiro foi realizado o Concílio de Pastores da UCOB, entidade que coordena as atividades da IASD nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins e no Distrito Federal. O evento foi realizado no IABC (Instituto Adventista Brasil Central) e contou com 300 pastores aproximadamente.

Em frente a sede da UCOB, em Brasília
Nesse evento oferecemos a seguinte coleção:Semana da Criação, Primórdios Criacionistas da Educação Adventista no Brasil e Relatos da Criação nas Edições Católicas da Bíblia, todos escritos por Ruy Vieira. Com diferentes argumentos em favor do modelo criacionista das origens da Terra e do ser humano. São três recursos complementários à lição da Escola Sabatina, além de fontes de aprofundamento na controvérsia criçãoxevolução, tão patente nos meios de comunicação atualmente. Além disso, equipam os pastores na divulgação do Criacionismo em suas igrejas, já que a IASD vai enfatizar esse assunto entre 2013-2014.

A distribuição dos livros foi possível graças a um convite do pastor Elder Roger, presidente da UCOB, estendido a nós. Os presidentes dos cinco campos, “incentivaram” seus pastores a adquirirem o material, comprando ainda coleções adicionais para possíveis interessados. No total, foram entregues mais de 300 livros que certamente ajudarão os pastores em sua nobre tarefa: pregar, como Paulo, a mensagem de que existe um Criador (veja Atos 17:24-27). Além disso, a própria SCB foi divulgada para um público formador de opinião em todo o Centro Oeste, podendo gerar interesses futuros em mais literatura e eventos.

Durante toda a campanha foram vendidos 815 livros da SCB, sendo 561 deles de conteúdo criacionista. Creio que nosso sucesso esteve relacionado à bênção de Deus e a nossa capacidade de mudar de planos na hora certa. Trabalhamos certos de que estávamos exatamente aonde o Senhor queria que estivéssemos. Além do tema da lição da Escola Sabatina sobre as origens, tivemos outras evidências como o apoio da União Centro Oeste Brasileira e de seus campos, o apoio dos pastores distritais e líderes das igrejas visitadas, a decisão histórica da Divisão Sul Americana de criar o Consórcio Criacionista Adventista justamente nesse período. Cremos que fomos guiados por Deus em acompanhar a ênfase atual da Igreja Adventista sobre o Criacionismo Bíblico. Mas isso não anulou os desafios e dificuldades. Depois de trabalhar quase dois meses, ficou difícil vender livros nos lares. Oramos e pensamos mudar de estratégia. Decidimos visitar o concílio de pastores da UCOB e fazer palestras somente nas igrejas centrais, convidando o distrito. Pela fé, enviamos 300 livros para o concílio através de um pastor e viajamos de moto cerca de quatro horas, passando dois dias no local. No primeiro dia trabalhamos até a meia noite.Os campos facilitaram o desconto em folha de pagamento para os pastores interessados. Vendemos mais de 8.000,00 reais. No retorno levamos chuva por todo o percurso de Anápolis, em Goiás, até Itapoã, onde estávamos hospedados. Nas igrejas centrais, fizemos boas vendas, o que completou o alvo que tínhamos proposto.

Nesse ínterim, participamos do Encontro de Universitários da Associação Planalto Central com a presença dos doutores Rodrigo Silva, Nahor Neves de Souza Jr., Wellington Silva e do jornalista Michelson Borges.O evento foi realizado na Igreja Central de Taguatinga Norte, no dia 02 de fevereiro. Na ocasião dialogamos com Michelson Borges sobre nossa iniciativa. Com um sorriso no rosto, ele nos chamou de “colportores criacionistas”. O Dr. NahorJr. ficou muito surpreso e contente com os resultados, dizendo que nosso trabalho foi “um milagre, pois ninguém se interessa por esse tipo de livros, nem em nosso meio.”

Realmente concordamos com o Dr. Nahor. Nosso trabalho foi um milagre de Deus. Para ilustrar a veracidade dessa afirmação, citamos apenas dois exemplos. Na última apresentação que fizemos (dia 20 de fevereiro) na Igreja Central de Brasília, em poucos minutos incentivamos os irmãos distribuírem livros criacionistas, pois vários já haviam adquirido livros no domingo anterior, quando foi realizada a palestra. Na saída, várias pessoas compraram nossa literatura. Uma irmã foi tocada e comprou 900,00 reais de livros (A origem da vida por evolução e Semana da Criação) para distribuir. Ela se apresentou como colportora. Inicialmente me disse que compraria dez unidades. Saiu para pegar o dinheiro do banco. Ao voltar, disse que levaria 900,00 reais de livros, pois o “Senhor havida mandado” comprar essa quantidade. O mesmo ocorreu na última visita, quando uma irmã adquiriu uma caixa com 66 livros, totalizando 1.950 reais em compras. Ela nos pediu pra ajudá-la a distribuí-los, ficando apenas com a metade dos exemplares.

