segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O que nos lembra o Natal

Para muitos, o Natal lembra presentes, panetone, perú e nada mais. Para os mais egoístas, o Natal recorda maiores vendas, maiores oportunidades. Para os mais sentimentais, essa data evoca renovação e melhores relacionamentos. Para os caridosos, 25 de dezembro é uma chance de dividir o pão, brinquedos, roupas, etc. Para uns é dia de gozo; para outros de tristeza. Mas, para o povo de Deus, o que deve lembrar o nascimento de Jesus Cristo? A Bíblia tem a resposta. Embora as Escrituras não revelem a data em que Jesus nasceu, valorizam muito esse evento:

Há 2.000 anos aproximadamente, uma estrela brilhou em Belém. Essa estrela anunciava a chegada do Messias, pois a profecia previu: “Uma estrela procederá de Jacó... e dominará Um de Jacó” (Números 24:17, Almeida Revista e Corrigida).
O Natal lembra, primeiramente, o cumprimento da promessa do Pai, de enviar o Messias para libertar seu povo.

Dois milênios atrás, o anjo Gabriel anunciou a Maria: “E eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus” (Lucas 2:31).Gabriel foi o mensageiro de boas novas para o mundo, pois Jesus nasceu para salvar o seu povo dos seus pecados. 
O Natal lembra, em segundo lugar, o evangelho, pois Jesus pode salvar totalmente a todos aqueles que o aceitarem (Romanos 1:16). Ele veio reconciliar a humanidade com Deus, pois o pecado os havia separado.  

Nessa época um anjo do Senhor explicou a José que sua esposa conceberia “um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel” que traduzido é: Deus conosco (Mateus 1:23). Esse anjo profetizou a vinda do próprio Deus para morar com seus filhos. A Divindade veio habitar na terra, para recriar seus filhos à Sua imagem.
O Natal lembra, então, a encarnação e amor de Deus por seus filhos, por que Ele se tornou um de nós. 

Finalmente, nesse tempo, “uma multidão dos exércitos celestiais, [surgiu] louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!” (Lucas 2:13-14). Essa multidão, privilegiada, proclamou o nascimento do “Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:11).       
O Natal, em último lugar, lembra nossa missão, pois também somos privilegiados em apresentar Jesus como a única esperança de salvação para todos os povos.

Ribamar Diniz
Bacharel em Teologia, estudante do SALT-Bolívia e Editor da Revista Doxa

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