Estamos retornando ao seminário para continuar os estudos em teologia com muita gratidão a Deus no coração. Agradecemos também a diretoria da SCB pelo convite e o apoio do Dr. Ruy Vieira e esposa (irmã Vanda), de seu filho Rui Vieira, de Elza Jacobis (secretária da SCB), e de cada um de nossos clientes ou facilitadores nas palestras e outras apresentações. 

Ribamar Diniz
Bacharel em teologia (INTA-Brasil)
Concluinte do curso Teológico (SALT-Bolívia)

Referências:


[1] Ellen G. White, O grande conflito, edição condensada (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2012), 34.
[2] “O que Lutero e seus amigos produziam, outros divulgavam. Monges, convictos dos erros dos mosteiros, mas que não possuíam conhecimento suficiente para proclamar a Palavra de Deus, [...] vendiam os livros de Lutero e de seus amigos. Logo se espalharam pela Alemanha esses ousados colportores” (J. H. Merle D’Aubigné, Historyof the Reformation of the Sixteenth Century, v. cap. 11).
[3] Marcos T. Terreros, “A mensagem adventista e o desafio da evolução, Revista Diálogo Universitário 8:2 – 1996, 11.
[4]Ellen G. White, O Grande Conflito, ed.cond. 188.
[5] Veja a comemoração completa na Revista Adventista, maio de 2012, 8-12. 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

"Projeto Origem: Divulgando a Criação"


"...Adorai Aquele que fez" (Ap 14:7)

Em nossos dias, existe um grande número de pessoas e instituições que divulgam o Evolucionismo de Darwin, usando diversas frentes de trabalho. Embora o números daqueles que promovem o Criacionismo tenha aumentado, eles ainda são minoria. Pensando nessa diferença, desejamos compartilhar (novamente) com nossos leitores o "Projeto Origem: Divulgando a Criação", convidando aqueles que desejarem participar

Projeto Origem é uma iniciativa desse blog e de um grupo de estudantes da Universidade Adventista da Bolívia (UAB), em parceria com a Sociedade Criacionista Brasileira para divulgar o Criacionismo Bíblico. Esse projeto é coordenado por Josimar Souza e Ribamar Diniz (estudantes de teologia da UAB), que atualmente o lideram em Brasília e no Distrito Federal. O Projeto soma-se modestamente a outros esforços da Igreja Adventista do Sétimo Dia em sua ênfase atual na divulgação da criação.Esses esforços incluem (a nível mundial) a lição da Escola Sabatina “origens” e no Brasil a criação do Consórcio Criacionista Adventista, que mediará eventos, publicações e pesquisas na área. 

O Projeto abarca duas atividades principais: a apresentação de palestras em igrejas e escolas e a subsequente distribuição de livros criacionistas. Somente em Brasília, já foram realizadas 12 palestras e distribuídos mais de 600 livros. Nesse aspecto, estamos buscando parcerias individuais e institucionais para distribuir mais literatura. Durante o ano de 2013 pretendemos receber o apoio de pessoas/instituições interessadas em colaborar com idéias, recursos, etc. Aqueles que desejarem receber mais informação específica sobre como participar, podem escrever para o e-mail ribamardiniz@hotmail.com. Esperamos que mais pessoas decidam repetir a mensagem do primeiro anjo do Apocalipse, escrito acima.  
 
Que Deus abençoe cada um de vocês! 
   
Ribamar Diniz
Bacharel em Teologia (INTA-Brasil)
Concluinte do curso Teológico (SALT-Bolívia)

A Igreja Adventista do Sétimo Dia surgiu do fervor religioso do século 19


Nota do Editor: Este é o primeiro de uma série de artigos históricos publicados este ano em que se tem o aniversário de 150 anos da Igreja Adventista do Sétimo dia.

Quando o pregador batista William Miller disse que Jesus estaria voltando em 22 de outubro de 1844, muitos americanos não ficaram apenas surpresos de que ele havia estabelecido uma data. A noção de que Cristo estaria retornando literalmente já era em si uma ideia radical.



No século 19, a maioria das igrejas estabelecidas pregava que a Segunda Vinda era mais mito do que realidade e conceito mais humano do que divino. Os líderes religiosos ensinavam uma metafórica “segunda vinda” simbolizando a ascensão de uma nova geração temente a Deus, socialmente responsável.

Mas a crença dos mileritas numa Segunda Vinda literal--juntamente com novos entendimentos de profecias--o sábado do sétimo dia e o estado dos mortos—se provariam fundamentais. Estas doutrinas centrais iriam ancorar o movimento do Advento dos primeiros tempos em meio a um clima de turbulência religiosa.

O nordeste dos EUA no início do século 19 era um nascedouro de avivamentos. O chamado Segundo Grande Despertamento inflamava movimentos como os dos shakers, mórmons, os precursores das Testemunhas de Jeová, os mileritas e uma série de ramificações excêntricas. Na verdade, a região ao norte de Nova York era apelidada de “o distrito queimado”, referindo-se ao fato de que os evangelistas tinham esgotado o suprimento de pessoas não-convertidas na região.

Nesse clima, os mileritas enfrentaram o grande desapontamento, quando o grupo em grande expectativa, mas em vão, esperou pelo retorno de Cristo. Com aquilo que o historiador adventista George Knight chama de “certeza matemática de sua fé” esmagada, muitos mileritas abandonaram o movimento.

Os que permaneceram ficaram divididos quanto ao significado de 22 de outubro. Alguns alegavam que a data era totalmente falsa. Outros sustentavam que Cristo havia retornado, mas apenas num sentido espiritual, ilusório. Um grupo final--os futuros líderes dos adventistas do sétimo dia dos primeiros tempos--estava convencido de que a data estava certa, mas o evento era errado.

Revigorados por esta possibilidade, reagruparam-se e voltaram à Escritura, determinados a descobrir a verdade. O que concluíram é que ao invés de retornar à Terra em 22 de outubro, Jesus começou a última fase de Seu ministério expiatório no santuário celestial.

Uma jovem metodista, chamada Ellen Harmon (mais tarde White), deu credibilidade profética a essa interpretação. Sua visão de dezembro de 1844 de um “caminho estreito e apertado” para o céu confirmou que a profecia tinha de fato sido cumprida em 22 de outubro e galvanizou o que seria o enfoque central da denominação em Cristo.



O historiador adventista David Trim impressiona-se com a habilidade dos mileritas transcenderem de uma mensagem inicial “espetacularmente errada”. Enquanto, diz ele, é verdade que os movimentos apocalípticos muitas vezes surpreendentemente mantêm alguns de seus seguidores, mesmo quando suas ideias são “claramente refutadas”, estas “não são o tipo de pessoas que seguem em frente para fundar uma Igreja muito bem sucedida. Que os adventistas fizeram isso não prova que Deus está do seu lado, mas que você tem líderes inteligentes e racionais”.

Talvez o mais significativo é a crença da Igreja Adventista de que Deus estava orquestrando os eventos, Trim diz. “Creio que os primeiros adventistas tinham um forte chamado do Espírito Santo. É terrivelmente antiquado, mas acredito que a nossa Igreja foi chamada à existência naquele momento para um propósito”, diz ele.

Também demonstraram um profundo anseio pela verdade bíblica, diz ele. “Isto é o que os sustenta quando todos os outros ex-mileritas estão indo para roteiros excêntricos ou roteiros apenas muito da linha majoritária e cautelosos,” Trim comenta.

Para os crentes do advento originais, a chamada “verdade presente” era dinâmica. E, de fato, com as poucas centenas de adventistas observadores do sábado da década de 1840 crescendo para 3.000 em 1863, quando a Igreja Adventista do Sétimo Dia foi oficialmente estabelecida, a sua compreensão doutrinal não sofreu alterações menos marcantes.

Logo no início, pioneiros como Tiago White foram fervorosos em sua chamada para “sair de Babilônia”. A princípio, era uma mensagem para deixar a religião organizada e voltar para a simplicidade do evangelho. Isso não surpreende historiadores religiosos, que observaram que a cada poucas gerações, as pessoas se sentem compelidas a voltar para os fundamentos da sua fé. Na verdade, esta tendência estimulou o Segundo Grande Despertamento.

Mas o que é surpreendente, Trim diz, é a reversão que White lidera na medida em que o movimento se expande. Em 1859, Tiago passou a acreditar que o chamado para “sair de Babilônia”, na verdade significava a intenção de deixar a desorganização e aceitar a estrutura de Igreja.



“Isto, obviamente, se desenvolve sobre o fato de que, em última análise, Babilônia vem de Babel--ou confusão--e White diz que o chamado para sair de Babilônia é realmente deixar toda essa caótica corrente religiosa incrivelmente emocionante e fervorosa para entrar em algo um pouco mais organizado. Então o sentido de 'sair de Babilônia' se transformou e completamente foi revertido em sua cabeça”, acentua Trim.

Mas ao avançarem em direção da estruturação da Igreja, os primeiros adventistas não perderam o seu zelo inicial. Em vez disso, foram capazes de criar um equilíbrio entre o radicalismo que permeava grande parte da expressão religiosa de meados dos anos 1800 e do conservadorismo que se seguiria. É um equilíbrio que a Igreja Adventista mantém ainda hoje, Trim diz, e que encontra as suas raízes na tensão de longa data entre espírito e ordem, que remonta à Igreja medieval dos primeiros tempos.

“Você tem que ter o espírito porque a ordem se torna estável e ossificada e hierárquica, mas você tem que ter a ordem, porque o espírito se torna caótico e auto-destrutivo”, diz ele.

A pioneira Ellen White da Igreja Adventista foi crucial na preservação desse equilíbrio. Através de seu dom profético, Trim diz que White estava idealmente situada para temperar disputas inevitáveis ​​entre os líderes adventistas dos primeiros tempos, como seu marido, Tiago, José Bates, Urias Smith, João Nevins Andrews, Jorge Butler e outros. Todos eles eram indivíduos “de incrível alta potência e motivação” personalidades necessárias para impulsionar um movimento localizado que veio se tornar uma Igreja global, diz ele.

Enquanto alguns estudantes de história da Igreja podem achar “desconcertante” a tensão entre os líderes centrais, Trim argumenta que o movimento do Advento nos seus primórdios é singular no que permaneceu unido em meio a um clima onde, na sua maioria, os grupos religiosos tendiam a se dividir, seguir um líder carismático, ou dissolver-se completamente. Apesar de desacordos, os adventistas finalmente se firmaram por detrás da verdade bíblica alcançada através de oração e estudo da Bíblia, ou revelada através de profecia.

“Aqueles homens são totalmente convencidos de que [Ellen White] é a mensageira de Deus. Se ela diz: “Foi-me mostrado isso”, eles aceitam, mesmo que, inicialmente, não gostem”, diz Trim.

“Eles são muito prontos para o debate, e fazem isso em termos muito diretos, mas também são muito rápidos em perdoar, e não guardam rancor”, Trim diz. “Eles têm uma abertura que nos faria bem copiar.”



Os adventistas modernos poderiam achar os pioneiros adventistas peculiares. Alguns não criam na Trindade ou na personalidade do Espírito Santo, e pensavam que Cristo era um ser criado. Muitos observavam sábado de 6 da tarde da sexta-feira às 6 da tarde do sábado, independentemente do tempo real do pôr do sol. Eles também não tinham escrúpulos quanto a comer carnes imundas. Tudo isso, porém, iria mudar nas próximas décadas.

O que os adventistas de hoje provavelmente iriam reconhecer em seus antepassados é a convicção. No sábado, segunda vinda, santuário, entre outras crenças fundamentais, os pioneiros adventistas criam ter descoberto o que Trim chama de uma “chave” para desbloquear a totalidade da verdade bíblica.

“Eles percebem que essas doutrinas estão todas dizendo a mesma coisa a respeito de Deus, elas estão todas apontando na mesma direção, e assim os adventistas dos primeiros tempos se sentem compelidos a bater-se por elas. “Esta preocupação com a verdade é inspiradora”, aduz ele.


Fonte: ANN 

A Igreja Católica e a ameaça dos três poderes


No dia 11 de fevereiro de 2013, uma notícia chamou a atenção do mundo inteiro: o anúncio da renúncia do papa Bento XVI. Ela foi recebida por uma boa parte da opinião pública com uma dose de surpresa. Isso porque nada semelhante aconteceu em 700 anos. A inesperada abdicação do pontificado por Joseph Ratzinger motivou uma série de especulações por parte da imprensa mundial. Ao ler alguns artigos, pude perceber que a Igreja Católica se viu (pelo menos Bento XVI) diante das ameaças corrosivas dos três poderes que praticamente movem as macroestruturas mundiais: sexo, poder e dinheiro.

Em relação ao sexo, a igreja por muito tempo tenta esconder os escândalos de pedofilia dos padres nos países em que a Sé Católica atua. Apesar das tentativas de Ratzinger de investigar por meio de inquérito oficial os escândalos de abusos sexuais, segundo a agência de notícia Reuters, isso se demonstrou insuficiente. De acordo com o artigo publicado no site do jornal Valor Econômico, acordos e julgamentos nos casos de abusos sexuais custaram bilhões de dólares e levaram algumas dioceses à falência. E mais ações desse tipo estão pendentes. Apesar de sua reputação como teólogo, o que parece é que ele se viu impotente diante do que conscientemente deveria fazer, porém, sem força política para poder fazê-lo.
 
Já em relação ao poder, fica claro que nos corredores do Vaticano havia uma constante pressão sobre Bento XVI vinda de cardeais que não se adaptaram à maneira de Ratzinger de conduzir a administração da Igreja. Segundo o articulista Gabriel Gomes da revista Carta Capital, as disputas pelo poder ficaram evidentes no escândalo do mordomo que cuidava do Papa. Ele roubou documentos sigilosos que deixavam claro o jogo de poder no Vaticano e os divulgou para a imprensa. O que parece é que ele não agiu sozinho, dando a entender, portanto, que alguém mais estava interessado em manchar a administração do representante maior da igreja Católica. Ratzinger se viu sem chão político para conduzir seu mandato. A pressão política se mostrou mais forte.

Falando em poder econômico, parece também que Ratzinger se viu pressionado com os crescentes resultados financeiros negativos no balancete da Igreja. O Banco do Vaticano diante da perda de receitas se viu obrigado a fechar os caixas eletrônicos e proibiu as bilheterias e lojas do Museu de aceitarem cartões de débito e crédito como pagamento dos visitantes, segundo Carol Matlack, em Valor Econômico. Como se não bastasse, foi descoberta, em 2010, uma rede de lavagem de dinheiro liderada por Ettore Gotti Tedeschi, então presidente dessa instituição financeira, que custou aos cofres do banco 30,8 milhões de dólares. Se o dinheiro diminui, as relações enfraquecem. Foi o que ocorreu com Bento XVI.

Diante disso, o que se pode esperar do novo líder que a Igreja Católica elegerá é alguém que saiba lidar com as finanças, com o poder e a vida sexual dos padres. Além do mais, ele terá que efetuar duras reformas no Vaticano e, se possível, até mesmo na tradição da Igreja. Portanto, o próximo líder católico terá que conduzir a Igreja para grandes mudanças que podem se estender até às relações que a Igreja mantém com as diversas instituições políticas e religiosas mundiais.
 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Projeto quer tornar Clube de Desbravadores atividade educativa


Até o final do ano deve ser aprovado Projeto de Lei que reconhece as atividades do Clube de Desbravadores como método complementar de educação no País. A previsão é do autor do projeto, o deputado federal gaúcho Ronaldo Nogueira (PTB), em entrevista à ASN – Agência Adventista Sul-Americana de Notícias.

Nogueira explica que o fato de os clubes trabalharem com uma formação moral e de importante orientação aos adolescentes e jovens em várias áreas de conhecimento humano os credencia como atividade educacional complementar. O teor da proposta justifica a aprovação pelo fato de que “os desbravadores trabalham em equipe, onde são incentivados a serem úteis e prestativos à comunidade. Como exemplo, podem desde prestar socorro em calamidades até participar ativamente de campanhas comunitárias para ajudar pessoas carentes. Em tudo o que fazem  são  orientados a  desenvolver  o  amor a Deus e à Pátria.  A relevância social do movimento é inquestionável”. O Projeto de Lei passa por comissões técnicas, como a relacionada com a educação e cultura, e posteriormente estará pronto para ser votado.

Impacto – O exército de desbravadores é forte e o clube é uma das instituições adventistas que tem dado reconhecida contribuição para ocupar crianças e adolescentes com atividades sadias. No ano passado, a Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia (responsável por coordenar a Igreja em oito países sul-americanos) determinou a criação um departamento específico para cuidar dessa área com um diretor exclusivo para a função. O número de desbravadores ultrapassa a casa dos 180 mil no território sul-americano e esse grupo está dividido em 7.844 clubes. Em 2014, um acampamento chamado Campori vai reunir mais de 30 mil desbravadores em um só lugar. 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Testemunho adventista no Carnaval ganha destaque na mídia nacional

No período de Carnaval, as festividades tradicionais ocupam a maior parte do tempo dos meios de comunicação, mas há exceções. Em alguns veículos de comunicação, os grupos que não participam desses festejos também são destaque. Nos últimos dias, duas reportagens ilustraram bem isso.


A primeira delas foi uma notícia no Portal G1 sobre jovens adventistas que, há vários anos, trocam a folia carnavalesca por um retiro espiritual. Segundo trecho da reportagem, “o pastor Anderson de Oliveira Santos explica que os retiros viraram uma tradição dos adventistas. “Já é uma tradição que tem mais de 50 anos. A gente sempre procura locais mais afastados, onde tem natureza e verde”, afirma o pastor. Segundo ele, o encontro é feito para estreitar os relacionamentos. ´Muitos procuram um espaço para um assunto mais direcionado, para falar sobre o amor a Deus´, afirma o pastor Anderson.

Vida saudável – Outro destaque foi reportagem veiculada no último sábado, dia 09, pelo Jornal da Band, telejornal nacional da TV Bandeirantes. Em reportagem sobre spas que ficam lotados no Carnaval, a ênfase foi na história de uma família que foi até a Clínica Adventista Vida Natural, localizada em São Roque, perto de São Paulo, para participar de um programa de saúde integral oferecido pela instituição mantida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Uma das produtoras responsável pela reportagem gostou tanto da pauta que já espera mostrar uma outra iniciativa no feriado de Páscoa. “Esse tipo de matéria jornalística reforça a importância do trabalho realizado pelos adventistas com relação a um estilo de vida saudável em oposição aos excessos de festas como o Carnaval”, comenta o pastor Marcos Bomfim, diretor da área de Saúde para oito países sul-americanos.
Fonte: [Equipe ASN, Felipe Lemos]

Renúncia do Papa Bento XVI surpreende católicos do mundo

Em reunião com cardeais, Pontífice diz que suas forças 'não são mais adequadas' para o exercício do cargo. Vaticano defende a decisão.

Jornais do mundo todo espelham a dúvida de mais de um bilhão de católicos: o que muda na Igreja com o afastamento de Joseph Ratzinger?


A Igreja é um pilar de firmeza e fé há mais de 2 mil anos e tem suportado muitas crises e atravessado muitas guerras. O período atual é de muita turbulência e isso se reflete no comportamento dos cardeais, dos chefes da Igreja e, sobretudo, do Papa.

Foi um susto e foi um choque, mas o Vaticano defende a decisão de Bento XVI. Agora começa uma nova etapa na cúpula da Igreja Católica, uma fase de discussões internas e uma sutil disputa pelo poder.

Na Itália, os católicos ainda estão chocados com a renúncia do Papa. Muitos ficaram contemplando a janela do apartamento de Bento XVI com vistas para a Praça São Pedro na esperança de que ele pudesse aparecer. Um pequeno grupo se reuniu para cantar em homenagem ao Papa. As pessoas levaram faixas com frases de apoio à decisão do Pontífice.

Nos restaurantes, os clientes não desgrudam do noticiário. Um comerciante afirma todos os domingos vai ao Vaticano só para ouvir Bento XVI e ser abençoado por ele. Um aposentado diz que reza para que o Papa não esteja doente.

Na segunda (11), Bento XVI surpreendeu os católicos do mundo inteiro. Anunciou a decisão em latim, em uma reunião do conselho de cardeais. “Queridos irmãos, convoquei vocês para comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter repetidamente reexaminado minha consciência perante Deus, cheguei à certeza de que minhas forças, devido a minha idade avançada, não são mais adequadas para o exercício do ministério de Pedro”, anunciou.

O Papa disse também que, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças, é necessário vigor do corpo e do espírito, e que nos últimos meses ele sentiu que suas forças se deterioravam ao ponto de ter que reconhecer a incapacidade de cumprir o trabalho que lhe foi confiado. Bento XVI falou que por essa razão e ciente da gravidade da renúncia, ele deixava o cargo. Disse ainda que, a partir do dia 28 de fevereiro, às 20h pelo horário de Roma, seu lugar estará vago.

Seu irmão, Georg Ratzinger, contou aos jornais alemães que o irmão quer repouso nos seus últimos anos, e que o seu médico já o havia aconselhado a não viajar para fora da Europa.

O Vaticano fez questão de apresentar a notícia com um ar de normalidade. Seu porta-voz, Federico Lombardi, disse que os papas têm o direito e até o dever de renunciar nesses casos. Para Lombardi, foi uma decisão “de grande coragem”.

Para os historiadores, o número de Papas que renunciaram é polêmico. Entre os casos mais notáveis, Bento IX deixou o cargo em 1045 e Celestino V, em 1294, cinco meses depois de eleito. O último foi Gregório XII, em 1415.

Até 28 de fevereiro, o Papa Ratzinger segue no comando da Igreja Católica. Em 1º de março, todas as autoridades da cúpula da igreja serão destituídas. Começa então o período da Sé Vacante, entre a morte ou renuncia de um Papa e a escolha do sucessor. O conclave, a reunião que escolhe o Papa, deverá ser aberto ainda em março. Só os cardeais com menos de 80 anos poderão votar. Atualmente o colégio de eleitores tem 117 cardeais, entre eles cinco brasileiros.

Vai ser uma situação inédita na Era Moderna. Na prática, um ex-Papa nunca deixa de ser Papa. Portanto, o mundo moderno vai conviver com dois: um, sem poder, que se retira em clausura para meditar; e o outro que será eleito até a Páscoa, no dia 31 de março. Ele é quem vai comandar a Igreja Católica.

Foi um papado de contestações, rigor e desafios, em um instante crítico da historia das religiões. Bento XVI já dava sinais de que estava sem forças. Até o último dia de fevereiro, permanece no comando e nomeia novos cardeais. Depois, o cardeal Ratzinger se retira do trono de Pedro para viver na clausura.

O mundo passará, então, a conviver com dois papas -- um deles o que será eleito depois da Páscoa. Vaticanistas afirmam que o cardeal Ratzinger deverá ter papel ativo na escolha do sucessor.

Fonte: G1

Esperança para as grandes cidades II

Como a igreja pode participar


1. Encontros de empresários, empreendedores e profissionais liberais

Em seus encontros, os empresários podem elaborar planos para influenciar outros, através de sua rede de contatos, a se envolverem no investimento em projetos evangelísticos nas grandes cidades.

2. Campanhas locais para compra de terrenos, construção de novos templos e plantio de novas igrejas

Cada Associação ou Missão organizará suas campanhas locais, com projetos desafiadores e definidos, para que os membros possam colaborar.

3. Grandes igrejas urbanas dividindo-se para plantar novas congregações em regiões desafiadoras.

Em regiões de alto pode aquisitivo ou aparentemente difíceis para evangelização pública, o trabalho é demorado. Por isso, um núcleo de irmãos precisa aceitar o desafio de sair de sua igreja-mãe e plantar uma nova igreja. A partir do momento em que já existe um grupo de membros selecionado e um bom local de reuniões, torna-se mais fácil atrair as pessoas da região.

4. Adventistas testemunhando e evangelizando amigos de seu mesmo nível social e profissional

Pessoas que têm afinidades se entendem melhor e assim criam um clima de aceitação e abertura, além de conhecerem as melhores abordagens para apresentar nossa esperança. Não podemos perder as oportunidades que essas afinidades sociais ou profissionais oferecem.

5. Grupos de membros abrindo igrejas nos bairros ondem vivem.

Muitos de nossos membros viajam desde seus bairros, onde não há igreja estabelecida, até um local em que possam congregar. Essa é uma realidade comum nos grandes centros. Precisamos despertar em nossos irmãos o desejo de plantar uma igreja próximo de sua casa.

6. Tornar a igreja relevante e útil à comunidade onde está situada

Existem muitas carências e necessidades na comunidade em que a igreja está inserida, que podem ser facilmente atendidas por pastores e membros. À medida que os ajudamos e demostramos amor e interesse genuínos, abrimos as portas para que venham nos visitar e se interessem pela mensagem. Podem ser realizados projetos de melhorias na região onde a igreja está inserida ou será plantada, cursos profissionalizantes em áreas mais carentes, projetos de saúde, grupos de terapia familiar, entre outros. A lista pode ser grande e criativa. O papel da Ação Solidária Adventista dentro dessas movimentações deverá ser fundamental.

7. Manter a igreja aberta diariamente.

Muitas vezes, quando as pessoas mais precisam ou estão disponíveis, nossas igrejas estão fechadas. Temos horários de cultos adaptados a nossa cultura e realidade. Mas, porque não manter a igreja aberta todos os dias, tornando-a acessível às pessoas no momento em que desejarem um lugar de paz, refúgio e apoio? Suas portas podem estar abertas para projetos sociais, cultos, aconselhamento, ou simplesmente como um lugar para meditação pessoal. Voluntários, profissionais liberarias,donas de casa, aposentados ou líderes locais podem ser revezar no atendimento diário.

8. Informar sobre os serviços da igreja emnossos impressos e meios de comunicação.

Cada boletim de igreja, pequeno jornal, revista de circulação externa ou outro material missionário, pode ter um espaço para informar a comunidade sobre as diferentes atividades que a igreja oferece. O mesmo pode acontecer com nossos programas de rádio e TV, ou mesmo sites e redes sociais voltados especialmente ao público externo.

Fonte: Panfleto Esperança para as grandes cidades da Divisão Sul-Americana

Esperança para as grandes cidades I

Projeto mundial


O projeto de evangelismo com ênfase nas grandes cidades é uma iniciativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia e leva em conta a necessidade de se alcançar mais da metade da população do planeta que vive em cidades com mais de 200 mil habitantes.
No mundo, as iniciativas abrangem ações em pelo menos 650 grandes cidades, entre elas Nova York, uma das metrópoles em que a Associação Geral concentrará seus esforços evangelísticos.

Na Américo do Sul, a capital Argentina, Buenos Aires, será uma das prioridades da Divisão Sul-Americana. Mas a ideia é que o projeto alcance outras 79 grandes cidades de oito países sul-americanos (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia, Peru e Equador), as quais as Associações e Missões definirão em suas regiões.

A ênfase nas grandes cidades não elimina nem substitui o trabalho de evangelização de pequenas e [médias] cidades, ou mesmo locais ainda sem qualquer presença adventista.

Trata-se de uma frente com dois objetivos bem claros. O primeiro deles é que a Igreja Adventista do Sétimo Dia marque presença sólida em locais de grandes conglomerados urbanos onde vivem milhões de pessoas que precisam ouvir a mensagem de salvação. Nesses pontos estratégicos, é fundamental que os adventistas tenham grande visibilidades por meio de seus ministérios.

O outro objetivo do evangelismo com ênfase nas grandes cidades é avançar de maneira significativa na ordem dada por Cristo para se alcançar toda a nação, tribo, língua e povos com o evangelho eterno. E nosso entendimento é de que isso tem a ver com a atuação em locais onde a maioria das pessoas trabalha e mora. O envolvimento de todos é fundamental desde pastores e membros de igrejas para que muitos possam ser impressionados pela ação do Espírito Santo.

O projeto, com todas suas especificações, pode ser conhecido em detalhes no endereço http://portaladventista.org/grandescidades/

Fonte: Panfleto Esperança para as grandes cidades da Divisão Sul-Americana

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Documento sobre estilo de vida cristão disponível na web


Os adventistas do sétimo dia na América do Sul possuem agora uma declaração unificada sobre comportamento cristão disponível na web, especificamente no site chamado Reavivamento e Reforma. O documento votado no final do ano passado é intitulado Estilo de Vida e Conduta Cristã e foi aprovado pelos delegados da Comissão Diretiva que representam oito países sul-americanos. O material está sendo distribuído a todas as congregações adventistas em formato de texto e através de um vídeo em que é feita, por parte de líderes adventistas, a leitura de todo o conteúdo.


O objetivo do documento é reafirmar a crença bíblica defendida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia quanto ao comportamento de um cristão diante de diferentes situações da sua vida cotidiana como recreação, mídia, vestuário, sexualidade, joias, ornamentos e saúde. A ideia do documento não é substituir a Bíblia e nem criar novas normas.

A intenção foi resumir, em uma linguagem simples, clara e objetiva, o que Deus estabeleceu em Sua Palavra sobre esses temas no contexto da misericórdia e da graça cristãs. Trata-se de um material que reúne em um só lugar várias declarações que refletem o pensamento adventista sobre o assunto. Como o próprio documento diz, “as recomendações apresentadas neste documento não devem ser usadas como elemento de crítica ou julgamento de outros, mas como apoio para a vida pessoal”.

Fonte: [Equipe ASN, Felipe Lemos]

No Brasil, adventistas coordenam coleta de sangue seguindo-se à tragédia da boate Kiss

Jovens adventistas no Brasil se reuniram esta semana para doar sangue seguindo-se ao maior incêndio do mundo numa boate em mais de uma década.


Um incêndio numa casa noturna no centro de Santa Maria, RS, matou pelo menos 245 pessoas esta semana e causou centenas de feridos, deixando hospitais da área numa grande luta para re-estocarem seus bancos de sangue. 

Pelo menos 245 pessoas morreram e cerca de 200 ficaram feridas em 27 de janeiro, quando uma exibição de pirotecnia de uma banda musical provocou chamas no material de isolamento do teto do clube no centro de Santa Maria, RS, lançando labaredas e fumaça tóxica em meio à multidão em pânico.

Ao serem os hospitais locais inundados por vítimas do sinistro, a equipe médica recorreu ao programa dos adventistas sul-americanos ‘Vida Por Vidas’ de doação de sangue. A denominação é conhecida por operar grandes campanhas de doação de sangue, especialmente no Brasil, onde autoridades de saúde estimam que o projeto contribui anualmente com 3,5 milhões de sacos de sangue.

Os doadores de sangue reuniram-se na manhã de domingo na Igreja Adventista Central em Santa Maria e imediatamente dirigiram-se para o Centro de Doação de Sangue da cidade, disse o coordenador do ‘Vida por Vidas’, Adriano Luz.

Enquanto isso, membros da equipe médica adventista atuavam como voluntários em hospitais locais, entre eles a Dra. Jocemara Fernandes, que recebeu uma chamada de emergência para ajudar as vítimas na madrugada de domingo.

"A cena de horror e desespero que testemunhei foi sem precedentes na minha experiência", disse Fernandes. Ela havia trabalhado numa sala de emergência local por mais de uma década.

Fernandes atendeu a pelo menos 15 vítimas entre 4 a 7 da manhã de domingo. "A maioria das pessoas teve problemas relacionados com a inalação de fumaça", disse ela.

Outra jovem vítima sofreu queimaduras de segundo grau e dificuldade para respirar, disse Fernandes. A maioria das vítimas tinha menos de 30 anos de idade. "O que podemos fazer agora é orar pelos feridos e pelas famílias enlutadas para que Deus as auxilie", disse ela.

O prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer, decretou um período de luto de 30 dias, e as autoridades locais continuam a investigar a causa do incêndio.

‘Vida por Vidas’ foi lançado em 2006 e é supervisionado por jovens adventistas brasileiros.

Fonte: ANN